Por isso, a portaria com o nome da banca organizadora poderia ser divulgada em edição extra do Diário Oficial da União.
No entanto, no final da tarde, o MGI enviou uma nova nota, informando que o trâmite para a escolha da banca ainda estava em andamento.
Desta forma, o processo atrasou e a pasta não deu mais detalhes em relação ao prazo, como havia informado anteriormente.
"Assim que houver definições a respeito do concurso, será dada ampla divulgação em todos os canais do Ministério da Gestão", disse o MGI.
Com exclusividade à Folha Dirigida por Qconcursos, fonte revelou que somente três bancas organizadoras permanecem na disputa:
- Cebraspe;
- Fundação Getulio Vargas (FGV); e
- Fundação Cesgranrio.
Essas três bancas cumpriram as qualificações e participam de uma nova rodada de análises. Apesar do atraso no anúncio, ainda há a expectativa para que a organizadora seja confirmada este mês.
Somente uma das bancas será contratada e, com isso, ficará responsável pela aplicação das provas do CNU em cerca de 180 cidades brasileiras, simultaneamente. A operação do CNU será nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O edital do concurso está previsto para ser publicado até 20 de dezembro, com provas no primeiro trimestre de 2024.
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Banca do CNU deve ser anunciada ainda nesta quarta-feira, 22
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Na segunda-feira, 20 de novembro, foi formada a comissão de governança do Concurso Nacional Unificado. O grupo vai estabelecer as diretrizes e regras gerais para a realização da seleção, além de prazos e metas.
Concurso Unificado terá oferta de 6.640 vagas
O Concurso Nacional Unificado terá oferta de 6.640 vagas para cargos dos níveis médio e superior, com salários que chegam a R$23.579,71 (no caso de auditor-fiscal do trabalho).
Esse novo modelo de seleção reúne órgãos que receberam autorização para realizar novos concursos em 2023. A ideia, proposta pelo Governo Federal, é centralizar essas seleções com a aplicação de uma única prova.
Todos os órgãos que receberam aval para concursos este ano foram convidados. Ao todo, 22 órgãos e entidades do Executivo Federal assinaram o termo de adesão ao Concurso Nacional Unificado. A escolha foi voluntária.
Veja a lista dos órgãos que aderiram ao CNU e as vagas de cada um:
- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
- Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
- Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
- Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
- Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
- MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
- Ministério da Saúde: 220 vagas;
- AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
- Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
- Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
- Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
- ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
- MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
- MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
- MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
- MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
- MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
- MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
- MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
- MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
- MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
- Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.
Vagas serão distribuídas por blocos temáticos
O Governo Federal já confirmou que as vagas do Concurso Nacional Unificado serão divididas entre blocos temáticos. A princípio, foram informados oito blocos:
- Administração e Finanças Públicas;
- Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
- Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
- Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação;
- Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
- Trabalho e Previdência;
- Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
- Nível intermediário.
Contudo, o número de blocos está em revisão, após a adesão dos órgãos e entidades públicas ao CNU, e poderá sofrer alterações.
"Vão ser seis, sete blocos ou um pouco mais talvez. A lógica é que esses blocos tenham afinidade temática", explicou Esther Dweck, no programa Bom dia, ministra.
O secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Pereira Cardoso Júnior, também já adiantou que será divulgado um edital por bloco temático.
Concurso Unificado terá provas objetivas e discursivas
O concurso unificado será composto, na sua primeira etapa, por provas objetivas (de Conhecimentos Gerais e Específicos) e discursivas (Específicas).
Essas provas ocorrerão em um único dia, até março de 2024, simultaneamente em cerca de 180 municípios pelo país. As avaliações serão compostas por:
- provas objetivas de aplicação comum a todos os candidatos e candidatas; e
- provas objetivas e dissertativas específicas por blocos temáticos.
Segundo o Guia Referencial para concursos públicos desenvolvido pela Enap, as disciplinas de Língua Portuguesa e Raciocínio-Lógico Quantitativo são recomendadas.
Porém, a lista de todas as disciplinas do CNU só será definida pela comissão junto à banca organizadora a ser contratada.
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