Auxílio emergencial: Caixa paga nova parcela para nascidos em outubro
Seguindo o calendário de pagamentos, a Caixa Econômica Federal libera uma nova parcela do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos no mês de outubro.
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Publicado em:16/11/2020 às 00:01
Atualizado em:16/11/2020 às 00:01
Nesta segunda-feira, 16, uma nova parcela do auxílio emergencial será creditada para os beneficiários nascidos em outubro. Recebem os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e aqueles que solicitaram o benefício por meio de aplicativo, site ou pelos Correios.
A Caixa Econômica Federal deposita o benefício na poupança digital, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. Neste primeiro momento, o dinheiro só poderá ser usado para pagamentos de contas e compras com cartão de débito virtual.
O saque em dinheiro e a transferência serão autorizados em uma data posterior. No caso dos aniversariantes de maio, essas transações só serão liberadas no dia 28 de novembro, de acordo com o calendário atual (disponível no final desta matéria).
Nem todos receberão as nove parcelas
Cada beneficiário recebe de acordo com o seu lote de aprovação. Para os aprovados em abril, esta será a 7ª parcela - ou a 2ª do extensão do benefício. Quem teve aprovação após essa data, está recebendo sempre relativo aos pagamentos anteriores.
Como o benefício se encerra em dezembro, alguns dos beneficiários não chegarão a receber todas as nove parcelas. Os aprovados em junho, por exemplo, só receberão duas parcelas do auxílio residual, enquanto quem teve aprovação a partir de julho só receberá uma.
Caixa libera nova parcela do auxílio para nascidos em outubro
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Se houver 2ª onda de Covid-19, auxílio emergencial será prorrogado
Caso o Brasil tenha uma segunda onda de contaminação de Coronavírus, a prorrogação do auxílio emergencial - previsto para acabar em dezembro - é uma certeza, garante o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Na última quinta-feira, 12, durante um evento do Dia Nacional do Supermercado 2020, promovido pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), Guedes respondeu a uma pergunta sobre a possibilidade de prorrogação do benefício.
“Prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza. Se houver segunda onda da pandemia, o Brasil reagirá como da primeira vez. Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar [o auxílio emergencial]”, afirmou.
O ministro explica que essa não é a expectativa atual, mas está sendo vista pela equipe econômica como uma contingência, uma espécie de plano 'B'. O governo pretende remover o benefício de forma gradual e retornar com o Bolsa Família.
“O plano 'A' para o auxílio emergencial é acabar em 31 de dezembro e voltar para o Bolsa Família. A pandemia descendo, o auxílio emergencial vai descendo junto. A renovação de auxílio emergencial não é nossa hipótese de trabalho, é contingência”, completou.
Se for necessária a prorrogação do auxílio, Guedes diz que a ideia é que os gastos sejam menores do que no primeiro enfrentamento da pandemia. “Ao invés de gastar 10% do PIB, talvez gastemos 4%”, frisou.
Calendário de pagamentos do auxílio emergencial (ciclo 4)