O Concurso Nacional Unificado (CNU) está no processo de convocação dos aprovados para os cursos de formação. Uma dúvida comum é se essa etapa será eliminatória.
Ou seja, se o curso de formação poderá eliminar os candidatos. A resposta é SIM.
O Concurso Nacional Unificado (CNU) está no processo de convocação dos aprovados para os cursos de formação. Uma dúvida comum é se essa etapa será eliminatória.
Ou seja, se o curso de formação poderá eliminar os candidatos. A resposta é SIM.
Cada carreira tem suas próprias regras para formação, porém, em todos os casos será aplicada uma prova ou mais, após as aulas. Caso o candidato não atinja a pontuação mínima, ele estará eliminado.
Há também um percentual mínimo de presença nas aulas. Se o candidato não frequentar a quantidade determinada, ele será eliminado.
No caso do auditor-fiscal do trabalho (AFT), por exemplo, os critérios de eliminação do curso de formação são:
Por esse motivo, é importante ter assiduidade às aulas e dedicar-se aos estudos, durante o curso de formação.
As aulas dos cursos estão previstas a partir de março. As datas também serão variáveis conforme as carreiras.
Cursos de formação do CNU têm critérios para eliminação
(Foto: Agência Senado)
Na primeira edição do CNU, nove carreiras têm curso de formação como uma etapa obrigatória. Ao todo, 2.035 candidatos estão convocados e distribuídos da seguinte forma:
Já foram realizadas duas chamadas para os cursos de formação. O Governo Federal planeja uma terceira convocação para terça-feira, 18 de fevereiro.
Os convocados terão dois dias, 18 e 19 de fevereiro, para confirmar a participação na página oficial do concurso.
Para os cargos dos blocos de 1 a 7, o resultado final somente será divulgado em 28 de fevereiro, após o período de convocação/confirmação para cursos de formação.
Confira o cronograma com as próximas datas do concurso:
Para os candidatos do bloco 8, de nível médio, como não há curso de formação, o resultado final já foi divulgado e está pendente de homologação. Confira a nota de corte dos cargos aqui!
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Os cursos de formação serão realizados na cidade de Brasília, no Distrito Federal. A exceção será para o cargo de especialista em regulação de saúde complementar, da Agência Nacional de Saúde (ANS), cuja formação será na cidade do Rio de Janeiro.
Apenas para o auditor-fiscal do trabalho, o curso de formação será aplicado no formato híbrido, isto é, com aulas presenciais e também remotas. Para as demais carreiras, as aulas serão 100% presenciais.
A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o Cebraspe serão as instituições responsáveis pela aplicação dos cursos, que terão duração de até 580 horas.
Ao frequentarem os cursos de formação, os candidatos receberão, mensalmente, um auxílio financeiro correspondente a 50% da remuneração inicial da carreira.
Com organização da Fundação Cesgranrio, a primeira edição do Concurso Nacional Unificado ofereceu 6.640 vagas imediatas em diversos órgãos do Poder Executivo Federal.
As vagas foram distribuídas por cargos de níveis médio e superior, em oito blocos temáticos, que representaram áreas de atuação do governo. Os salários iniciais serão de até R$20 mil.
O CNU quebrou recorde, com 2.144.435 inscritos, ficando em primeiro lugar no ranking dos concursos públicos mais concorridos da história. Veja:
Todos os candidatos foram submetidos a provas objetivas e discursivas, no dia 18 de agosto.
O Concurso Nacional Unificado é uma iniciativa pioneira do Governo Federal para o recrutamento de novos servidores.
Neste modelo, uma pessoa pode se candidatar a diversos cargos dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa e sinalizando uma ordem de preferência.
Outra inovação é a ampliação dos locais de prova. As provas do CNU foram aplicadas em mais de 200 cidades, em todas as regiões brasileiras.
O Governo Federal já iniciou os preparativos para um novo CNU em 2025 para outros órgãos e carreiras.
Segundo a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o edital deve ser publicado até março, com as provas sendo aplicadas em agosto.
"A gente espera o edital até o finalzinho do primeiro trimestre. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível pelo prazo do edital. Agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil. A ideia é fazer a prova no início do segundo semestre, essa é a nossa lógica de calendário", afirmou Esther, durante participação no programa Bom dia, Ministra, no dia 5 de fevereiro.
Em entrevista exclusiva ao Qconcursos Folha Dirigida, o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso Júnior, também revelou que a oferta do novo CNU deve ser menor do que a da primeira edição.
De acordo com ele, devem ser abertas em torno de 3 mil a 3.500 vagas.
"Está em aberto um conjunto de vagas que estão previstas de serem autorizadas em 2025, no Orçamento que não foi aprovado ainda. Tudo somado, a gente acredita que pode conseguir reunir algo como 3 mil, 3.500 vagas para realizar uma segunda edição do concurso unificado".
O próximo CNU deve reunir órgãos que já receberam aval em 2024, além daqueles que ainda terão autorização este ano.
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