Programa da TIM transforma TCC de universitários em startups

O Instituto TIM está com inscrições abertas para a seleção do Academic Working Capital (AWC). O programa oferece apoio financeiro, técnico e de negócios para estudantes transformarem o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em startups de base tecnológica.

As inscrições para a sexta edição devem ser feitas até a próxima quarta-feira, 19, no site do AWC. O programa visa incentivar os jovens a buscarem soluções inovadoras para os problemas que o Brasil enfrenta por conta da pandemia de Covid-19 (Coronavírus).

Podem se inscrever estudantes de qualquer área da graduação, com iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação. Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos na universidade e com pelo menos um dos membros na fase final, fazendo o TCC.

As vagas são para jovens de todo o Brasil. Após as inscrições, os candidatos devem montar a proposta e organizar os documentos necessários, que devem ser enviados por meio do formulário, na mesma página. 

A proposta deve estar claramente caracterizada como um TCC que vise o estabelecimento de uma startup inovadora. O projeto pode ser tanto uma ideia de tecnologia cuja aplicação no mercado ainda não está bem clara, quanto uma ideia de aplicação que ainda precisa desenvolver melhor a tecnologia para ser viável.

Cada proposta reúne quatro documentos:

• Descrição da proposta, com resumos e descrições do produto ou serviço e da visão de negócios do grupo;
• Comprovação de matrícula do líder do grupo na disciplina do projeto de TCC ou declaração afirmando que iniciará o curso da disciplina em 2020;
• Declaração de concordância assinada por cada membro do grupo;
• Vídeo apresentando o projeto e o grupo e demonstrando a atitude empreendedora dos membros e o diferencial de inovação tecnológica do produto ou serviço.

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Etapas de seleção do programa AWC 2020

Após o envio das propostas, a banca de seleção escolherá as melhores entre os dias 20 e 23 de agosto. O resultado será publicado no site do AWC, no próximo dia 24.

Com foco nas transformações da sociedade, o Instituto TIM informa que reforçou o compromisso com a diversidade na nova edição do AWC: gênero e raça são critérios de desempate na seleção dos projetos.

Os grupos com maior diversidade entre seus integrantes poderão ser beneficiados, o que incentiva a participação feminina e de negros no programa.

Além disso, ganhará pontos a equipe que priorizar trabalhos que possam contribuir no enfrentamento dos desafios de uma sociedade pós-pandemia, em áreas como: Saúde, Educação, Geração de Renda, Comunicação, Mobilidade, entre outras.

Os autores dos projetos selecionados terão orientação técnica e de negócios, participarão de workshops e serão acompanhados semanalmente por monitores do AWC.

As atividades se estenderão até maio de 2021. Com isso, a Feira de Investimentos, que encerra o projeto, agora será também o primeiro workshop da edição de 2021, permitindo a troca de experiências entre a turma que está concluindo o programa e o grupo que iniciará seu ciclo.

Todos os workshops e mentorias desta edição serão virtuais, evitando deslocamentos e aglomerações. No fim do ciclo, os escolhidos participam da Feira de Investimentos, onde poderão apresentar as suas soluções para profissionais do mercado e investidores-anjo.

Cerca de 150 projetos apoiados

Desde 2015, o Instituto TIM afirma que o AWC já apoiou o desenvolvimento de quase 150 projetos inovadores, com a participação de cerca de 400 estudantes.

"A pandemia, ao mesmo tempo em que colocou o mundo em uma crise, acelerou a transformação digital, que pode ser justamente a chave para enfrentarmos os desafios do novo normal", diz o presidente do Instituto TIM, Mario Girasole.

Ainda segundo ele, o Academic Working Capital estimula os universitários brasileiros a terem um papel transformador nessa nova realidade. "O programa mostra que a tecnologia é habilitadora de mudanças importantes e os auxilia a vislumbrar novas oportunidades de carreira nesse percurso", destaca.

O AWC atua junto a universitários que estão na fase final de graduação, estimulando o jovem a considerar um negócio próprio como alternativa de carreira. 

Em cinco anos, mais de 30 startups foram constituídas. A primeira delas, a Mvisia, foi comprada recentemente por uma multinacional brasileira que atua no segmento de máquinas elétricas.

A WEG deterá 51% do capital social da empresa formada no programa de 2015, enquanto os seus criadores, ex-alunos do AWC, ficarão com 49%.