- especialista em regulação;
- analista administrativo;
- técnico em regulação; e
- técnico administrativo.
Os dois primeiros cargos exigem o nível superior e os demais o nível médio.
Diante da necessidade de mais servidores, este ano, a Anac já enviou ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) pedido de autorização para um outro concurso.
O novo pedido é para preenchimento de 256 vagas, a partir de 2024, para os cargos de especialista, analista administrativo e técnico em regulação de aviação civil. Agora, o MGI, pasta responsável por autorizar os concursos federais, deve analisar a solicitação.
Em entrevista exclusiva à Folha Dirigida por Qconcursos, a superintendente de Gestão de Pessoas da Anac, Mariana Dalcanale, falou sobre o pedido de um novo concurso público para 2024:
“Nós já reforçamos ao Ministério da Gestão e Inovação a necessidade de autorização novamente para complementar as vagas de especialistas que não foram contempladas dessa vez e também pedimos concurso para analista administrativo, que é uma outra carreira de nível superior, mais voltado para as atividades meio atividades e atividades administrativas”.
"Também pedimos autorização para técnico em regulação de aviação civil, que é uma carreira finalística que lida com a aviação, de nível médio", complementou.
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Anac busca autorização para um novo concurso público
(Foto: Governo Federal)
De acordo com Mariana, a Anac está focada no edital autorizado e também em negociação para um novo aval.
Veja requisitos e salários do concurso Anac autorizado
As 70 vagas já autorizadas para Anac são para o cargo especialista em regulação de aviação civil, que tem como requisito o nível superior.
Ainda não há informações se serão exigidas graduações específicas.
A remuneração inicial do cargo será de R$17.071,35, incluindo o vencimento básico e o auxílio-alimentação de R$658. Ao final da carreira, com as progressões, o valor poderá chegar a R$22.929,74.
O próximo passo para o concurso Anac será definir a banca organizadora, que ficará responsável pela aplicação das provas.
De acordo com a portaria que autorizou o concurso, o edital deve ser publicado até janeiro de 2024. O prazo de antecedência mínima entre o edital e as provas será de dois meses.
Anac não adere ao Concurso Nacional Unificado
A Anac foi uma das agências reguladoras que não aderiu ao Concurso Nacional Unificado (CNU), uma proposta do Governo Federal para centralizar os concursos autorizados este ano com uma prova única.
A superintendente de Gestão de Pessoas da Anac, Mariana Dalcanale, explicou a decisão.
“Quando o Ministério da Gestão e Inovação anunciou a possibilidade do concurso unificado, nossos trâmites internos já estavam bastante adiantados. Nós já tínhamos reservado orçamento, mobilizado a equipe para realização do nosso concurso. Então, neste momento, a direção da agência decidiu caminhar com o nosso certame em voo solo. Mas nada impede que, no futuro, a gente venha a aderir ao concurso unificado em em outros editais ou outras autorizações que venham a ser feitas para a Anac”.
Por não participar do concurso unificado, a Anac publicará seu próprio edital e realizará suas próprias provas. Questionada, Mariana não precisou uma data para a publicação do edital, mas disse que está próxima.
“A gente está tratando o concurso como prioridade total. A Anac está trabalhando com bastante ênfase para não perder tempo. Temos pressa”, garantiu.
Último concurso Anac foi realizado em 2015
A Agência Nacional de Aviação Civil não abre concurso para efetivos desde 2015. O último edital disponibilizou 150 vagas, em cargos de níveis médio e superior.
As oportunidades foram distribuídas pelos cargos de técnico administrativo (15) e técnico em regulação (45), de nível médio, com remunerações de R$6.062,52 e R$6.330,52, respectivamente.
Além do analista administrativo (25) e especialista em regulação de aviação civil (65), ambos de nível superior. Os ganhos foram de R$11.444,29 e R$12.347,49, nesta ordem.
A organização ficou por conta da extinta Escola de Administração Fazendária (Esaf). Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, discursivas e de títulos, além do curso de formação profissional.
Na prova objetiva para o cargo de especialista, foram cobradas questões sobre as disciplinas de:
- Língua Portuguesa;
- Língua Inglesa;
- Direito Administrativo;
- Direito Constitucional;
- Legislação do Sistema de Aviação Civil;
- Administração Pública; e
- Conhecimentos Específicos de cada área.
Já a avaliação discursiva consistiu em um texto dissertativo, em que os participantes tiveram que elaborar uma redação com o mínimo de 45 e máximo de 60 linhas.
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