Concurso Unificado tem reunião com banca a partir desta segunda

Reunião da comissão do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) com a Fundação Cesgranrio está marcada para os dias 11 e 12 de dezembro.

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:06/12/2023 às 13:06
Atualizado em:11/12/2023 às 10:37

A comissão de planejamento da contratação do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) terá reuniões, nos dias 11 e 12 de dezembro, com a Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro.


O encontro ocorrerá a exatamente dez dias antes da data prevista para a publicação do edital (22 de dezembro).


Será alinhada a condução, a organização e realização do CPNU, também chamado de "Enem dos Concursos". A comissão ainda irá verificar, in loco, as instalações da Fundação Cesgranrio, inclusive o parque de impressões.


A Cesgranrio foi contratada, no último dia 30 de novembro, como banca organizadora do concurso unificado. Com isso, ficará responsável por receber as inscrições e aplicar as provas da seleção.


Nos motivos elencados para a viagem de membros da comissão até o Rio de Janeiro, na sede da Cesgranrio, consta que o concurso unificado é prioridade para o Governo Federal, havendo um cronograma estimado para ser cumprido.


O Concurso Público Nacional Unificado é uma proposta para centralizar os editais autorizados este ano, com a aplicação de uma única prova, no primeiro trimestre de 2024. 


As provas serão realizadas em 180 cidades espalhadas pelas cinco regiões do país. Confira a lista completa aqui!


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Concurso Unificado terá mais de 6 mil vagas para diferentes órgãos

(Foto: Agência Brasil)


A ideia do CPNU é democratizar o acesso ao serviço público, já que as provas serão capilarizadas, em um esquema próximo ao do Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem), e não apenas nas capitais dos estados, como nos últimos concursos federais. 

"O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) vem sendo desenhado para selecionar as melhores mentes do Brasil para entrar e servir à população. Mas que essas melhores mentes venham de todas as regiões do Brasil, que tenham todas as cores, etnias e sexualidades", pontuou a presidente da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Betânia Lemos, durante abertura do seminário "Concursos Públicos - Fazer Diferente para Fazer a Diferença", que ocorreu no dia 29 de novembro. 

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), que está à frente do concurso, informou que a previsão é publicar o edital em 22 de dezembro, seguindo as demais datas:

  • provas: até março de 2024;
  • resultado final da etapa unificada: até maio de 2024;
  • curso de formação, quando cabível: até julho de 2024;
  • posse dos novos servidores: até agosto de 2024.

A seleção terá a oferta de 6.640 vagas, para cargos dos níveis médio e superior, com salários que chegam a R$23.579,71 (no caso de auditor-fiscal do trabalho).


Resumo do Concurso Público Nacional Unificado

  • Instituto: mais de 20 órgãos do Executivo Federal;
  • Situação atual: banca contratada;
  • Banca: Fundação Cesgranrio;
  • Cargos: diversos;
  • Escolaridade: níveis médio e superior;
  • Vagas: 6.640;
  • Remuneração: até R$23.579,71;
  • Inscrições: a definir;
  • Data da prova objetiva: a definir.

Saiba mais e comece a estudar para o concurso.

Confira quais órgãos participarão do concurso unificado

Todos os órgãos federais que receberam autorização para concursos em 2023 foram convidados a participar do concurso unificado. A adesão foi voluntária.


A seguir, confira a lista dos órgãos que aderiram ao CNU e as vagas de cada um: 

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
  • Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
  • Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
  • Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
  • MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
  • Ministério da Saúde: 220 vagas;
  • AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
  • Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
  • Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
  • Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
  • ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
  • MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
  • MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
  • MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
  • MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
  • MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
  • MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
  • MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
  • MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
  • MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
  • Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.

Oferta será dividida entre oito blocos temáticos

O Governo Federal já confirmou que as vagas do Concurso Nacional Unificado serão divididas entre oito blocos temáticos: 

  • Administração e Finanças Públicas;
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
  • Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
  • Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
  • Trabalho e Previdência;
  • Dados, Tecnologia e Informação Pública; e
  • Nível intermediário.

As vagas serão agrupadas nos blocos a depender de suas afinidades temáticas. Cada bloco terá diferentes órgãos e carreiras.


Com isso, uma mesma pessoa poderá concorrer a diferentes oportunidades, pagando apenas uma taxa de inscrição.


Será permitido fazer a inscrição para apenas um dos blocos temáticos. Primeiro, o candidato deverá escolher o bloco e, em seguida, elencar as carreiras que deseja concorrer por ordem de prioridade, desde que tenha os requisitos necessários.

Como serão as provas do Concurso Nacional Unificado?

O concurso unificado tem a estrutura de provas confirmada. Os candidatos serão avaliados pelas seguintes etapas:

  • provas objetivas e dissertativas; 
  • provas de títulos;
  • avaliação biopsicossocial;
  • heteroidentificação;
  • confirmação de condição declarada - indígena. 

Durante seminário no dia 29 de novembro, a diretora de Gestão de Pessoas da Secretaria de Serviços Compartilhados, Lucíola Maurício de Arruda, confirmou que as provas de títulos serão para todos os cargos de nível superior, além dos de nível intermediário da Funai.


Na primeira etapa, os candidatos serão submetidos a:

  • provas objetivas de aplicação comum a todos os candidatos e candidatas; e
  • provas objetivas e dissertativas específicas por blocos temáticos.

As provas serão realizadas em dois turnos, em um domingo, respeitando o horário de Brasília DF.


No período da manhã, serão aplicadas questões objetivas de matriz Geral a todos os candidatos. Já no período da tarde, será a vez das provas objetivas e discursivas específicas por bloco temático.


Por sua vez, as provas objetivas de aplicação geral deverão perpassar três dimensões:

  • valorização do ethos público;
  • da realidade brasileira e das relações entre Estado; e
  • relação das políticas públicas e o desenvolvimento nacional.

A Diretora de Provimento e Movimentação do MGI, Cida Chagas informou que todo o conteúdo está em definição.

"Isso vai sair no edital. Estamos trabalhando no conteúdo programático, que vai ser agrupado dentro dos blocos temáticos. Serão 8 blocos temáticos e eles se referem à atuação do Estado".

A lista de todas as disciplinas do CNU só será revelada nos editais, após definição com a organizadora.


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