As provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) foram relizadas no último domingo, 18. Já os gabaritos foram publicados na última terça, 20. Agora, os candidatos calculam seus acertos e, para isso, devem entender como funciona a nota de corte do CNU.
Nesta primeira edição do Concurso Unificado, a Fundação Cesgranrio junto ao Governo Federal adotam uma metodologia que divide as vagas disponíveis por blocos temáticos, numerados de 1 a 8.
Desta forma, as provas foram específicas para cada bloco, conforme os cargos semelhantes em termos de conteúdos e exigências.
Com isso, as notas de corte variam de acordo com o desempenho dos candidatos nas provas objetivas e discursivas.
O concurso é estruturado de forma que as notas finais dos candidatos serão usadas para determinar a alocação de cargos em um processo de escolha semelhante ao do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), priorizando os candidatos com melhores pontuações.
Para chegar à nota de corte, Qconcursos Folha Dirigida reuniu os critérios dos blocos 4, 7 e 8, que se replicam nos demais editais (1, 2, 3, 5 e 6). Confira e saiba como calcular a sua nota abaixo:
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Portanto, o cálculo da nota final deve considerar o desempenho em todas essas avaliações, variando a nota de corte conforme o cargo e a concorrência dentro de cada bloco. Confira abaixo:
Para os cargos do Bloco 8, que são de nível médio, a lógica de cálculo da nota de corte é similar aos demais, porém com algumas diferenças significativas em relação à quantidade de questões e à exigência mínima para aprovação.
Estrutura das Provas no Bloco 8
Prova de Conhecimentos Gerais
Prova de Conhecimentos Específicos
Prova Discursiva
Nota de Corte
No Bloco 8, o candidato precisa atingir, pelo menos, 30% dos pontos totais das provas objetivas (Conhecimentos Gerais e Específicos).
Portanto, para ser aprovado, o número mínimo de acertos deve ser de:
Total de acertos necessários
Somando as duas provas, o candidato precisa acertar 18 questões de um total de 60, para atingir a nota mínima de corte do Bloco 8. Além disso, como nos demais blocos, o candidato não pode zerar a prova discursiva para ser aprovado.
Embora o mínimo seja de 30% para a aprovação, o elevado número de candidatos por vaga no Bloco 8 (mais de mil na disputa por vaga, em alguns cargos), indica que um desempenho muito superior ao mínimo será necessário para ser competitivo e garantir a aprovação.
Vale reforçar que o número de provas discursivas corrigidas por cargo e especialidade demandada será igual a nove vezes o número total de vagas imediatas.
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CNU tem nota de corte variável conforme bloco temático e etapas previstas
(Foto: Roberto Sungi)
Para os cargos dos Blocos 4 e 7, o cálculo da nota de corte é ajustado para considerar todas as etapas (objetivas, discursivas e de títulos).
A prova de títulos é um componente adicional que pode influenciar na classificação final, mas ela não muda a exigência mínima nas provas objetivas e discursivas.
Estrutura Geral das Provas para os Blocos 4 e 7
Prova de Conhecimentos Gerais
Conhecimentos Específicos
Discursiva
Prova de Títulos
Nota de corte
Provas objetivas (Conhecimentos Gerais e Específicos)
A exigência mínima é 40% de acertos no total das provas objetivas. Desta forma, é preciso ter acertado 28 questões de um total de 70, para atingir o mínimo necessário, sendo:
No entanto, além da nota mínima para aprovação, a nota do candidato irá variar conforme os pesos de cada eixo temático dos cargos escolhidos.
Prova Discursiva
O candidato não pode zerar a prova discursiva para se manter no concurso.
Prova de Títulos
A prova de títulos adiciona um componente que pode representar até 5% ou 10% da nota total. No entanto, essa etapa é usada apenas para melhorar a classificação dos candidatos que já cumpriram os critérios mínimos nas provas objetivas e discursivas.
A pontuação da prova de títulos varia conforme a experiência profissional, publicações científicas, especializações, mestrados, doutorados, entre outros.
A prova de títulos não altera a nota de corte mínima nas provas objetivas e discursivas, mas pode ser decisiva na classificação final dos candidatos.
Ou seja, o candidato ainda precisa atingir os 40% de acertos nas objetivas (28 acertos) e não zerar a prova discursiva para ser considerado apto.
Em cargos de alto nível, como os dos blocos 4 e 7, a prova de títulos pode ser um fator decisivo na colocação final.
Aqueles que obtiverem boas pontuações nesta etapa poderão subir posições na lista de classificação, mesmo com uma nota mais modesta nas provas objetivas.
Isso significa que, embora a nota mínima seja de 28 acertos, o desempenho na prova de títulos pode proporcionar uma vantagem significativa para os candidatos bem pontuados.
Assim, a nota de corte em termos de acertos não muda, mas a classificação final pode ser impactada pela adição dos pontos da prova de títulos.
Os inscritos na 1ª edição do CNU foram avaliados por provas objetivas e discursivas nos turnos da manhã e da tarde, no último domingo, 18.
Pela manhã, os inscritos nos blocos de nível superior (1 a 7) responderam a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Já no bloco de nível médio (8), os participantes responderam a 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
Na parte da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), foram cobradas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Já os candidatos no bloco de nível médio (8) responderam a mais 40 questões objetivas.
Bloco 1 - Estatuto da Cidade
Bloco 2 - SQL e dados
Bloco 3 - Política Nacional sobre Mudança do Clima
Bloco 4 - Proteção Direitos trabalhistas da gestante.
Bloco 5 - Povos Indígenas.
Bloco 6 - Déficit e Responsabilidade Fiscal.
Bloco 7 - Sistema prisional e Saúde dos detentos.
Bloco 8 - Importância da educação e do progresso científico e tecnológico para redução das desigualdades e desenvolvimento.
Conforme o cronograma, os cadernos de questões foram divulgados às 20h do domingo, 18, pela página oficial do concurso.
Já os gabaritos preliminares foram disponibilizados na última terça, 20, também pela página do concurso.
Quem for contra os gabaritos das provas objetivas poderá entrar com recurso até esta quinta, 21.
Em caso de anulação de questão, os pontos serão atribuídos a todos os candidatos que realizaram as provas objetivas.
+ CNU: professores orientam quais questões cabem recursos. Assista!
A seguir, veja o cronograma oficial das próximas etapas do Concurso Nacional Unificado:
O CNU conta com 6.640 vagas. Mas, além da oferta imediata, será formado um cadastro de reserva com até 13.280 candidatos, que ficarão disponíveis para a convocação durante todo o prazo de validade da seleção.
Será formado um banco de candidatos para cada um dos blocos temáticos do concurso, com o dobro do número de vagas imediatas.
Serão classificados os candidatos que, após a soma das notas nas provas objetivas, discursivas e nas provas de títulos, estiverem dentro do limite de duas vezes o número de vagas imediatas do bloco temático, com notas mais altas conforme o cargo e especialidade.
O cadastro de reserva funcionará de forma dinâmica. Quem inicialmente não tiver nota suficiente para passar, por exemplo, em sua primeira opção de cargo, poderá atingir a nota mínima para entrar no seu segundo cargo prioritário.
Caso isso aconteça, a pessoa ainda seguirá no banco de candidatos para a primeira opção, tendo chance de ser chamada, posteriormente, ainda que assuma o cargo que foi sua segunda opção.
Quem for contratado para sua terceira vaga de preferência, por exemplo, poderá se manter no banco para a sua primeira e segunda vagas escolhidas como prioritárias no momento da inscrição.
Assim, terá a chance de ser chamado para ocupar posições melhores que surjam futuramente, se atingir os pré-requisitos.
Matéria elaborada com o auxílio de Inteligência Artificial (I.A).
Entenda a nota de corte do concurso CNU:
Salário
Até R$ 22.921,71Cargos
9Vagas
13280
