Concursos federais: MP cria carreiras e reajusta remunerações

Assinada pelo presidente Lula, Medida Provisória cria carreiras na Funai e altera remunerações em outros setores. Confira!

Política e Concursos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:02/01/2024 às 09:58
Atualizado em:02/01/2024 às 10:23

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou a Medida Provisória 1.203/2023, que cria carreiras na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e altera a remuneração de diversas carreiras do Poder Executivo Federal.


O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União de 29 de dezembro. No caso da Funai, ficam criadas as seguintes carreiras:

  • técnico em indigenismo (com requisito de nível médio);
  • especialista em indigenismo (com requisito de nível superior). 

Anteriormente, os cargos eram chamados de agente em indigenismo e indigenista especializado, respectivamente. Ambos constam na autorização para o próximo concurso Funai e já devem vir com a nova nomenclatura no edital. 


As carreiras terão natureza transversal, adstritas à política indigenista, tendo a Funai como órgão supervisor e mantendo suas respectivas atribuições, conforme a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006.


A estrutura remuneratória foi reformulada por meio de uma nova tabela, tendo como referência as carreiras do Meio Ambiente. A remuneração dos cargos é composta pelo vencimento básico mais Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista (GAPIN).


No caso de técnico em indigenismo, o vencimento básico inicial será de R$5.128,03, podendo chegar a R$5.838,30 com as progressões. Já para especialista em indigenismo, o valor inicial será de R$6.403,90, podendo chegar a R$9.229,38.


Os servidores ainda terão direito aos benefícios, como o auxílio-alimentação, hoje de R$658. As mudanças na Funai foram acordadas em novembro de 2023, em reunião com representantes da fundação e do Governo Federal. 


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Novas remunerações também para ATPS e ATI

A medida provisória também traz atualizações nas remunerações dos servidores das carreiras de analista técnico de políticas sociais (ATPS) e analista em Tecnologia da Informação (ATI). 


Os ocupantes das carreiras passam a ser remunerados por subsídio. Veja os valores na tabela abaixo: 


Analista técnico de políticas sociais (ATPS)


Analista em Tecnologia da Informação (ATI)

(Reprodução/Diário Oficial da União)


As carreiras de ATPS e ATI são consideradas transversais. Compete ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos definir o órgão de exercício descentralizado dos servidores. 


Isto é, os aprovados para essas carreiras poderão ser lotados em diferentes órgãos, a depender do Governo Federal. 


Tanto as carreiras da Funai, como ATPS e ATI têm concursos autorizados. Para Funai são 502 vagas, sendo 152 de nível médio e 350 de nível superior.


No caso do ATPS, são 500 vagas autorizadas. Já para ATI, o aval é para o preenchimento de 300 vagas. O requisito, em ambos os casos, será o nível superior


Todas as vagas estarão no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), ou Enem dos Concursos como vem sendo chamado.


Essa é uma proposta do Governo Federal para centralizar as seleções autorizadas com um único dia de aplicação de provas, em mais de 200 cidades brasileiras. 


O edital está previsto para ser divulgado no dia 10 de janeiro. As provas deverão ocorrer em maio. A Fundação Cesgranrio foi contratada como a banca organizadora do concurso. Saiba mais detalhes sobre o CPNU aqui!


A Medida Provisória 1.203/2023 ainda traz reajustes salariais para os cargos da Agência Nacional de Mineração (ANM) a partir de 2024. Veja os novos valores aqui!


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