As provas objetivas e discursivas do concurso Anac estão confirmadas para o dia 3 de março, às 13h. A convocação para a etapa foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 19. Acesse aqui!
De acordo com o documento, os candidatos poderão consultar os locais de aplicação das provas a partir do dia 23 de fevereiro, pelo site do Cebraspe, organizador do concurso.
A consulta será individual, mediante preenchimento dos dados cadastrados na inscrição. A aplicação das provas ocorrerá nas 26 capitais dos estados brasileiros mais o Distrito Federal.
No dia das provas, a orientação é chegar com uma hora de antecedência, munido de caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, do comprovante de inscrição e do documento de identidade original.
Será eliminado do concurso o candidato que, durante a realização das provas, for surpreendido portando: aparelhos eletrônicos; óculos escuros, protetor auricular, lápis, lapiseira/grafite, marca-texto e(ou) borracha; acessórios de chapelaria.
O participante poderá levar água e alimentos, desde que estejam em recipiente ou embalagem transparente.
Na prova objetiva, serão cobradas 120 questões do tipo “certo” ou “errado”, que serão divididas entre as disciplinas de:
A prova discursiva consistirá em uma situação-problema sobre o gerenciamento de Segurança Operacional, a ser respondida em até 45 linhas.
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Anac realiza novo concurso público para o cargo de especialista
(Foto: Sinagências)
Em entrevista exclusiva à Folha Dirigida por Qconcursos, a superintendente de Gestão de Pessoas da Anac, Mariana Dalcanale, deu dicas de como deve ser a preparação para as provas.
“Minha primeira dica é dominar o edital. Ali você entende como são distribuídos os pontos e quais são as regras do jogo. Assim, você consegue traçar uma estratégia para valorizar os seus pontos fortes e, eventualmente, dedicar tempo para suplantar os seus pontos fracos”, revelou Mariana, servidora pública aprovada em concurso.
Para as três áreas, a prova discursiva será sobre Segurança Operacional, que está ligada à missão institucional da agência reguladora.
“Vai ser uma situação problema em que o candidato terá que aplicar conhecimentos que estão no manual da Organização Internacional de Aviação Civil, que pode ser acessado pela internet. A Anac segue padrões internacionais para aplicar aqui, na nossa realidade no Brasil, e garantir uma aviação segura”, explicou a superintendente.
Neste concurso, a Agência Nacional de Aviação Civil oferece 70 vagas para o cargo de especialista em regulação de aviação civil, de nível superior e com iniciais de R$16 mil.
A oferta está dividida em três áreas do cargo de especialista. Veja a seguir os requisitos de cada uma:
A remuneração inicial é de R$16.413,35, correspondente ao padrão I da classe A. Ao longo da carreira, o valor pode chegar a R$21.325,15.
Além da remuneração, o servidor ainda faz jus a diversos benefícios, como o auxilio alimentação de R$658. Os aprovados serão contratados pelo regime estatutário, para atuação no Distrito Federal ou em São Paulo, com jornada de 40 horas.
“O local que você vai fazer a prova não quer dizer onde vai trabalhar. A distribuição de vagas vai ser no interesse da Administração da Anac. Pode ser em Brasília, onde é a nossa sede, ou no Estado de São Paulo, onde a Anac tem duas regionais: uma na capital, São Paulo, e outra em São José dos Campos”, explicou Mariana Dalcanale.
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O concurso Anac poderá ter até 246 aprovados, conforme o Anexo III do Decreto nº 9.739/2019. Isso significa que, além das 70 vagas imediatas, haverá formação de cadastro reserva.
A superintendente de Gestão de Pessoas da Anac, Mariana Dalcanale, detalhou que o cadastro de reserva tem duas utilidades.
“A primeira é para quando algum classificado dentro das vagas imediatas, por alguma razão, desiste do concurso e não toma posse. Então a gente pode usar o cadastro de reservas para ir puxando os próximos colocados para preencher essas vagas originais do concurso”, disse.
Mariana ainda ressaltou que a Agência pode solicitar a chamada de até 25% de excedentes ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
“Há também a possibilidade de negociar com o Ministério da Gestão e Inovação uma autorização para chamar excedentes. A regra atual é de até 25% de excedentes e a gente fica com esse cadastro válido durante todo o período de validade do concurso”, esclareceu.
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