O novo concurso Degase está autorizado e deve trazer vagas para agente socioeducativo. Uma dúvida comum é se o cargo tem porte de armas.
A resposta é não. De acordo com a legislação atual, o cago de agente socioeducativo não tem porte de armas.
O novo concurso Degase está autorizado e deve trazer vagas para agente socioeducativo. Uma dúvida comum é se o cargo tem porte de armas.
A resposta é não. De acordo com a legislação atual, o cago de agente socioeducativo não tem porte de armas.
Em 2019, uma lei autorizava o porte de arma para os agentes socioeducativos do Rio de Janeiro, ativos e inativos. Porém, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro declarou a lei inconstitucional.
A justificativa é que o Estado do Rio de Janeiro invadiu a competência exclusiva da União ao permitir que agentes socioeducativos portem armas de fogo.
Além disso, no entendimento do TJ RJ, o número de armas nas unidades socioeducativas pode representar maior risco aos adolescentes internados e aos próprios agentes.
Cargo de agente socioeducativo deve estar no novo concurso Degase
(Foto: Jaime Silva/Prefeitura do Rio de Janeiro)
Em paralelo, tramita no Senado Federal, o Projeto de Lei (PL) 4.256/2019, do senador Fabiano Contarato (PT-ES), que autoriza o porte de arma para agentes de segurança socioeducativos em todo o país.
Em fevereiro, o projeto teve aval da Comissão de Direitos Humanos do Senado, mas não teve avanço desde então.
O relator do projeto na comissão, senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que a liberação de armas a esses profissionais é uma forma de aumentar a segurança pessoal dos agentes.
"O fato é que esses agentes socioeducativos são constantemente ameaçados por elementos que integram quadrilhas, muitas delas comandadas, infelizmente, por menores infratores. Muitos deles [estão] passando por problemas de saúde mental, e esse era um dos questionamentos deles com relação a esse tema."
O porte de arma de fogo permitiria ao agente transportar e trazer consigo uma arma de fogo, de forma discreta, fora das dependências de sua residência ou local de trabalho.
O cargo de agente socioeducativo do Degase passou a exigir o ensino superior completo em qualquer área e não mais o ensino médio. A mudança foi feita por meio da Lei 9.769, de 2022.
O edital do próximo concurso Degase, portanto, já trará a escolaridade atualizada para o agente de segurança socioeducativa.
Não há limite de idade. Homens e mulheres podem se candidatar ao cargo.
Os editais, inclusive, costumam trazer a divisão das vagas por sexo masculino e feminino.
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O concurso para o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) foi autorizado pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no dia 25 de julho.
O aval é para o preenchimento de 585 vagas em caráter efetivo. A lista de cargos ainda está em discussão, mas a estimativa é que o agente socioeducativo seja contemplado.
O objetivo do novo concurso é recompor o efetivo do órgão e garantir a estrutura de pessoal, nas sete novas unidades do Degase, que serão entregues em 2025.
Após a autorização do governador, o próximo passo será a formação da comissão organizadora do concurso. O grupo ficará responsável por seguir com os preparativos para o edital.
O que inclui, por exemplo, a definição dos cargos, vagas, lotação e a elaboração do edital.
A comissão também dará assistência no processo de escolha da banca organizadora. Uma instituição será contratada para viabilizar a aplicação das provas do concurso aos candidatos.
Apenas depois da contratação da banca, o edital do concurso poderá ser publicado.
Uma das metas do novo concurso Degase é garantir a força de trabalho nas sete novas unidades do Departamento, que serão abertas em 2025.
Serão três unidades de internação e quatro de semiliberdade, localizadas em diferentes regiões do estado, visando remodelar a estrutura das unidades do Degase de acordo com os padrões modernizados do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
Os novos polos serão em São Gonçalo, Bangu, Cabo Frio, Riachuelo e Padre Miguel.
O diretor-geral do Degase, Victor Poubel, destacou a importância do investimento não só no quadro de pessoal do órgão, mas também na estrutura, segurança e qualidade para os servidores e na prestação do serviço socioeducativo.
"Essa conquista reflete nosso compromisso com a reestruturação e fortalecimento do órgão. O recente chamamento dos aprovados no último concurso e a autorização para o novo demonstra a confiança do Governo em expandir nosso quadro de pessoal, o que é fundamental para aprimorar nossos serviços diante da criação de novas unidades do Departamento", destacou Poubel.
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Em 2011, foi aberto o último concurso para o Departamento Geral de Ações Socioeducativas, com a organização da Fundação Ceperj.
A oferta foi de 500 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Na ocasião, o cargo de agente socioeducativo ainda exigia o ensino médio completo.
As chances foram distribuídas entre os seguintes cargos:
Nível médio
Nível médio/técnico
Nível superior
O concurso foi composto pelas etapas de provas objetivas e avaliação de títulos. No exame de múltipla escolha foram cobradas 50 questões de:
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