Concursos Administrativos: aprovado já resolveu 50 mil questões

Técnico do IFES, Jordan Rodrigues acumula aprovações em concursos Administrativos e quase 50 mil questões resolvidas. Veja!

Papo de concurseiro
Autor:Bruna Somma
Publicado em:09/08/2025 às 09:00
Atualizado em:08/08/2025 às 19:04

A busca pela estabilidade no serviço público motivou Jordan Rodrigues a estudar para concursos Administrativos desde 2021. Em quatro anos, ele já acumula diversas aprovações e hoje é técnico administrativo do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).

"Ainda na pandemia, eu fazia o curso de Farmácia na UFES, mas larguei no 6° semestre para poder me dedicar aos estudos para concursos e fazer um tecnólogo, também pensando no mundo dos concursos. A estabilidade do serviço público sempre me chamou atenção", disse Jordan, em entrevista ao Qconcursos Folha Dirigida.

Além do atual cargo no IFES, ele tem outras aprovações no TRE-ES, em que é o terceiro colocado na ordem de chamada. Além do IBGE, CESAN, SEDU-ES, MGS, TJ-ES, TRF-ES, TRT-ES.

"O IBGE fiz por conta de estar desempregado e para ter o primeiro contato com o serviço público, foi um contrato temporário mas que foi muito importante na minha vida profissional. Já o IFES, o contrato não é temporário, é estatutário, tem a tão sonhada estabilidade. Já o TRE-ES e TCU, eu fiz por conta do salário ser bem atrativo, além do mais, são duas instituições bem respeitadas".

Para Jordan, a principal forma de se preparar para concursos é por meio da resolução de questões. Ele está próximo das 50 mil questões resolvidas no Qconcursos.

"A principal forma de se preparar para concursos hoje em dia é resolvendo questões, é o que vai ter na sua prova. Eu aconselho as pessoas, assim que montar uma base teórica, vá resolver muitas questões, esse é o caminho".

Persistência e foco na preparação para concursos

Jordan Rodrigues relembrou uma história marcante na trajetória dos concursos públicos. Foi em 2021, durante o processo seletivo para Supervisor de Coleta e Qualidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Ele estava desempregado, na época, e viu no IBGE uma oportunidade

"Estudei muito. Deu o dia da prova e tive 85% de acerto. Fiquei muito feliz, tinha sido a minha maior pontuação até aquele momento. Chegou o dia do resultado e a banca soltou um comunicado falando que as provas foram extraviadas pelos Correios e teriam que ser reaplicadas só para a minha cidade. Fiquei com bastante raiva, tinha ido muito bem e estava louco esperando por esse resultado, como assim perdem uma prova de concurso dessa forma?".

O concurseiro tinha duas opções: ou desanimava ou estudava mais para essa reaplicação. Ele escolheu pela segunda.

"Lembro que estudei duas vezes mais, resolvi três vezes mais questões. Na força do ódio e muita cafeína. Fui fazer a reaplicação, parecia que aquela prova foi feita pra mim e eu fui feito para aquela prova. Dessa vez acertei 90% e garanti a 1ª colocação. Fiquei um ano no IBGE, foi incrível, viajei todo Espírito Santo trabalhando e pude conhecer várias pessoas legais", afirmou Jordan.

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Para concurseiro, qualidade é melhor que quantidade de estudo

Com anos dedicados ao estudo para concursos, Jordan Rodrigues avaliou que qualidade é melhor que quantidade.

"No pré-edital estudo em média duas horas por dia. No pós-edital dou uma esticada nas horas durante a semana e nos finais de semana, mas sem abrir mão completamente do lazer e atividade física, pois acho bem importante nessa fase", contou o servidor do IFES, que ainda estuda para concursos.

Para ele, o maior desafio é manter a motivação diante de um cenário incerto da aprovação.

"Na minha visão, o que mais atrapalha o concurseiro é a falta de foco e excesso de tempo em redes sociais. Uma hora de Instagram passa muito rápido, mas uma hora estudando demora uma eternidade, é muito importante sabermos dosar o nosso tempo e não perder ele com coisas fúteis".

Para Jordan, a concorrência nos concursos públicos está cada vez maior. Mas isso não é um fator determinante para ele.

"Para mim, a concorrência sempre foi irrelevante, sempre tive em mente que o maior concorrente sempre foi eu mesmo. Quando deixo de estudar por preguiça, por exemplo, não perco pra ninguém, eu perco para mim mesmo. Os resultados são consequências das nossas escolhas diárias, com o tempo eles virão".

Para quem está se dedicando aos concursos públicos, ele deixou a seguinte mensagem:

"Não desista, as perdas, dificuldades, reprovações vão vir, é natural do processo. Mas quem não desiste, sempre chega, todo o esforço vai valer a pena".

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