O Governo do Estado do Rio Grande do Sul autorizou uma série de novos editais para serem publicados ao longo de 2021. Entre eles, está o concurso SPGG RS, que terá vagas para analistas.
Este será o segundo concurso na história da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, que teve sua primeira seleção em 2018.
O quantitativo previsto é de 676 vagas, sendo todas em cargos de nível superior. O edital ainda não tem previsão de publicação, mas está confirmado.
Os novos concursos RS foram anunciados na última quinta-feira, 14, pelo governador Eduardo Leite e secretários estaduais, que comunicaram uma série de medidas, incluindo uma autorização para 3.429 vagas.
Esse quantitativo será distribuído por meio de concursos em vários órgãos e pastas. O estado informa que a necessidade de garantir instrumentos voltados à renovação dos quadros levou o governo a elaborar um planejamento de longo prazo para repor servidores civis relacionados aos serviços essenciais e às áreas meio.
Pensando nisso, foi publicado este aval que prevê 3.429 vagas em concursos públicos e 259 nomeações.
"A situação fiscal delicada do Rio Grande do Sul e a crise que enfrentamos neste momento exigem que essas decisões sejam avaliadas com senso de urgência, responsabilidade fiscal e planejamento de longo prazo para que o poder público siga em condições de cumprir sua missão", disse o governador.
Realizado há apenas três anos, o último concurso da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão não conseguiu garantir o número suficiente de aprovados.
Diante disso, o governo elaborou um plano de longo prazo para a realização de concurso que visa a reposição futura da carreira de analistas de planejamento, orçamento e gestão para reverter a situação de apenas 39% de provimento de cargos, sendo estimadas 53 vagas.
Também estão previstas 623 vagas para analistas de projetos e políticas públicas do estado (carreira transversal), sem reposições desde 2018.
As oportunidades mencionadas estão distribuídas em 23 tipos de analistas, sendo:
Com o concurso autorizado pelo governo, o próximo passo será formar uma comissão organizadora para cuidar e acompanhar os preparativos. Além disso, já pode ser dado início ao processo de escolha da banca.
Em 2018, a banca escolhida foi a Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec), após uma súmula de contrato publicada no Diário Oficial do Estado.
A Fundatec foi a responsável por publicar o edital completo com todas as regras, bem como receber as inscrições e aplicar as principais etapas de seleção.
O último concurso contou com provas objetiva e dissertativa. A primeira teve questões sobre as disciplinas de Língua Portuguesa; Raciocínio Lógico e Estatística; Direito Administrativo e Constitucional; Governança e Gestão; Economia e Finanças Públicas; e Planejamento e Orçamento Público.
O cargo de analista de planejamento, orçamento e gestão da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul foi criado em 2010. Na época, a carreira em vigência no órgão era a de técnico em planejamento. De acordo com a lei de criação das vagas, as atribuições do cargo são:
Elaborar, analisar e avaliar planos e programas e projetos do Setor Público, que visem ao desenvolvimento econômico do Estado;
Elaborar estudos visando à fixação de prioridades para a aplicação de recursos econômicos;
Auxiliar na coordenação de programas e projetos do governo, proceder estudos ao acompanhamento e controle dos projetos e programas governamentais;
Orientar e coordenar grupos de trabalho incumbidos de pesquisas econômicas em geral;
Realizar estudos visando à compatibilização dos planos estaduais com os nacionais, promover estudos e análises dos indicadores conjunturais;
Realizar estudos e pesquisas objetivando a montagem e implantação dos diversos sistemas de Administração Estadual;
Proceder a estudos referentes à modernização administrativa, proceder estudos objetivando o progressivo aperfeiçoamento dos processos e padrões do sistema orçamentário;
Elaborar projetos de lei e de decreto sobre assuntos econômicos e financeiros, realizar estudos relativos à quantificação e formulação das despesas públicas, orientar tecnicamente a elaboração de propostas orçamentárias, bem como analisar e revisar as propostas parciais de orçamento.
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