A persistência que resultou em aprovação no concurso TJ-RS

"Tente outra vez"! A frase da canção interpretada por Raul Seixas pode parecer clichê quando se fala de persistência. Porém, foi exatamente isso que Diego Barbosa fez: tentou outra, e outra, e outra vez.

Neste especial "Casos de Sucesso", FOLHA DIRIGIDA traz mais uma história para te inspirar a não desistir e dar um gás a mais nos estudos.

Conheça um pouco da história do Diego Barbosa e a sua trajetatória de estudante de direito a aprovado no concurso para Juiz no Tribunal Judiciário do Rio Grande do Sul, e como mesmo após várias repravoções, ele não desistiu de buscar o cargo do seus sonhos.

Não existem atalhos

Antes de chegar o grande momento da aprovação, Diego passou por um longo percurso. Foram 11 anos estudando em busca de um objetivo: se tornar Juiz. O interesse pelo cargo surgiu quando ele ainda estava cursando a faculdade de direito:

"No segundo período da faculdade comecei a entender o papel do juiz na sociedade. Além disso, um amigo de faculdade era secretário de juiz e sempre me contava do cotidiano do magistrado. Após formado, cursei a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, onde confirmei que a magistratura era meu objetivo profissional." 

Após definir o objetivo, começaram as tentativas. Ele nos conta que fez a primeira prova, para magistratura, em 2014 e com ela, o primeiro revés. Ele sabia que não existem atalhos, para a aprovação, era preciso estudar e continuar se esforçando.

"Na faculdade, perguntei a um professor o que eu deveria fazer para ser juiz. Ele simplesmente disse para eu estudar muito. Hoje, aprovado, eu vejo que ele tinha toda a razão. Não há atalhos, não há fórmulas mágicas".

O apoio da família ajuda a não desistir  

Quando concurseiro, Diego atuava como assistente administrativo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, ele também atuava como advogado, o que dificultava ainda mais os seus estudos.  

Recém aprovado no concurso TJ-RS para o cargo de juiz do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ele nos conta que, mesmo morando no Rio de Janeiro, tentou passar em seleções para outros Estados do sul e também para a região sudeste. E com muitas reprovações é impossível evitar o desanimo.  

"Em uma trajetória longa de estudos, é impossível se manter o tempo todo motivado. O estudo deve ser um hábito a ser praticado mesmo nos momentos em que desejamos fazer outras coisas. Nessas horas, o apoio da família, bem como pensar que o estudo é o único meio para o objetivo final é o que mantinha meu ânimo de seguir em frente." 

O sacríficio que valeu a pena

Para aumentar a pressão, a família ganhou um novo membro, com a chegada da filha, Laura. Dessa forma, ele passou a impulsionar a rotina voltada para os concursos. E a persistência valeu a pena.

"A sensação é de que tudo valeu a pena, todas as noites de estudo, abrir mão da companhia de minha esposa e filha. Também é gratificante saber que pude retribuir o esforço delas nessa empreitada que não é solitária, mas um projeto de vida de todos nós"