Efetivo no Rio também sofre com déficit de pessoal
O porta-voz da PRF no Rio de Janeiro também comentou sobre o efetivo no estado. Segundo ele, a turma formada recentemente também contou com policiais para a região.
"A gente recebeu novos policiais nessa última turma do curso de formação. Se não me engano, foi em torno de 20 policiais, e nessa turma que vai começar agora, o CFP também deve trazer novos agentes aqui para o Rio. No entanto, mesmo assim ainda está longe do ideal."
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Hélio comenta que mesmo o Rio de Janeiro tendo recebido policiais no concurso em andamento ainda não é o suficiente para suprir o déficit. A carência aumentou bastante nos últimos anos, diz o porta-voz.
"O Rio de Janeiro tem umas certas peculiaridades em relação a violência; o tráfego de veículos aqui é muito grande. Já estive em outras regionais, a gente sempre conversa, atua em outros estados e aqui tem uma diferença, por isso, precisamos de um efetivo maior aqui no Rio."
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O representante da PRF disse que a direção-geral entende essa necessidade e geralmente atende demandas da superintendência em questões de operações, em questões de remoções, mas os outros estados também tem suas necessidades.
Dessa forma, ele explica que o Rio acaba sendo uma porta de entrada, no entanto, ele entende a prioridade na região de fronteira.
"A PRF tem essa questão da gente viajar o país em operações, em cursos, capacitações. Isso, na verdade, até incentiva quem está entrando na instituição a querer buscar novos caminhos."
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PRF tem uma gama de atribuições, diz porta-voz
O concurso PRF exige graduação em qualquer área, sem a necessidade de um curso específico. Isso possibilita que pessoas especializadas em várias áreas possam ingressar na corporação e ocupar diferentes cargos.
"Aqui você tem uma gama de atribuições. Eu mesmo sou formado em jornalismo, atuo na área de comunicação, mas tenho colegas nas mais variadas áreas ali dentro. É muito interessante isso aqui no Rio de Janeiro."
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José Hélio cita que no Rio de Janeiro deverá ter novas vagas tanto de remoção como também oferecidas por meio de concurso público.
Ele comenta ainda que a instituição tem investido bastante em tecnologia para o uso da ferramenta de inteligência policial e cita que a PRF não é uma instituição que bate cabeça, mas tem um serviço de inteligência que tem valorizado cada vez mais o policiamento.
"Tivemos uma redução no número de roubos nas rodovias mais as apreensões no Brasil como um todo. É o reflexo do dia a dia do nosso trabalho, realmente é algo bastante diferenciado."
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Como é o trabalho na PRF?
"A gente tem desde daquele trabalho ordinário do dia a dia - trabalhar com atendimentos de acidentes, ocorrências da rotina do posto policial -, como também os grupos especializados - atividade de canil, operações aéreas aqui no Rio de Janeiro. Temos casos de colegas que acabaram de entrar na instituição que estão atuando em aeronave como operador. Temos também o motociclismo que é uma atividade histórica da PRF, somando uma série de atribuições que a gente tem. É uma gama de atividades dentro da instituição, seja administrativa ou operacional, onde o novo policial pode... claro que ele vai trabalhar primeiramente na atividade-fim, mas depois ele pode ter uma gama de atividades dentro da instituição. A PRF tem esse diferencial por ser um cargo único e a gente sente isso no nosso dia a dia, podendo atuar em diversas situações. Eu, por exemplo, atualmente estou na área de comunicação porque tenho formação, como também tenho colega que é formado em direito e está no jurídico e por aí vai. Isso é bem legal lá na nossa instituição."
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