O Instituto Nacional de Câncer confirmou que enviará ao Ministério da Saúde um pedido de concurso Inca para o provimento de cargos efetivos. O quantitativo de vagas ainda não foi definido.
Em resposta acessada pela Folha Dirigida por Qconcursos, o Inca informa que os pedidos são encaminhados ao Ministério da Saúde, que faz a solicitação junto ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
Vale lembrar que todos os órgãos federais têm até 31 de maio para enviar seus pedidos de autorização de concurso ao governo.
O Ministério da Saúde encaminhará ao MGI as demandas enviadas pelos hospitais federais vinculados, incluindo o Inca.
O Inca também falou sobre a oferta de vagas, que será solicitada:
"O número de vagas e os perfis de cargo por carreira serão definidos após conclusão de dimensionamento da força de trabalho (DFT), conforme orientação do Ministério da gestão e inovação".
Até o momento, o Ministério da Saúde obteve aval somente para 220 vagas efetivas, que estão contempladas no Concurso Público Nacional Unificado.
A expectativa é de que essas oportunidades sejam para os Institutos Nacionais, incluindo:
As 220 vagas autorizadas, no entanto, contemplam somente a carreira de tecnologista, em várias especialidade. Para ingressar, o candidato deve possuir o nível superior completo, de acordo com a formação específica. O salário inicial é de R$6.662,68.
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Em março, o Ministério da Saúde divulgou um edital com 1.889 vagas no Rio de Janeiro. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) estava entre os hospitais federais contemplados na seleção.
As inscrições já encerraram e foram recebidas pelo site do Instituto Carlos Chagas. A oferta era destinada a cargos de níveis médio/técnico e superior.
Do total de oportunidades, 479 foram para contratação imediata e 1.410 para formação de cadastro de reserva, com salários iniciais de até R$11 mil.
Veja a seguir as oportunidades:
Nível médio/técnico:
Nível superior:
Os aprovados no processo seletivo serão contratados pelo período de até seis meses, podendo ocorrer prorrogações previstas em lei.
Instituto Nacional de Câncer enviará solicitação de concurso Inca ao Ministério da Saúde
(Foto: Divulgação)
Há anos que o Inca solicita autorização para vagas efetivas. Recentemente, o instituto confirmou que foi enviado um pedido para o provimento de novos cargos, mas que o quantitativo de vagas somente o Ministério da Saúde poderia divulgar - o que não ocorreu.
Em março de 2019, o Ministério Público Federal (MPF) chegou a mover uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que a União realizasse a alocação e o preenchimento de, pelo menos, 269 cargos do Inca, no Rio de Janeiro.
De acordo com o MP, a medida visava suprir o déficit de pessoal no Inca, que colocava em risco a continuidade dos serviços no instituto.
As vagas deveriam ser ocupadas pelos aprovados e não convocados no concurso do Inca de 2014, cuja validade já se encerrou.
O último concurso do Inca, por meio do Ministério da Saúde, foi realizado em 2014.
Na época, o Ministério da Saúde publicou diversos editais, totalizando 743 vagas. O concurso Inca foi contemplado com 558 oportunidades nos níveis médio, médio/técnico e superior. As remunerações iniciais variaram entre R$3.239 e R$14.128,75.
As oportunidades foram para assistente em ciência e tecnologia (nível médio), técnico (médio/técnico) e analista em ciência e tecnologia e tecnologista (superior).
A seleção foi realizada pela Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab) como banca organizadora.
Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e discursivas/redação, além do exame de títulos. Na primeira avaliação, foram cobradas entre 50 e 60 questões de múltipla escolha, incluindo disciplinas de:
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