O Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), fechou acordo por reajuste e nova progressão da carreira dos técnicos-administrativos em educação (TAE's).
Conforme indicado pelo próprio MGI, o reajuste médio será de 31,2% em quatro anos, com progressão na carreira (steps), aumentando dos atuais 3,9% para 4,0% em janeiro de 2025 e 4,1% em abril de 2026.
O ministério ainda reforçou que o reajuste acumulado variará de 24,8% a 46,5%, a depender da classe e do nível da carreira.
No caso da reestruturação, o tempo de progressão foi reduzido de 18 para 12 meses, com aceleração a cada cinco anos.
A mudança na progressão permitirá que os técnicos-administrativos em educação cheguem ao topo da carreira em 15 anos.
Além da ministra Esther Dweck, a assinatura do acordo, realizado na quinta-feira, 27, também contou com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana.
De acordo com o ministro, o acordo representa uma vitória para a Educação.
"O MEC tem trabalhado sob a liderança do presidente Lula na reconstrução da Educação. E hoje aqui é a vitória de uma construção fruto do diálogo", afirmou.
O acordo assinado na quinta, 27, também beneficia os professores das instituições de ensino superior públicas.
Para os docentes, o MGI prevê a reestruturação da carreira, com ganhos médios de 9%, em janeiro de 2025, e 3,5%, em maio de 2026.
Além disso, o acordo também conta com a progressão em diversos níveis da carreira.
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Ministra e demais membros do MGI assinam acordo com representantes da Educação
(Foto: Adalberto Marques/MGI)
O Governo Federal, por meio do MGI, já assinou o reajuste dos benefícios dos servidores públicos.
O reajuste inclui o auxílio-alimentação, que foi de R$658 para R$1 mil, além do auxílio-saúde e assistência pré-escolar.
O aumento foi feito de maneira linear a todos os servidores ativos do Poder Executivo Federal, a partir de maio de 2024, com pagamento em 1º de junho.
O impacto maior foi para aqueles com as menores faixas salariais.
Na primeira metade do mês de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o investimento para a construção de dez novos campi de universidades pelo país.
Com a construção de novos campi, serão gerados 3.880 vagas em concursos da Educação para professores e técnico-administrativos.
Cabe destacar que os acordos de reajuste e progressão valerão também para os futuros aprovados nas carreiras.
Os novos campi serão construídos nas cidades de:
Cada obra custará R$60 milhões, incluindo construção e compra de equipamentos. Os campi oferecerão seis cursos cada, para 2,8 mil estudantes.
Vale destacar que, além do anúncio dos dez novos campi, Lula também já informou, em março deste ano, que o governo ainda vai investir na criação de 100 novos campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) até 2026.
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