Pix pode se tornar o 2º meio de pagamento principal do país
Uma pesquisa realizada pelo Banco BS2, em parceria com o painel OpinionBox, aponta taxa de aderência ao novo meio de pagamento do Banco Central, Pix.
Autor:
Publicado em:27/11/2020 às 14:00
Atualizado em:27/11/2020 às 14:00
Um levantamento realizado pelo Banco BS2, em parceria com o painel OpinionBox, aponta que 73% dos brasileiros bancarizados pretendem utilizar o Pix nas transações. O estudo entrevistou 2.010 pessoas no Brasil inteiro, acima de 18 anos, entre os dias 14 e 26 de outubro.
A pesquisa também analisou quais foram os maiores atrativos percebidos pelos consumidores na utilização do meio de pagamento eletrônico do Banco Central. De acordo com os entrevistados, a agilidade para fazer pagamentos é o principal atrativo.
Ao todo, 58% dos participantes indicaram este fator. Em seguida, com 57%, ficou a gratuidade para realização das transferências.
Os entrevistados ainda apontaram o fato de poder fazer as operações de pagamento a qualquer hora do dia, a possibilidade de realizá-las no fim de semana e a agilidade oferecida pelo Pix.
O meio de pagamento começou a funcionar oficialmente no dia 16 de novembro e já está se popularizando entre os brasileiros. Os entrevistados na pesquisa realizada pelo Banco BS2 apontaram o Pix como o segundo meio de pagamento principal, perdendo, apenas, para o cartão de crédito.
Os outros meios citados, na ordem do mais para o menos utilizado, foram: cartão de débito, dinheiro, TED e DOC.
“As pessoas estão abertas a experimentar um novo meio de pagamento que acompanhe a agilidade e a dinâmica do mundo atual. O Pix veio para facilitar e agilizar essa jornada, de uma forma simples e segura”, disse Juliana Pentagna Guimarães, vice-presidente do Banco BS2.
População pretende utilizar o PIX de diferentes formas
A pesquisa também mostra que a maioria das pessoas não pretende utilizar o Pix para apenas uma atividade específica. Mais da metade dos participantes (71%) querem utilizá-lo para compras de eletrodomésticos, eletrônicos, livros e roupas, outros 69% para pagamentos de conta do bar, restaurante ou padaria. Além disso, 60% considerariam pagar uma viagem à vista e até mesmo adquirir um veículo à vista pelo Pix (45%).
O fato de a sondagem ter sido realizada dias antes da estreia do Pix explica os percentuais reduzidos em relação ao conhecimento sobre a plataforma. Entre os entrevistados de 18 e 29 anos, 40% alegaram conhecer o Pix.
Já na faixa entre 30 e 49 anos o percentual caiu para 33%, o número chegou a 25%, entre os entrevistados acima de 50 anos.
Após a apresentação do conceito de Pix para todos os participantes, 74% das pessoas entre 18 e 49 anos afirmaram que utilizariam a tecnologia, enquanto entre aqueles acima dos 50 anos, o percentual foi de 68%.
“Esses dados reforçam que o Pix é um meio de pagamento que deve se perpetuar em pouco tempo. De toda maneira, por mais que o Banco Central e os próprios bancos tenham investido em informação, ainda vemos oportunidade de atuação, seja para ampliar o conhecimento e a aderência ao sistema, seja no desenvolvimento de outros produtos dentro da plataforma Pix”, completou Juliana.
O Banco BS2 ainda fez uma análise considerando o recorte geográfico. Os moradores da região Norte são aqueles que mais alegaram conhecer a plataforma, com 37%. No Nordeste o número é de 36%, seguido por Sul e Centro-Oeste, ambos com 33%. O conhecimento na região Sudeste foi de 32%.
Após apresentar a tecnologia para os entrevistados, em todos os estados, mais de 70% das pessoas afirmaram que aderirão ao Pix: 77% na região Centro-Oeste, 75% na região Norte, 73% no Sudeste, 72% no Nordeste e 71% no Sul.
Banco BS2 conta com equipe dedicada ao Pix
O BS2 é um banco digital com uma plataforma completa de soluções financeiras para empresas e pessoas físicas. A instituição foi pioneira no Brasil, na oferta de uma conta 3 em 1: corrente, investimentos e internacional com saldo em dólar, sem anuidade, em um mesmo app.
Na primeira semana de funcionamento do Pix, o banco percebeu uma alta procura pela tecnologia, o que superou as expectativas.
“Tivemos um primeiro dia meio tímido, mas, desde o segundo dia de operação, as transferências cresceram exponencialmente. O ticket médio por transação na primeira semana foi de R$ 340 para pessoa física e R$ 2 mil por pessoa jurídica. Mas tivemos transações superiores a R$ 700 mil”, destacou Juliana.
A vice-presidente do Banco BS2 acredita que a velocidade com que o banco está conseguindo operar contribuiu para trazer ainda mais credibilidade à plataforma.
“Segundo o Banco Central, 50% das transações precisam acontecer em até seis segundos e 99% em até dez segundos. Aqui no BS2 estamos atendendo a esses requisitos tranquilamente. Nossas transações Pix na primeira semana tiveram duração média de cerca de um segundo.”
O banco foi um dos entusiastas desse projeto proposto pelo Banco Central desde o início. Inclusive, o BS2 atuou desenvolvendo e implantando sua plataforma proprietária com tecnologias de ponta.
Essa iniciativa permitiu que o banco avançasse rapidamente. Após o período de testes do Pix, o BS2 foi o primeiro banco digital apto a operar na plataforma de transferências e pagamentos instantâneos.
Hoje, a instituição conta com uma equipe dedicada ao projeto e se diz preparado para fornecer soluções de pagamentos e recebimentos para os clientes Pessoas Físicas e Jurídicas, por meio dos aplicativos ou APIs, como também para os participantes indiretos – ou seja, aquelas instituições que precisam de um intermediário para se conectarem ao Bacen.