Relatório apresenta cenário do ensino a distância durante a pandemia

A iniciativa da PwC e do Unicef tem como objetivo ajudar milhões de jovens de todo o mundo a desenvolverem habilidades profissionais. Confira os dados!

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Publicado em:04/12/2020 às 13:00
Atualizado em:04/12/2020 às 13:00

Em março de 2020, a PwC lançou uma colaboração estratégica global com a Unicef em apoio ao programa Generation Unlimited (GenU) - Geração Que Move, no Brasil. O objetivo é ajudar milhões de jovens de todo o mundo a desenvolverem habilidades profissionais. 

A iniciativa é fundamental em tempos de crise, como a que estamos vivendo atualmente com a pandemia do novo Coronavírus. O projeto une os setores público e privado, além da sociedade civil para dar origem a programas de estruturas de inovação que apoiem jovens na construção de um futuro produtivo e de pleno exercício da cidadania. 

Os primeiros dados e conclusões obtidos a partir da parceria estão no relatório Stepping Forward: Connecting today's youth to the digital future, que traz análises sobre a exclusão digital da juventude. 

De acordo com o estudo, um em cada três estudantes em todo mundo - aproximadamente 463 milhões de jovens - não tem tido acesso ao ensino a distância (EaD) desde quando as escolas fecharam por conta da pandemia do Coronavírus. E, um em cada seis parou de trabalhar desde o início da pandemia. 

Ainda de acordo com o relatório, cerca de 40% dos jovens que estão desempregados atuavam em setores que foram severamente impactados pela Covid-19, e quase 70% estavam no mercado informal. Trata-se de um público que não tem acesso adequado à tecnologia e que não possui habilidades digitais desenvolvidas, por isso, é a fatia da população que mais sofre neste panorama.

O relatório também traz possíveis caminhos e soluções para mudança desse cenário. Segundo o estudo, agora é o momento de agir para melhorar a aptidão econômica das sociedades, criando milhões de trabalhadores com as habilidades necessárias para prosperar na economia digital e também dar origem aos recursos que permitirão sustentar empresas e governos.

 

Pesquisa Ensino a Distância
Em todo o mundo, cerca de 463 milhões de jovens têm dificuldade no acesso
ao ensino a distância (Foto: Pixabay)


O que + você precisa saber:


Pandemia trouxe novo olhar para o ensino a distância no país

Já é de conhecimento de todos o quanto o ensino a distância tem crescido no país. Tudo isso muito por conta dos avanços das novas tecnologias. 

Mas, em 2020, um novo fator foi determinante para que a imagem do ensino a distância fosse transformada - e readaptada: a pandemia do novo Coronavírus.

E o que será que tem gerado essa grande transformação e crescimento da modalidade? Todos os envolvidos neste novo processo são, de fato, beneficiados?

A pergunta que não quer calar: essa é uma proposta inclusiva e que abrange a todos os indivíduos? A Folha+ te responde a essas e algumas outras perguntas a seguir. Vem com a gente!

Ensino a distância trouxe um reflexo positivo para as novas mudanças

Para muitos, o ensino a distância era visto, anteriormente, como uma opção bem menos eficiente do que presencial. Mas, aos poucos, o seu reflexo se tornou bem mais positivo.

Isso se dá, também, muito em função da flexibilidade que o ensino remoto tem, quanto a horário disponível para estudar, além de materiais mais acessíveis e custo benefício.

E este foi um dos principais motivos de questionamento ao longo dos anos, já que o ensino a distância dispensa a presença do aluno no campus. Com isso, questionavam a sua eficácia também.

No entanto, muitas dúvidas em relação ao modelo de ensino remoto acabam surgindo:

  • por falta de conhecimento;
  • falta de experimentação; e
  • resistência à inovação.

E, foi a partir da pandemia, que começou-se a perceber todos os benefícios desse modelo e como eram precipitadas as avaliações feitas em cima deste cenário. Permitindo, portanto, um novo olhar sobre o ensino EaD ao perceber a sua eficiência.

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