Porta-voz fala sobre concurso PRF 2020 e das atividades policiais

Está se preparando para o concurso PRF? Confira essa entrevista exclusiva com o porta-voz da PRF do Rio de Janeiro, José Hélio.

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Publicado em:02/07/2020 às 11:00
Atualizado em:02/07/2020 às 11:00

Efetivo no Rio também sofre com déficit de pessoal


O porta-voz da PRF no Rio de Janeiro também comentou sobre o efetivo no estado. Segundo ele, a turma formada recentemente também contou com policiais para a região.
 

"A gente recebeu novos policiais nessa última turma do curso de formação. Se não me engano, foi em torno de 20 policiais, e nessa turma que vai começar agora, o CFP também deve trazer novos agentes aqui para o Rio. No entanto, mesmo assim ainda está longe do ideal."


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Hélio comenta que mesmo o Rio de Janeiro tendo recebido policiais no concurso em andamento ainda não é o suficiente para suprir o déficit. A carência aumentou bastante nos últimos anos, diz o porta-voz.
 

"O Rio de Janeiro tem umas certas peculiaridades em relação a violência; o tráfego de veículos aqui é muito grande. Já estive em outras regionais, a gente sempre conversa, atua em outros estados e aqui tem uma diferença, por isso, precisamos de um efetivo maior aqui no Rio."


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O representante da PRF disse que a direção-geral entende essa necessidade e geralmente atende demandas da superintendência em questões de operações, em questões de remoções, mas os outros estados também tem suas necessidades.

Dessa forma, ele explica que o Rio acaba sendo uma porta de entrada, no entanto, ele entende a prioridade na região de fronteira.
 

"A PRF tem essa questão da gente viajar o país em operações, em cursos, capacitações. Isso, na verdade, até incentiva quem está entrando na instituição a querer buscar novos caminhos."


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PRF tem uma gama de atribuições, diz porta-voz


O concurso PRF exige graduação em qualquer área, sem a necessidade de um curso específico. Isso possibilita que pessoas especializadas em várias áreas possam ingressar na corporação e ocupar diferentes cargos.
 

"Aqui você tem uma gama de atribuições. Eu mesmo sou formado em jornalismo, atuo na área de comunicação, mas tenho colegas nas mais variadas áreas ali dentro. É muito interessante isso aqui no Rio de Janeiro."


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José Hélio cita que no Rio de Janeiro deverá ter novas vagas tanto de remoção como também oferecidas por meio de concurso público.

Ele comenta ainda que a instituição tem investido bastante em tecnologia para o uso da ferramenta de inteligência policial e cita que a PRF não é uma instituição que bate cabeça, mas tem um serviço de inteligência que tem valorizado cada vez mais o policiamento.
 

"Tivemos uma redução no número de roubos nas rodovias mais as apreensões no Brasil como um todo. É o reflexo do dia a dia do nosso trabalho, realmente é algo bastante diferenciado."


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Como é o trabalho na PRF?

 

"A gente tem desde daquele trabalho ordinário do dia a dia - trabalhar com atendimentos de acidentes, ocorrências da rotina do posto policial -, como também os grupos especializados - atividade de canil, operações aéreas aqui no Rio de Janeiro. Temos casos de colegas que acabaram de entrar na instituição que estão atuando em aeronave como operador. Temos também o motociclismo que é uma atividade histórica da PRF, somando uma série de atribuições que a gente tem. É uma gama de atividades dentro da instituição, seja administrativa ou operacional, onde o novo policial pode... claro que ele vai trabalhar primeiramente na atividade-fim, mas depois ele pode ter uma gama de atividades dentro da instituição. A PRF tem esse diferencial por ser um cargo único e a gente sente isso no nosso dia a dia, podendo atuar em diversas situações. Eu, por exemplo, atualmente estou na área de comunicação porque tenho formação, como também tenho colega que é formado em direito e está no jurídico e por aí vai. Isso é bem legal lá na nossa instituição."


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A progressão na PRF

 

O PRF tem a possibilidade de crescer dentro da função, desenvolvendo as atividades você pode ocupar um cargo de chefia. Em outras instituições o servidor tem determinada função e não consegue chegar em um cargo determinado. Já na PRF a gente não tem isso, temos essa facilidade de estar sempre atuando em diversos setores e diversas funções. A gente começa como policial, daí você vai progredindo até chegar na classe especial. Ao longo da carreira, é possível ocupar cargos de chefia independentemente se você está no topo da carreira ou não, e isso é algo muito bom, pois é variável, a gestão acaba facilitando o desenvolvimento das atividades de maneira que realmente o serviço prestado seja o ideal. O que interessa é o que está sendo prestado para a sociedade, é o resultado que está sendo entregue e a PRF mostra isso com os números de apreensões.

Geralmente as progressões vão ocorrendo por tempo de serviço. O servidor ali dentro da PRF cada vez mais vem sendo cobrado para realização de capacitações, como cursos de atualizações que fazemos anualmente, teste físico e tudo isso influencia na sua pontuação para a avaliação de desempenho.

Especial PRF

O que se aprende no curso de formação?
 

No curso o aluno tem uma gama de disciplinas. Além disso, o pessoal gosta bastante de direção, de tiro, de defesa pessoal, pois temos também essas disciplinas mais práticas, mesmo sendo bem puxado por conta da rotina. No último, foram três meses aproximadamente de duração, chega no final o pessoal já está bem cansado. 

As aulas ocorrem todos os dias inclusive, às vezes, com atividades aos sábados e domingos. Por esse motivo o policial sai pronto para ocupar qualquer tipo de função, pois os alunos passam por situações que poderão acontecer no dia a dia do serviço policial: ele entra na viatura com armamento, bem como fazer uma abordagem.


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Capacitação
 

Quando eu entrei a gente tinha uma realidade que vem mudando cada vez mais. A gestão vem entendendo a importância de que a capacitação do servidor seja no estudo e também na questão da atividade física, pois existe essa preocupação com a saúde dos policiais, naturalmente a gente passa por testes de avaliação física todo ano. Fazemos questão também do treinamento com tiro e os policiais são avaliados. Se não atingir uma nota mínima isso vai influenciar na avaliação de desempenho dele atual e refletir até mesmo na progressão de carreira tudo isso vem hoje em dia influenciando.

 

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A região da academia
 

"Os últimos cursos têm tido uma média de três meses. O aluno recebe uma bolsa auxilio de 50% da remuneração inicial, mas não pode acumular. O curso tem as suas regrinhas que são divulgadas no edital. Ele também não pode acumular com outros rendimentos, caso ele já seja servidor. Florianópolis é uma cidade super agradável, ali é uma região que tem uma universidade, moradias baratas, como os últimos cursos não foram internatos, o PRF precisa buscar uma hospedagem e ali tem uma série de opções. O pessoal acaba se unindo e alugando. Em tese, temos uma estrutura bem boa para a realização desse cursos."

 

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