Concurso TJ AP: reunião sobre novo edital é adiada para quarta, 19

Reunião do Pleno Administrativo, que discutiria o novo concurso TJ AP para ingresso de servidores, é adiada para quarta-feira, 19 de agosto

Autor:
Publicado em:12/08/2020 às 09:30
Atualizado em:12/08/2020 às 09:30

O novo concurso TJ AP para servidores do Tribunal de Justiça do Amapá estava na pauta da sessão ordinária do Pleno Administrativo desta quarta-feira, 12. Porém, a reunião não foi realizada por falta de quórum.

A assessoria de imprensa do tribunal informou à FOLHA DIRIGIDA que a sessão foi remarcada para o próximo dia 19 de agosto. A realização do concurso público continua na pauta.

O assunto foi incluído depois de pedido do diretor-geral do tribunal, Alessandro Rilsoney Dias de Souza, em decorrência do crescente número de cargos vagos. Conforme estudo, obtido por FOLHA DIRIGIDA, existem 234 postos sem preenchimento no órgão.

Desse quantitativo, 233 são de técnico judiciário, carreira de nível médio, e um de analista judiciário, de nível superior.

“Pelos dados apresentados, logo se mostrará, não só necessário, mas urgente (o concurso)”, constatou Alessandro Rilsoney.

Sede do TJ AP
Concurso do TJ AP para técnicos e analistas está em pauta no 
Pleno Administrativo (Foto: Divulgação/AL AP)

 

A Diretoria-Geral da Corte também fez um levantamento de magistrados (juízes) e servidores que poderão se aposentar nos próximos cinco anos.

O departamento concluiu que, até o ano de 2025, 224 servidores estarão aptos a aposentadoria por tempo de contribuição-idade. “Nesse levantamento já é possível perceber que a realidade atual e futura aponta para um severo aumento do déficit de servidores”, disse o diretor-geral.

Diante de tais motivos, a Diretoria-Geral solicitou a presidência do tribunal a realização do novo concurso TJ AP.

+ Quer passar em concursos? Saiba como!
+ Novo concurso TJ AP é necessário e urgente, diz diretor-geral

Concurso TJ AP: remunerações iniciais chegam a R$3,5 mil

De acordo com informações do Portal da Transparência do TJ AP, os salários iniciais de técnico judiciário (nível médio) são de R$2.729,77. Tais ganhos podem chegar a R$5.914,23 com as progressões na carreira.

Já para analista judiciário (nível superior), as remunerações, após aprovação no concurso, são de R$3.551.34. Esse valor pode atingir R$7.694,16 com as progressões.

Sobre o orçamento necessário para realização do novo concurso, a análise do Departamento Financeiro revelou que o tribunal não atingiu os limites de alerta e prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Segundo a diretoria-geral, há diferentes opções para abertura do concurso. Inclusive com custo integral pelas inscrições dos candidatos, a exemplo do que ocorreu no último concurso AL AP, da Assembleia Legislativa do Amapá.

O Tribunal de Justiça do Amapá também tem concurso TJ AP autorizado com sete vagas para juiz substituto. O órgão ainda formará cadastro de reserva para chamada de aprovados no decorrer do prazo de validade.

Para se inscrever a juiz é necessário ter bacharelado em Direito e três anos comprovados de prática jurídica, exercidos depois da obtenção do grau de bacharel. Os salários iniciais são de R$30.404,40.

Resumo concurso TJ AP

  • Órgão: Tribunal de Justiça do Amapá
  • Cargos: técnico e analista judiciário
  • Requisitos: níveis médio e superior
  • Vagas: número não revelado
  • Status: aguardando autorização

TJ AP realizou último concurso para servidores em 2014

Há cerca de seis anos, foi realizado o último concurso para ingresso de servidores efetivos no Tribunal de Justiça do Amapá. O edital teve a oferta de 100 vagas para cargos dos níveis médio e superior.

As oportunidades foram para técnico judiciário (30) e analista (70 vagas) com atuação nas seguintes especialidades: Execução de mandados (oficial de justiça), Administração, Arquitetura, Arquivologia, Contabilidade, Biblioteconomia, Enfermagem, Engenharia Civil e Elétrica, História.

Assim como Jornalismo, Medicina do Trabalho, Psiquiatria, Museologia, Pscicologia, Revisão de textos, Serviço Social, Taquigrafia e Tecnologia da Informação.

O salário para os analistas, na época, foi de R$6.009,16 e para os técnicos de R$4.619, ambos com jornada de trabalho de oito horas diárias.

Houve reserva de vagas para pessoas com deficiência. Com organização da Fundação Carlos Chagas (FCC), os concorrentes foram submetidos a provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.

Inscritos a analista e técnico judiciário responderam a 30 perguntas de Conhecimentos Gerais e 30 de Conhecimentos Específicos. Os aprovados na seleção foram contratados pelo regime estatutário que garante estabilidade empregatícia.

A atuação foi distribuída pelos seguintes polos: Macapá, Santana, Mazagão, Porto Grande, Ferreira Gomes, Cutias do Araguari, Itaubal do Piririm, Tartarugalzinho, Amapá, Pracuúba, Lourenço, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Oiapoque.