Concurso Ministério da Economia: comissão organizadora é formada
Foi formada a comissão organizadora do próximo concurso Ministério da Economia, que contará com até 350 vagas temporárias de nível superior.
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Publicado em:28/07/2020 às 06:37
Atualizado em:28/07/2020 às 06:37
Conforme portaria publicada nesta terça-feira, 28, no Diário Oficial da União, foi formada a comissão organizadora do próximo concurso Ministério da Economia. A equipe terá, inicialmente, 90 dias para concluir os trâmites da seleção, que contará com até 350 vagas temporárias.
De acordo com a publicação, a comissão é formada pelos servidores e representantes da Secretaria de Governo Digital (SGD) da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia:
Anderson da Silva Costa - coordenador geral em governança de TI (titular); e
Jackeline Paula de Godoi Degani - analista em tecnologia da informação (suplente);
Pelos representantes da coordenação-geral de desenvolvimento e movimentação de pessoal da Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Gestão Corporativa da Secretaria Executiva do Ministério da Economia (CGDEP/DGP/SGC):
Rodrigo de Oliveira Alves - coordenador-geral de desenvolvimento e movimentação de pessoal (titular); e
Daniel Pires de Castro - coordenador de provimento e dimensionamento de pessoas (suplente).
Além dos representante da coordenação-gral de legislação de pessoal da Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Gestão Corporativa da Secretaria Executiva do Ministério da Economia (CGLEJ/DGP/SGC):
Iris Francisca Alves de Sousa - coordenadora de uniformização de normas, direitos e deveres em exercício (titular); e
Caberá à comissão organizadora elaborar o projeto básico do edital e os trâmites da contratação da banca, que ficará responsável pela seleção. Conforme a portaria, os trabalhos devem ser concluídos em até 90 dias (outubro), sendo possível a prorrogação por mais 90 dias (janeiro de 2021).
No entanto, os trâmites devem ser concluídos ainda este ano, com o anúncio da banca organizadora. Isso porque, conforme a portaria autorizativa deste concurso, o edital deve ser publicado até o dia 8 de janeiro de 2021.
Concurso Ministério da Economia será de nível superior
No dia 10 de julho, a portaria autorizativa do ME foi retificada, revelando os cargos e distribuição das vagas. De acordo com o documento, todas as oportunidades serão para atividades técnicas de complexidade gerencial.
Desta forma, as 350 vagas serão distribuídas pelos seguintes cargos:
Especialista em gestão de projetos (50 vagas);
Especialista em infraestrutura de Tecnologia da Informação-TI (50);
Especialista em ciência de dados (50);
Especialista em segurança da informação e proteção de dados (50);
Especialista em análise de processos de negócios (50);
Especialista em experiência do usuário (50); e
Especialista em desenvolvimento de software (50).
Na portaria, não constam os requisitos. No entanto, conforme a lei que regulamenta esta seleção, as carreiras de atividades técnicas de complexidade gerencial são destinadas a profissionais de nível superior.
Neste caso, além da graduação, os candidatos devem ter experiência profissional superior a cinco anos ou possuir título de mestre ou doutor. Conforme a última atualização da lei, os vencimentos para a carreira são de R$8.300.
No entanto, segundo a portaria, caberá ao Ministério da Economia definir a remuneração dos profissionais a serem contratados. Além disso, é possível que o número de vagas seja alterado conforme o orçamento.
"Os perfis profissionais levarão em conta necessidades específicas para acelerar o processo de transformação digital em curso no Governo Federal. Para isso, foi autorizada a contratação de, no máximo, 350 profissionais, a ser formalizada mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas", explicou a pasta.
FOLHA DIRIGIDA questionou o Ministério da Economia em relação ao concurso para efetivos. A pasta, no entanto, se limitou a dizer que "não comenta solicitações de concursos que estão em análise".
Saiba tudo sobre a seleção do Ministério da Economia
Órgão: Ministério da Economia
Cargos: especialista em diversas áreas
Vagas:350 temporárias
Requisito: nível superior mais experiência ou título de mestre ou doutor
Remuneração: R$8.300
Edital: até janeiro de 2021
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Seleção terá provas e avaliação de títulos
Em resposta à FOLHA DIRIGIDA, o Ministério da Economia falou sobre a seleção e confirmou que os candidatos serão avaliados por meio de provas e avaliação de títulos.
"O concurso será composto de provas e avaliação de títulos e ainda não há data prevista para a divulgação do edital. Porém, a portaria estipula prazo de até seis meses para a publicação do mesmo", disse o Ministério da Economia à FOLHA DIRIGIDA.
Ainda segundo a pasta, o processo de escolha da banca organizadora será iniciado e deverá ser concluído nos próximos meses. "Será dado andamento aos próximos requisitos, como o projeto para a contratação da banca que realizará a seleção", disse.
As contratações serão formalizadas mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas. O prazo de duração dos contratos será de, no máximo, quatro anos.
Último concurso completou cinco anos
O último concurso Ministério da Economia foi realizado em 2015. Na época, a pasta ainda era denominada como Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ao todo, foram oferecidas 556 vagas.
As oportunidades foram distribuídas pela pasta e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Todas as vagas foram de nível superior.
No Ministério, foram abertos 534 postos, sendo 300 para analista de tecnologia da informação e as demais para:
analista técnico administrativo (83);
engenheiro (54);
geógrafo (17);
geólogo (16);
arquiteto (16);
contador (14);
arquivista (nove);
médico (quatro);
economista (sete);
assistente social (sete);
administrador (seis); e
técnico em assuntos educacionais (uma).
Na Enap, foram oferecidas 22 vagas, sendo quatro para técnico de nível superior e 18 para técnico em assuntos educacionais. As remunerações iniciais variaram entre R$3.998,42 e R$5.969,31, já com o auxílio-alimentação.
Na ocasião, os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos e discursivas (redação ou duas questões, no caso da Enap). Na área de TI, foi realizado ainda um exame de títulos.