PNAD Covid19: 3,6 milhões de brasileiros estavam afastados do trabalho

Os números apresentados pela PNAD Covid19 referem-se a quarta semana de agosto. De acordo com os dados, a população ocupada é estimada em 82,2 milhões.

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Publicado em:18/09/2020 às 15:01
Atualizado em:18/09/2020 às 15:01

Foi divulgado nesta sexta-feira, 18, os dados atualizados da PNAD Covid19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, 4,4% da população ocupada, ou 3,6 milhões de brasileiros estavam afastados do trabalho, por conta do distanciamento social, na quarta semana de agosto. 

O percentual se mostra estatisticamente estável em relação à semana anterior (4,8%) e bem abaixo da primeira semana da pesquisa, realizada entre os dias 3 e 9 de maio (19,8). Por outro lado, a população desocupada (13,7 milhões de pessoas) e a taxa de desocupação (14,3%) cresceram em relação à semana anterior (12,6 milhões e 13,2%, respectivamente). 

Ainda de acordo com o último levantamento da PNAD Covid19, a população ocupada é estimada em 82,2 milhões entre os dias 23 e 29 de agosto, o que representa uma estabilidade em relação à semana anterior (82,7 milhões de pessoas) e queda ao que foi verificado entre dias de 3 e 9 de maio (83,9 milhões de pessoas). 

A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 76,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (75,9 milhões) mas aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões).

Entre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 10,9% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,3 milhões ou 10,9%). Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda, em percentual (13,4%).

 

PNAD Covid19
IBGE divulga dados da PNAD Covid19 referente a quarta semana de agosto
(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)


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Força de trabalho fica estável na quarta semana de agosto

A taxa de participação na força de trabalho (56,3%) na semana de 23 a 29 de agosto ficou estável frente à da semana anterior (56,0%) e à primeira semana de maio (55,2%). De acordo com o relatório, a população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,4 milhões de pessoas. 

Dessa forma, o quantitativo também se mantém estável em relação à semana anterior, que foi de 75,0 milhões e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio, registrada em 76,2 milhões.

Ainda dentro dessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%). 

Cerca de 16,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 22,6% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,9%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

 

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