Taxa de desemprego recua em relação ao último trimestre

Taxa de desemprego apresenta queda, mas ainda atinge mais de 14 milhões de brasileiros. Confira!

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Publicado em:01/10/2021 às 11:22
Atualizado em:01/10/2021 às 11:22

Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou a taxa de desemprego no Brasil. O índice apresentou um recuo de 1% em relação ao trimestre que terminou no mês de julho.

Agora, o resultado da taxa está em 13,7% (antes era de 14,7%), o que representa também a menor taxa do ano. No entanto, mesmo com a queda no indicador, o desemprego atinge ainda 14,1 milhões de brasileiros.

Os dados foram coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), que também apresentou uma queda de 4,6% no número da população desocupada, contabilizando 14,1 milhões de pessoas.

Pela primeira vez no ano, a população ocupada passou de 50%, atingindo 89 milhões de pessoas.
 

Desemprego recua, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros (Foto: Agência Brasil)
Desemprego recua, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros
(Foto: Agência Brasil)


Outro ponto que pode ser destacado foi a taxa de subutilização, que recuou para 28%. Já o número de subocupados apresentou recorde com 7,7 milhões de pessoas. O que indica uma recuperação do trabalho com baixa qualidade.

Atualmente o país tem 5,4 milhões de desalentados, que são pessoas que desistiram de procurar emprego. Isso representa uma taxa 10% menor que no trimestre anterior.
 

Cresce números de trabalhadores com carteira assinada 


Já os empregados com carteira assinada no setor privado somaram 30,6 milhões. Uma alta de 3,5% no comparativo. Mas alta foi ainda maior entre os trabalhadores sem carteira assinada, de 6%. O que representa uma aumento para 10,3 milhões de brasileiros.

O número de trabalhadores que executam suas atividades por conta própria foi de 25,2 milhões. Mais um recorde da série histórica. Porém, o número de empregadores com CNPJ foi menor da série.

Por fim, 36,3 milhões de pessoas trabalham na informalidade. A taxa ficou em 40,8% da população. Já o rendimento real habitual caiu 2,9% e ficou em média de R$2.508.