O reajuste poderá beneficiar, sobretudo, os aprovados no Concurso Nacional Unificado (CPNU).
Cabe destacar que, além de planejar a mudança na remuneração, o Governo Federal ainda se movimenta por aumentos nos benefícios oferecidos ao servidor.
Conforme divulgado pela Folha Dirigida por Qconcursos, o auxílio alimentação poderá passar de R$ 658 para R$ 1.000. Os auxílios creche e saúde também podem ser reajustados para R$ 215 e R$ 484,90, respectivamente.
Em relação aos auxílios, o reajuste poderá valer a partir de maio de 2024.
De acordo com o secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Feijóo, o reajuste acumulado poderá ser pouco mais de 19%, um índice de 3% a mais do que a inflação projetada de 16% ao longo dos anos.
“Nove pontos prioritários que as entidades reivindicaram, estamos enviando as respostas, e também a proposta econômica que foi feita: passar o vale alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil, acrescentar ao auxílio-creche 51% de reajuste, o mesmo reajuste 51% para o auxílio-saúde, e para recomposição salarial de 2025 e 26, mais 9%, distribuídos em duas parcelas de 4,5%. Isso significa que no acumulado, quando considerados os 9% já concedidos em 2023, teremos um total acumulado de reajuste de 19,03%, o que para uma inflação projetada de 16% ao longo desses anos significará inclusive um ganho real”, reforçou o secretário.
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Governo Federal propõe reajuste de 9% ao servidor
(Foto: Ramiro Lucena/Folha Dirgida por Qconcursos)
Fique por dentro dos concursos!
Mais de seis mil vagas em órgãos federais
Todos os órgãos federais que receberam aval para concursos em 2023 foram convidados para participar do Concurso Unificado, mas a adesão foi voluntária.
Veja a seguir a lista dos que estão confirmados!
- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
- Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
- Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
- Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
- Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
- MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
- Ministério da Saúde: 220 vagas;
- AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
- Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
- Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
- Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
- ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
- MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
- MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
- MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
- MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
- MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
- MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
- MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
- MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
- MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
- Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.
O Concurso Unificado ficará sob responsabilidade da Fundação Cesgranrio.
Governo Federal orienta por onde começar os estudos
No momento, a previsão de que o edital do CPNU seja publicado no dia 10 de janeiro de 2024. As provas estão previstas para o dia 5 de maio de 2024.
Com a proximidade de publicação do novo edital, a expectativa fica com as disciplinas que serão exigidas pelo Concurso Unificado.
Conforme recomendação de especialistas, em vídeo publicado no CanalGov, o candidato deverá iniciar os estudos antes de divulgação do edital.
Além da recomendação, algumas dicas foram repassadas para a preparação das provas do CPNU.
A primeira dica é a leitura do do Guia Referencial para Concursos Públicos. Desenvolvido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O documento apresenta conteúdos básicos e transversais que poderão estar presentes na prova.
De acordo com o Guia Referencial, a prova será dividida em três eixos (básicos, transversais e específico), sendo que no eixo básico, a sugestão é a presença da Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico-Quantitatvo.
No eixo transversal, a recomendação do Guia Referencial é de questões que abordem as seguintes áreas do conhecimento. Veja:
- resolução de problemas com base em dados;
- foco nos resultados para os cidadãos;
- mentalidade digital;
- comunicação;
- trabalho em equipe;
- orientação por valores éticos;
- visão sistêmica;
- diversidade, inclusão e direitos humanos;
- Ethos público, o compromisso com o interesse público;
- conhecimento sobre a realidade brasileira, políticas públicas e desenvolvimento nacional.
O eixo específico, por sua vez, deve trazer questões relacionadas à área de atuação da determinada vaga.
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