A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou o aval para 4.436 vagas em concursos federais para diferentes órgãos e ministérios. No total, 18 autorizações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 16.
Ministra Esther Dweck anuncia aval para 4.436 vagas em 20 órgãos
Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anuncia 4.436 vagas em 20 órgãos, para novos concursos federais 2023.
Em coletiva de imprensa, ao qual Folha Dirigida por Qconcursos esteve presente, a ministra já tinha adiantado sobre o aval para os seguintes órgãos:
- Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): agente de atividades agropecuárias (100); agente de inspeção (100); auditor-fiscal federal agropecuário (200); e técnico de laboratório (40);
- Inmet: analista em ciência e tecnologia (40) e tecnologista (40);
- Incra: analista administrativo (137); analista em reforma e desenvolvimento (446); e engenheiro agrônomo (159);
- MEC: técnico em assuntos educacionais (220);
- Inep: pesquisador-tecnologista em informações e avaliações educacionais (50);
- Capes: analista em ciência e tecnologia (50);
- FNDE: especialista em financiamento (100);
- ICMBio (provimento-adicional): técnico (50); e analista (110);
- MRE: oficial de chancelaria (50+50 mais cadastro);
- INPI: analista (40); pesquisador (40); e tecnologista (40);
- Inmetro: analista executivo (40); e pesquisador (60);
- DNIT: analista administrativo (50); e analista em infraestrutura (50);
- ANM (provimento adicional): especialista em recursos minerais (24);
- MME/PGPE: administrador (30);
- Carreiras Transversais ATE: analista de infraestrutura (300) - aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;
- Carreiras Transversais ATI: analista em tecnologia (300) - aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;
- Ministério do Trabalho e Emprego: auditor-fiscal do trabalho (900);
- CNPq: analista em ciência e tecnologia (50);
- Censipam: analista em ciência e tecnologia (50);
- Ministério da Saúde - CPST e C&T: tecnologista (220);
- Fiocruz: analista de gestão em saúde (100); pesquisador em saúde pública (100); e tecnologista em saúde pública (100).
No Diário Oficial da União, já foram divulgados os avais para 18 órgãos. Somente ICMBio e ANM ficaram de fora, no primeiro momento, por se tratarem de provimentos adicionais. As autorizações, nesse caso, devem sair nos próximos dias, conforme informado pela ministra Esther Dweck.
Os órgãos e ministérios que já contam com a autorização têm até seis meses para publicar os editais dos concursos, ou seja, até dezembro. O intervalo entre edital e provas foi reduzido de quatro para dois meses.
A intenção do governo, segundo a ministra Esther, é ter editais e provas dos concursos ainda em 2023.
Os órgãos listados pela ministra Esther não incluem os já anunciados pelo governo federal nos primeiros meses do ano. Ou seja, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, entre outros.
Durante a entrevista coletiva, a ministra Esther Dweck respondeu a reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos sobre os órgãos que ficaram fora da lista, neste primeiro momento.
Como por exemplo, os concursos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Receita Federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Banco Central e área administrativa da Polícia Federal.
"No caso do provimento do Ibama, estamos em discussão. O IBGE está em análise no Planejamento um pacote, que ainda não saiu. Da Receita, tem a demanda deles para o ano que vem. Excedentes do INSS ainda vai ser avaliado se precisa de mais gente ou não. Ibama estamos em contato, para excedentes e um novo concurso. Bacen também está em análise e PF administrativo também estamos discutindo com o Ministério da Justiça", disse a ministra.
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Antes do início da transmissão, nas redes sociais, o vice-presidente Geraldo Alckmin adiantou o aval para dois concursos, sendo eles:
- Concurso INPI: 120 vagas para analista de planejamento, pesquisador e tecnologistas; e
- Concurso Inmetro: 100 vagas para as carreiras de analista executivo e pesquisador.
Ministra Esther Dweck anuncia novos concursos federais
(Foto: Adalberto Marques)
A realização de concursos federais faz parte dos objetivos de profissionalização da administração, para qualificar e recompor a força de trabalho, fortalecer órgãos públicos e melhorar o atendimento à população.
“Nos últimos sete anos, a administração pública teve uma perda de cerca de quase cem mil servidores, que por vários motivos saíram. Então efetivamente há uma necessidade clara do fortalecimento da capacidade estatal através da ampliação da sua força de trabalho”, afirmou a secretária interina de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Meri Lucas.
O governo tem investido na ampliação dos serviços digitais. Mas, segundo a secretária, isso não é suficiente para dar conta da execução de todas as demandas e desafios que vêm pela frente.
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Governo já autorizou 9,5 mil vagas em concursos federais
O Governo Federal já autorizou 9.585 vagas para diferentes órgãos. O primeiro concurso federal a ser anunciado em 2023 foi o de Diplomata, em março. A carreira exige o nível superior em qualquer área e oferece ganhos a partir dos R$21 mil.
O Ministério da Ciência e Tecnologia em Inovação, por sua vez, tem aval para abrir novo concurso com 814 vagas para os cargos de analista, pesquisador e tecnologista.
Todos requerem nível superior e oferecem ganhos de R$13.718,81 a R$16.798,48.
O concurso para o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) também recebeu autorização para preenchimento de 98 vagas.
A oferta será apenas para um cargo: analista ambiental, que exige o nível superior em qualquer área. As remunerações serão a partir de R$10 mil.
Outro concurso autorizado é para Funai. Serão abertas 502 vagas, distribuídas por:
- Nível médio: agente em indigenismo - 152 vagas
- Nível superior: diversos cargos - 350 vagas.
As remunerações serão a partir de R$5.349,07 para o cargo de nível médio e de R$6.420,87 para nível superior.
O IBGE também recebeu aval, em maio, para fazer um processo seletivo com mais de 8 mil vagas. Nesse caso, a contratação será para temporários.
As oportunidades serão distribuídas por:
268 vagas
- Codificador: 120 vagas;
- Agente censitário mapeamento: 148.
7.873
- Nível médio: agente de pesquisas e mapeamento (6.742) e agente de pesquisa por telefone (276);
- Nível superior: supervisor de coleta e qualidade (806) e supervisor de pesquisa (49).
No caso do IBGE para temporários, as bancas organizadoras já foram definidas, sendo elas: Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) e o Instituto Nacional de Seleções e Concursos (Instituto Selecon).
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