Concurso TJ RJ pode ter FGV como banca: o que esperar da prova?

A Fundação Getulio Vargas (FGV) é a banca mais cotada para organizar o concurso TJ RJ. Saiba como são suas provas!

Dicas para concursos
Autor:Júlia Sestero
Publicado em:23/07/2025 às 12:36
Atualizado em:23/07/2025 às 12:38

A Fundação Getulio Vargas (FGV) poderá ser a banca do novo concurso TJ RJ. Segundo apuração do Qconcursos Folha Dirigida, a instituição apresentou a melhor proposta ao tribunal e se tornou a mais cotada para organizar a seleção.


Embora a escolha ainda não tenha sido oficializada, o cenário aponta para a FGV como responsável pela elaboração e aplicação das provas. 


A definição da banca é uma das etapas mais decisivas para os candidatos, pois cada organizadora tem um estilo próprio de prova, influenciando a forma de preparação.


Com a FGV como a mais cotada, cresce a expectativa de uma prova desafiadora, que exige interpretação e raciocínio lógico.

Quem é a FGV e como são suas provas

A Fundação Getulio Vargas é uma banca que possui mais de uma década de atuação no mercado de concursos públicos, com a aplicação de provas para mais de 20 milhões de candidatos.


Com provas consideradas complexas, as avaliações da FGV exigem preparo técnico consistente, boa leitura e domínio da interpretação.


O conteúdo costuma ser cobrado de forma integral, com questões que vão além da simples memorização.


Veja as principais características das provas da FGV:

  • Questões de múltipla escolha com cinco alternativas;
  • Enunciados extensos, que exigem leitura atenta;
  • Alternativas muito semelhantes, que podem incluir pegadinhas;
  • Cobrança de todo o conteúdo programático;
  • Abordagem interdisciplinar em diversas áreas;
  • Forte peso em Língua Portuguesa, com foco em interpretação e análise textual;
  • Em Direito, há cobrança da literalidade da lei, mas também de casos práticos e temas atuais.

O padrão de cobrança da FGV indica que o candidato precisa ter, além do conhecimento teórico, capacidade de análise, raciocínio lógico e gestão de tempo para lidar com a prova no tempo disponível.


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Entenda a FGV como mais cotada

O Qconcursos Folha Dirigida apurou que, durante a fase interna de consultas conduzidas pelo tribunal, o TJ RJ avaliou propostas de três organizadoras: FGV, Fundação Carlos Chagas (FCC) e Fundação Vunesp. 


Entre elas, a FGV se destacou com a proposta mais vantajosa, o que a colocou como principal candidata para assumir a organização do concurso.


A escolha oficial ainda depende de deliberação, mas a sinalização reforça que os preparativos estão em fase avançada. 


De acordo com fontes consultadas, o tribunal deve publicar dois editais: um para o cargo de técnico judiciário (nível médio) e outro para analista judiciário (nível superior).

Concurso TJ RJ poderá ser organizado pela FGV

(Foto: Divulgação)

Editais do TJ RJ serão publicados até dezembro

Conforme o cronograma interno do TJ RJ, a previsão é de que ambos os editais sejam divulgados ainda neste segundo semestre do ano, ou seja, até dezembro.


Em abril, o Conselho da Magistratura aprovou a resolução que confirmou que a seleção será para cadastro de reserva. Ou seja, os editais não trarão vagas imediatas, porém formarão um banco de aprovados para convocação durante sua validade.


O concurso contemplará os cargos de técnico e analista judiciário, com e sem especialidade.


A função de técnico exige ensino médio completo e possui salário inicial de R$5.685,54. O valor é composta pelo vencimento básico, a Gratificação de Atividades Judiciárias (GAJ) e o Adicional de Padrão Judiciário (APJ).


Já os analistas judiciários têm a exigência do nível superior, com ganhos iniciais de R$9.363,84, também incluindo o vencimento básico, a GAJ e o APJ.


Para os analistas da especialidade de Execução de Mandados, há ainda o acréscimo de uma verba mensal indenizatória de R$3.242,58, referente à gratificação de locomoção.


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro oferece auxílio-transporte e benefícios como auxílio-alimentação e adicional de qualificação, sendo este último não cumulativo, conforme o nível de especialização do servidor:

  • 7,5% (em caso de graduação);
  • 10% (especialização);
  • 12,5% (mestrado); ou
  • 15% (doutorado).

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Confira a lista de cargos confirmados

Nível médio

  • técnico de atividade judiciária, sem especialidade.

Nível superior

  • analista judiciário, sem especialidade, do grupo nível superior;  
  • analista judiciário especialidade contador, do grupo Gestão;  
  • analista judiciário especialidade Execução de Mandados, do grupo Judicial;  
  • analista judiciário especialidade psicólogo, do grupo Assistencial;  
  • analista judiciário especialidade assistente social, do grupo Assistencial;  
  • analista judiciário especialidade comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso, do grupo Judicial;  
  • analista judiciário especialidade médico, do grupo Assistencial;  
  • analista judiciário especialidade médico psiquiatra, do grupo Assistencial;  
  • analista judiciário especialidade analista de negócios, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade analista de infraestrutura de TIC, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade analista de sistemas, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade analista de projetos, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade analista de gestão de TIC, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade analista de inteligência artificial, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade analista de segurança da informação, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade cientista de dados, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade arquitetos de dados, do grupo Tecnologia da Informação;  
  • analista judiciário especialidade engenheiro de dados, do grupo Tecnologia da Informação; e
  • analista judiciário especialidade analista de dados sênior, do grupo Tecnologia da Informação.

Veja como foram as provas do último concurso TJ RJ

O último concurso do TJ RJ foi divulgado em 2020 e republicado em 2021. Sob a organização do Cebraspe, a seleção ofertou 132 vagas imediatas para técnicos e analistas judiciários, carreiras de níveis médio e superior, respectivamente.


O concurso TJ RJ avaliou todos os candidatos por provas objetivas. Os candidatos a analista judiciário ainda foram submetidos às avaliações discursivas.


Na parte objetiva, foram cobradas 60 questões, sendo 20 de Conhecimentos Gerais e 40 Específicos.


Veja quais disciplinas foram exigidas por cargo:

Prova objetiva de técnico judiciário - 60 questões

Conhecimentos Gerais - 20 questões:

  • Língua Portuguesa;
  • Ética no Serviço Público;
  • Noções dos Direitos das Pessoas com Deficiência;
  • Legislação Especial.

Conhecimentos Específicos - 40 questões:

  • Noções de Direito Administrativo;
  • Noções de Direito Constitucional;
  • Noções de Direito Processual Civil;
  • Noções de Direito Processual Penal;
  • Legislação.

Prova objetiva de analista judiciário - 60 questões

Conhecimentos Gerais - 20 questões:

  • Língua Portuguesa;
  • Ética no Serviço Público;
  • Noções dos Direitos das Pessoas com Deficiência;
  • Legislação Especial.

Conhecimentos Específicos - 40 questões:

  • Variáveis de acordo com a área.

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