Nos seus primeiros anos de estudo, ele tinha a comodidade de apenas estudar.
"Meus pais sempre me deram tudo, então eu estudava sem compromisso. Acreditava que um dia fosse passar. Mas só que o tempo foi passando, foi passando e tive muitas reprovações. Acreditava que um dia seria possível, mas que esse dia não seria tão próximo", contou Fábio.
Foi então que uma virada de chave aconteceu na vida de Fábio. Com o falecimento de seu pai, ele resolveu desistir dos concursos e se dedicar à empresa da família.
"O meu foco era a família e a empresa do meu pai, que acabei herdando. Mas comecei a ter alguns problemas psicológicos. Porque trabalhar com o que você não gosta é muito ruim. Como já havia perdido ele, então passei a me afundar cada vez mais".
Fábio Taneno passou por altos e baixos na trajetória como concurseiro
(Foto: Reprodução Qconcursos)
A mãe de Fábio, preocupada, perguntou o que traria a felicidade de volta ao filho. Ele respondeu: "Estudar e passar no concurso de carreira policial, tanto civil como federal".
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Depois de 50 reprovações, enfim, as aprovações
Com o apoio financeiro da mãe, Fábio começou a fazer cursos preparatórios e se dedicar novamente aos concursos. Ele relembrou que foram 50 reprovações até que as primeiras aprovações acontecessem.
"Passei a estudar no final de ano, final de semana. Foram três, quatro anos estudando até que veio a convocação para a Polícia Civil de São Paulo, fiquei um período e depois vieram outras aprovações".
A aprovação no concurso PRF veio em seguida. Desde então, Fábio já está há oito anos como policial rodoviário federal. Mesmo com todo esse tempo no cargo, ele ainda não acredita que realmente conseguiu a sonhada vaga.
"Eu ainda não acredito. A ficha ainda não caiu, sou servidor do Governo Federal. Sabe, com muito orgulho", disse o policial.
Conheça melhor a história de Fábio Taneno no vídeo abaixo:
A rotina agitada como um PRF
Fábio Taneno adora a adrenalina e a rotina agitada de um PRF. "Não vejo a hora do telefone tocar", brincou.
Ele explicou que os policiais rodoviários federais participam de muitas operações em outros estados.
"Acabam ligando para a gente. Foi o caso do Rio Grande do Sul, por exemplo. Quando teve as enchentes, a gente acabou indo para lá. Então a gente acaba atuando em muitos outros estados", relembrou.
Outro ponto que Fábio chamou a atenção foi o clima e o ambiente de trabalho na PRF. Ele evidenciou que o cargo não tem hierarquia.
"Ali é todo mundo com um cargo único. Então a gente tem mais liberdade de trabalhar. O clima é bem amigável. É totalmente diferente de militarismo, por exemplo".
Por fim, Fábio relembrou o que sua mãe o falou quando conquistou a aprovação no concurso. Para ele, tudo valeu a pena.
"Caramba, meu filho, você venceu. Tenho muito orgulho de ter um filho como você. É gratificante".
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