Ataques a trabalhadores em home office já somam 11 milhões
Conheça os principais golpes aplicados pelos hackers na internet
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Publicado em:27/07/2020 às 09:00
Atualizado em:27/07/2020 às 09:00
Com a chegada da pandemia do Coronavírus no Brasil, muitas empresas optaram pelo home office para que pudessem proteger seus colaboradores do vírus da Covid-19. Apesar de ter suas vantagens, o trabalho remoto requer alguns cuidados, sobretudo com os hackers da internet.
O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, aponta que os ataques direcionados a funcionários em home office vêm ganhando cada vez mais escala no país. As ameaças já somam 11 milhões de detecções e os vazamentos de dados empresariais já atingiram mais de 270 milhões, somente em 2020.
Segundo a PSafe, mais de 44 mil downloads de falsos aplicativos de videoconferência foram identificados no primeiro semestre do ano.
Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica a motivação dos hackers ao investir em crimes na internet:
"Os cibercriminosos têm criados golpes com foco em funcionários em home office devido ao potencial lucrativo dos vazamentos de dados empresariais. Eles sabem que uma vulnerabilidade das empresas durante a pandemia tem sido justamente a quantidade de funcionários que utilizam dispositivos pessoais para acessar informações corporativas, sem nenhuma solução de segurança instalada", alerta o especialista.
Para a segurança das informações empresariais e pessoais de seus colaboradores, que muitas vezes utilizam o computador de uso pessoal para executar o trabalho, é essencial que as organizações contem com uma solução contra vazamentos de dados.
O dfndr enterprise, por exemplo, identifica vulnerabilidade dos sistemas corporativos, em tempo real, e as combate automaticamente antes que se tornem um problema. Além disso, identifica e alerta em tempo real sobre golpes de phishing, malware e ransomware, para uma navegação completamente protegida.
Outra opção é criar senhas diferentes para cada serviço e ativar a autenticação em dois fatores para aumentar a segurança de suas contas.
Confira alguns dos principais golpes identificados pelo dfndr lab
Phishing bancário: 11 milhões de detecções
São ataques personalizados, feitos através de páginas falsas que se passam por sites legítimos, distribuídos através de links maliciosos, e-mails e até em perfis falsos nas redes sociais. As vítima desses golpes são incentivadas a baixar um arquivo infectado ou acessar um site falso, com intuito de roubar de dados pessoais e bancários.
Fake news: 257 mil detecções
As notícias falsas geralmente não têm fontes, nem datas, utilizam manchetes sensacionalistas para induzir ao compartilhamento, e costumam ser divulgadas através de aplicativos de mensagens e redes sociais. Elas costumam ser utilizadas como âncora para disseminar e incentivar o clique em links maliciosos capazes de infectar dispositivos.
Malware: 69 mil detecções
Malware é todo tipo de arquivo, aplicativo ou programa que possui comportamento malicioso em seu dispositivo. Eles costumam se passar por aplicativos e programas oficiais, na tentativa de enganar vítimas. Os malwares podem ser classificados em diversas categorias, de acordo com seu comportamento, como vírus, ransomwares e adwares.
Vazamento de credenciais: Mais de 270 milhões detectadas
Os cibercriminosos agem através de golpes de phishing, malware, ataques de ransomware (em que a pessoa tem o acesso a seu dispositivo sequestrado pelo criminoso), e até por meio de técnicas de engenharia social para convencer a vítima a ceder seus dados de acesso a contas. Uma vez que o criminoso tem essas informações sigilosos, ele vende os dados ou chantageia a vítima/empresa em troca de benefício financeiro.