Neste guia, são abordados os principais aspectos a considerar na escolha da área, os critérios para uma decisão assertiva, e as etapas fundamentais da preparação.
1. A Importância da escolha da área
Escolher a área de concurso é uma decisão estratégica que define o rumo da preparação e, consequentemente, da carreira pública. Cada área tem características específicas e exige competências distintas.
Por exemplo, enquanto a área Policial demanda aptidão física e perfil operacional, a área Jurídica exige profundo conhecimento em leis e habilidades de interpretação.
Manter o foco em uma única área permite ao candidato se especializar, evitando a dispersão de tempo e energia. A especialização oferece clareza no estudo, ajudando a consolidar o conhecimento nas disciplinas centrais, o que aumenta significativamente as chances de aprovação.
2. Critérios para escolher a área
A escolha da área deve ser feita com base em critérios sólidos e alinhados aos objetivos e habilidades do candidato. Entre os principais critérios a serem considerados, destacam-se:
• Requisitos do cargo: verificar os requisitos específicos do cargo almejado, como idade, formação acadêmica, experiência prévia e habilitações específicas (ex.: CNH, cursos complementares). Isso evita surpresas desagradáveis, como descobrir tardiamente que não cumpre todos os requisitos exigidos.
• Inclinações pessoais e vocação: analisar as próprias inclinações e vocação é essencial. Quem busca um cargo na área policial deve ter aptidão para atividades operacionais e um perfil mais dinâmico, enquanto na área administrativa, pode ser necessário gostar de rotinas e processos.
• Periodicidade dos concursos: avaliar a frequência com que os concursos são realizados na área escolhida é crucial. Áreas como o setor bancário, por exemplo, têm apresentado uma redução significativa na oferta de concursos, enquanto áreas como segurança pública têm se mantido mais estáveis.
• Local de lotação e possibilidades de transferência: considerar as chances de lotação em diferentes regiões e a possibilidade de transferência para a cidade de origem é importante para quem deseja permanecer próximo à família ou tem limitações de mobilidade.
3. Focar em um núcleo central de matérias
Para maximizar a eficiência nos estudos, é recomendável que o candidato foque em um núcleo central de matérias que abranja múltiplos concursos dentro de uma mesma área.
Por exemplo, concurseiros que escolhem a área de tribunais podem se preparar simultaneamente para TRTs, TREs, TJs, STF e STJ. Essa estratégia de "núcleo comum" permite ao candidato realizar diversas provas sem a necessidade de recomeçar os estudos, aproveitando o conhecimento adquirido de forma contínua.
O núcleo central de matérias deve ser escolhido com base nas disciplinas que mais aparecem nos editais da área. Isso possibilita um estudo mais profundo e direcionado, criando uma base sólida para enfrentar diferentes concursos dentro da mesma área.
4. Quando mudar de área?
Ainda que a escolha inicial de uma área seja importante, é fundamental estar atento a sinais que indicam a necessidade de reconsiderar essa escolha. Algumas situações em que a mudança de área pode ser necessária incluem:
• Falta de perspectiva de realização do concurso: Se a área escolhida não tem previsão de abertura de concursos no curto ou médio prazo, pode ser prudente considerar outras áreas com maior oferta de vagas.
• Escolha inadequada: Após um período de estudo, o candidato pode perceber que a área escolhida inicialmente não corresponde às suas expectativas ou habilidades. Nesses casos, a mudança pode evitar frustrações futuras e redirecionar os esforços para uma área mais alinhada ao perfil do candidato.
• Busca por progresso na carreira: Muitos concurseiros, após serem aprovados e nomeados em um cargo, continuam estudando para alcançar posições mais altas ou que ofereçam maior satisfação pessoal e profissional.
5. Preparação ideal: revisões, questões e simulados
Independentemente da área escolhida, a preparação para concursos requer um método estruturado que inclua várias etapas. Entre elas, algumas são absolutamente fundamentais:
• Revisões periódicas: A revisão constante do conteúdo estudado é essencial para a fixação do conhecimento. Sem revisões, a tendência é esquecer boa parte do que foi aprendido. O ideal é adotar um ciclo de revisões, revisitando o conteúdo em intervalos regulares.
• Resolução de questões: A prática constante de resolução de questões é indispensável para entender como as bancas examinadoras cobram os conteúdos. Isso também ajuda a identificar pontos fracos que precisam ser reforçados antes da prova.
• Simulados: Simular o dia da prova é uma prática valiosa para testar o controle do tempo e a resistência física e mental. Simulados ajudam a treinar a administração do tempo, a lidar com o nervosismo e a avaliar o desempenho em condições similares às do dia da prova.
Conclusão
A escolha da área de concurso é um dos passos mais decisivos na jornada de um concurseiro.
Com uma escolha bem fundamentada, alinhada aos interesses pessoais e aos requisitos do mercado, e com uma preparação sólida baseada em revisões, resolução de questões e simulados, o caminho para a aprovação se torna mais claro e eficaz.
Apesar de existirem outras etapas importantes na preparação, essas são fundamentais e devem ser priorizadas para alcançar o objetivo final: a aprovação e a conquista da carreira pública.
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