O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Couto de Castro, garantiu que irá valorizar o servidor público em sua gestão.
Um de seus primeiros atos, por exemplo, foi a assinatura da autorização para um novo concurso TJ RJ, com oportunidades para técnicos e analistas judiciários.
O magistrado esteve presente no Congresso dos Oficiais de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, na quinta-feira, 3, e falou sobre a valorização dos servidores.
"Tenho como meta essa valorização e pretendo cumprir, dentro do possível, todos os pleitos que me forem apresentados. Algumas pautas que foram postas, como o auxílio alimentação e outros benefícios, nós vamos atender, procurando um tratamento isonômico no plano do judiciário", afirmou o presidente.
Ele reconheceu as dificuldades da atividade dos oficiais de justiça que, muitas vezes, são colocadas à prova pela tecnologia. Mas afirmou que o cargo é essencial para o Tribunal de Justiça.
"Será que amanhã teremos a necessidade de oficiais de justiça? Eu não tenho dúvida. O oficial de justiça vai se transformar e passar a atuar em outro universo, quem sabe um universo mais seguro".
Desembargador Ricardo Couto participa de Congresso dos Oficiais de Justiça
(Foto: Reprodução)
O presidente ainda garantiu a importância de todos os servidores do Judiciário do Rio de Janeiro.
"Quero que todos tenham noção de que a administração do Tribunal valoriza muito a atividade de todos que aqui estão e, essa valorização, se dará em todos os planos".
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A resolução do concurso TJ RJ foi aprovada pelo Conselho da Magistratura do tribunal e publicada no Diário da Justiça Eletrônico do último dia 3 de abril.
O texto confirma que o concurso será para a formação de cadastro de reserva, nos cargos de técnico e analista judiciário com e sem especialidade.
Isto é, o edital não trará vagas imediatas, mas formará um banco de aprovados para convocação durante o prazo de validade.
Os cargos de técnico têm como requisito o nível médio completo, enquanto os de analista exigem o nível superior.
Confira a lista de cargos e áreas confirmados para o concurso TJ RJ 2025:
Nível médio
Nível superior
No caso de técnico judiciário, a remuneração inicial será de R$5.685,54, contendo o vencimento básico, Gratificação de Atividades Judiciárias e Adicional de Padrão Judiciário (APJ).
Já para analista judiciário, os ganhos iniciais para os analistas serão de R$9.363,84, incluindo também o vencimento básico, Gratificação de Atividades Judiciárias e Adicional de Padrão Judiciário (APJ).
Para os analistas, na especialidade de Execução de Mandados, existe ainda a verba mensal, de caráter indenizatório, no valor de R$3.242,58, a título de gratificação de locomoção.
O tribunal oferece aos servidores auxílio-alimentação e transporte, além do adicional de qualificação, não cumulativo, de:
Na gestão anterior, o tribunal começou a preparar um concurso apenas para cargos de analista, na área de Tecnologia da Informação (TI).
Porém, após observar o déficit de pessoal em outras áreas, a atual presidência decidiu ampliar a oferta e autorizar concurso para todos os cargos.
Será realizado, portanto, um concurso, incluindo os cargos e áreas listados na resolução.
Em resposta ao Qconcursos Folha Dirigida, o TJ do Rio de Janeiro informou que serão divulgados dois editais: um para técnico judiciário e outro para analista judiciário.
O tribunal revelou também que os editais devem ser divulgados ainda neste semestre, ou seja, até junho. O objetivo é homologar o concurso e iniciar a chamada dos aprovados ainda em 2025.
Para que o prazo seja cumprido, os preparativos devem acelerar. Outra confirmação do TJ RJ é que o concurso terá uma única banca organizadora para todos os cargos.
O órgão já dispõe de um contrato com o Instituto AOCP, desde 2024, para a organização do concurso de analista judiciário na área de Tecnologia da Informação (TI).
Agora, com a ampliação do concurso para outros cargos e áreas de técnico e analista, não há informações se o contrato com o Instituto AOCP será reajustado ou se uma nova banca será escolhida. O tribunal não explicou essa situação.
No ano passado, o então presidente do TJ RJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, não prorrogou o prazo de validade do último concurso, que contou com vagas para técnicos e analistas judiciários e foi aberto em 2020.
Dias antes, ele adiantou sobre a necessidade de uma maior digitalização no tribunal. De acordo com ele, com o apoio da tecnologia, menos servidores seriam necessários para cumprir com as demandas.
"Um dia, não teremos vara, não teremos comarca, essa estrutura que nós conhecemos não existirá. Não precisaremos ter cartório, não precisaremos ter secretaria, vamos ter que começar a pensar em ter menos juízes e menos servidores. Mas os colegas vão dizer: como? Porque o mundo é digital. Aquilo que um juiz e vários servidores precisavam fazer, hoje um faz. Um juiz já tem capacidade de julgar processos de qualquer comarca do estado, pouco importa de que ponto ele está. Isso é um caminhar que não tem volta", disse, durante a solenidade de posse de Maria Cristina de Brito no cargo de desembargadora, no dia 25 de março.
O último concurso TJ RJ para servidores teve edital divulgado em 2020. Contudo, pela pandemia do Coronavírus, a seleção ficou suspensa por mais de um ano.
A oferta, inicialmente, era de 160 vagas. Porém, o tribunal teve que readequar o número para 132 vagas diante das necessidades do momento pandêmico. O edital foi republicado em 2021.
As 132 oportunidades imediatas foram para técnicos e analistas judiciários, carreiras de níveis médio e superior, respectivamente. A banca organizadora foi o Cebraspe.
As vagas foram distribuídas pelas 11 regiões administrativas judiciárias do Estado, como Rio de Janeiro, Niterói, Petrópolis, Duque de Caxias, Volta Redonda, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Cabo Frio, Teresópolis, Angra dos Reis e Itaperuna.
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O concurso TJ RJ teve provas objetivas aplicadas para todos os cargos. Apenas os candidatos a analista judiciário, de nível superior, também foram submetidos às avaliações discursivas. A aplicação ocorreu em dezembro de 2021.
Na parte objetiva, foram cobradas 60 questões, sendo 20 de Conhecimentos Gerais e 40 Específicos.
Saiba quais disciplinas foram exigidas por cargo:
Conhecimentos Gerais - 20 questões:
Conhecimentos Específicos - 40 questões:
Conhecimentos Gerais - 20 questões:
Conhecimentos Específicos - 40 questões:
