Concurso TSE Unificado tem redação?

Concurso TSE Unificado terá redação? Com edital previsto para ser publicado até abril, seleção terá cobrança de prova discursiva, conforme resolução.

Concursos Previstos
Autor:Repórter Folha
Publicado em:17/03/2023 às 09:35
Atualizado em:15/03/2024 às 17:57


Em meio à expectativa para a publicação do edital, algumas dúvidas ainda pairam sobre os interessados na seleção como, por exemplo, se o concurso TSE unificado terá redação?


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O concurso unificado do Tribunal Superior Eleitoral contará com oportunidades não só para o TSE, mas também em 26 Tribunais Regionais Eleitorais.


Conforme destacado no termo de referência da seleção, o concurso ofertará 520 vagas previstas para os cargos de técnico e analista judiciária, de nível superior.


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Concurso TSE Unificado terá etapa de prova discursiva


O termo de referência do concurso TSE Unificado revela quais serão as etapas da nova seleção. Entre elas, está a aplicação das provas discursivas.


De acordo com o documento, os candidatos poderão ser avaliados por meio de das etapas de prova objetiva, prova discursiva, exame de aptidão física (somente agente de polícia judicial), avaliação de títulos, avaliação biopsicossocial e

procedimento de heteroidentificação.


As provas objetivas, discursivas e de aptidão física serão realizadas, simultaneamente, nas capitais sedes dos tribunais. É importante destacar que as provas objetivas e discursivas, para analista e técnico, serão aplicadas em turnos distintos.


Como será a cobrança da prova discursiva do concurso TSE Unificado?


Essa resposta só será possível ter com a publicação do edital. Isso porque, o TSE ainda não revelou informações sobre o conteúdo que será cobrado na nova seleção.


No entanto, podemos ter uma ideia de como será essa etapa do concurso. O termo de referência traz até a posição de classificação dos candidatos que terão as provas discursivas corrigidas.


A lista traz a informação apenas das correções das redações dos candidatos a analista judiciário classificados até as seguintes posições (ampla concorrência):


  • área Administrativa em Contabilidade: 200ª posição;
  • área Administrativa sem especialidade: 500ª posição;
  • apoio especializado em Análise de Sistema: 200ª posição;
  • apoio especializado em TI: 30ª posição;
  • apoio especializado em Arquitetura: 30ª posição;
  • apoio especializado em Arquivologia: 30ª posição;
  • apoio especializado em Biblioteconomia: 30ª posição;
  • apoio especializado em Enfermagem: 30ª posição;
  • apoio especializado em Engenharia Civil: 30ª posição;
  • apoio especializado em Engenharia Civil - Segurança do Trabalho: 30ª posição;
  • apoio especializado em Engenharia Elétrica: 30ª posição;
  • apoio especializado em Estatística: 30ª posição;
  • apoio especializado em Medicina - Clínica Geral, Medicina do Trabalho e Psiquiatria: 30ª posição (cada carreira);
  • apoio especializado em Odontologia: 30ª posição;
  • apoio especializado em Psicologia: 30ª posição;
  • apoio especializado em Relações Públicas: 30º posição;
  • apoio especializado em Serviço Social: 30ª posição; e
  • área Judiciária sem especialidade: 500ª posição.


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Outros concurso cobraram provas discursivas em diferentes formatos


Nos últimos meses, seleções para a Justiça Federal cobraram provas discursivas em diferentes formatos e exigências.


No concurso do Tribunal Superior do Trabalho, por exemplo, a avaliação da prova discursiva consistiu na resposta de uma questão discursiva, com limite de até 30 linhas, abordando tema relacionado aos conhecimentos específicos do cargo/área/especialidade em questão.


Apenas os candidatos aos cargos de analista tiveram que realizar o exame. Conforme estabelecido no edital publicado pelo Cebraspe, a etapa buscou avaliar não apenas o conhecimento técnico do candidato, mas também a capacidade de expressão e o uso adequado das normas do registro formal culto da Língua Portuguesa.


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Já o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que abrange os Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, cobrou na etapa de prova discursiva do último concurso a realização de estudo de caso para os cargos de analista e uma redação para os cargos de técnico.


O Tribunal Regional Federal da 5ª Região ofereceu vagas para cadastro de reserva no cargo de técnico judiciário. Na ocasião, o concurso TRF5 cobrou apenas uma prova objetiva dos candidatos.


Concurso TSE Unificado pode ter até 932 provimentos


Os órgãos da Justiça Eleitoral já têm autorização para realizar 458 provimentos em 2024. O quantitativo consta na portaria 89/2024. expedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro.


Mas esse número pode ser ainda maior. Isso porque tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 04/2024, que prevê a criação de mais 474 cargos efetivos na Justiça Eleitoral, sendo 242 para técnico judiciário e 232 para analista judiciário.


Em ofício enviado aos Tribunais Regionais Eleitorais, ao qual Folha Dirigida por Qconcursos teve acesso, o TSE confirma que está "prevista a realização de revisão da Portaria


TSE nº 89/2024 logo após a efetiva publicação da Lei a ser aprovada, com a contemplação, entre outros, das autorizações das quantidades de cargos efetivos dispostas no normativo".


Desta forma, os 458 provimentos já autorizados poderão ser somados aos 474 previstos no projeto lei, chegando a até 932 provimentos em 2024.


Os provimentos de cargos efetivos são feitos por aprovados em concursos públicos para os cargos de técnico e analista judiciário.