As empresas estão prontas para o futuro do trabalho? 44% delas, não!

FRST Falconi realiza pesquisa para saber se empresas se sentem prontas para o futuro do mercado de trabalho. Veja detalhes do resultado!

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Publicado em:06/11/2020 às 09:00
Atualizado em:06/11/2020 às 09:00

Será que a sua empresa está pronta para o futuro do mercado de trabalho? Essa pergunta parece complexa e reflexiva demais, né? Mas, em meio ao cenário atual ela é bem necessária para que se possa começar a pensar nos próximos passos ou em um plano de ação.

Independentemente da resposta, a pandemia do novo Coronavírus ligou diversos alertas e trouxe novos panoramas para o mercado de trabalho.

As empresas e profissionais começaram a enxergar a necessidade dos seus serviços de formas diferentes e maiores possibilidades de como podem impactar um cenário econômico e social.

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Mas, em meio a toda essa contextualização, será que a sua empresa se sente pronta para o futuro do mercado de trabalho após uma nova concepção de que o home office chegou para ficar, por exemplo?

Essa resposta você confere com base em dados. Quer saber mais? Continue lendo este artigo!

 

(Foto: Divulgação)
Empresas estão prontas para o futuro do mercado de trabalho?
Pesquisa responde! (Foto: Divulgação)

Pesquisa aponta que 44% das empresas não estão prontas para este cenário

Embora pareça que muitas empresas já tenham se adaptado às mudanças e ao novo cenário após a pandemia, nem todas estão 100% alinhadas com a proposta.

Uma pesquisa realizada pela edtech FRST Falconi constatou que 44% das empresas não estão prontas para o futuro do mercado de trabalho.

Entretanto, o mesmo levantamento relata que cerca da metade dessas empresas abriu espaço para profissionais de áreas específicas, como: dados, transformação digital e inteligência artificial.

E tudo isso muito diz respeito à consolidação do home office em função da pandemia do novo Coronavírus, que trouxe novas vertentes e propostas para que profissionais tenham que se adaptar enquanto parte de um negócio.

Logo, temos um cenário em que:

quatro em cada dez empresas acreditam não estar preparadas para o futuro do mercado de trabalho

Esse novo ecossistema profissional requer novas habilidades dos profissionais, como as qualidades essencialmente humanas (human skills), como consta no relatório do Fórum Econômico Mundial de 2019.

Principais competências desejadas pelos profissionais

Com isso, é possível destacar quais são as principais competências desejadas pelos profissionais, sendo elas:

  • inteligência emocional;
  • liderança;
  • capacidade de solucionar problemas complexos, de colaboração e de inovação.

Além disso, a pesquisa ainda cita a falta de flexibilidade cognitiva - a famosa capacidade de "pensar fora da caixa". 

Segundo os dados, também, o principal desafio que as empresas enfrentam é o de achar no mercado profissionais com tais habilidades. Até porque, para 78% das empresas, as competências exigidas atualmente pelo mercado são totalmente diferentes das que eram exigidas há dez anos e que tornaram grandes organizações bem-sucedidas no passado.

"A capacidade técnica deixa de ser protagonista e o líder capaz de lidar com esta nova realidade é aquele que desenvolve e aperfeiçoa suas human skills. Além disso, ao criar uma cultura de aprendizado, as empresas implementam a mudança de mentalidade e as condições de desenvolvimento necessárias para se ter sucesso nos mais diversos cenários", garante Juliana Scarpa, CEO da FRST..

Veja mais informações da pesquisa

⇒ 88% investe em programas para desenvolver seus profissionais
⇒ um terço delas ainda tem dificuldade em mensurar os resultados desses programas e os seus impactos no negócio
⇒ 29% das companhias tem como maior dificuldade conectar o aprendizado aos resultados
⇒ 20% destacam o desafio de aplicar esse conhecimento ao dia a dia de trabalho.

"O processo tradicional de aprendizagem na educação profissional ou executiva ainda é linear e, para desenvolver as novas habilidades profissionais, é preciso que o conhecimento esteja integrado à execução, ou seja, conectado ao problema que se quer resolver e ainda, que engaje o usuário, de modo a reduzir o abandono da jornada de aprendizado", explica Juliana.

A pesquisa foi realizada com 50 grandes e médias empresas que são referência em rankings brasileiros. Foram entrevistados altos executivo como presidentes, vice-presidentes, diretores e outros cargos de liderança equivalentes, assim como líderes de Recursos Humanos e de Gestão de Pessoas.