De acordo com a professora Fernanda Andrade, as provas do IBFC costumam ser bem elaboradas. A banca utiliza a legislação seca nas políticas de saúde e a literalidade dos manuais e das publicações do Ministério da Saúde para confecção das questões.
“É uma banca que tem questões extensas, no modelo I, II, III e IV, o que torna a prova específica longa e cansativa.”
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Por terem este perfil longo, a professora alerta para o fato de que é preciso muita concentração na leitura das alternativas. O Instituto, muitas vezes, troca uma palavra no texto longo para tornar o item falso.
“A IBFC parece com a banca AOCP pelo fato de usar muito as publicações dos manuais do Ministério da Saúde, só que com provas com maior grau de dificuldade. Acredito que o candidato pode treinar as questões AOCP como forma de aumentar o número de provas no treinamento.”
A Ebserh também já teve seleção organizada pelo Instituto AOCP, em 2015, quando foram publicados editais nacionais para as áreas médica, assistencial e administrativa.
Além dos exames desta banca, a professora lista outros do IBFC que podem ser tidos como referência do perfil de prova: concursos dos hospitais da UFF e da UFSC, realizados em 2016, Sesacre (2019) e Prefeitura de Candeias (2019).
No próximo domingo, 27 de outubro, também haverá a prova da Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, que será a realizada pelo IBFC. De acordo com Fernanda, será um exame de referência para a análise da banca atualmente.
Saiba quais assuntos o IBFC costuma cobrar na prova
Como já mencionado pela professora, as provas o concurso para o hospital da UFF, em 2016, podem ajudar os candidatos a conhecerem os assuntos que a banca gosta de cobrar em cada área.
Para a área de Enfermagem, por exemplo, que deverá abranger quase metade das vagas do concurso Ebserh, o IBFC costuma priorizar a temática da imunização, da saúde da mulher, da criança e segurança do paciente.
A dica da professora é: analisar as provas anteriores, após já ter estudado o conteúdo teórico, e identificar informações que estão desatualizada. Ela alerta: onde tem atualização tem questão!
“É preciso analisar as provas após ter estudado o conteúdo teórico para perceber as informações desatualizadas. Principalmente em assunto que muda muito, como a imunização. Nesse tema, todo ano tem notas técnicas do MS com novidades.”
Outra dica é estudar os temas que estão sendo discutidos na mídia e nos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde. Em 2016, por exemplo, o contexto era o aumento de casos de dengue e sífilis, temas que foram abordados nas provas daquele ano.
Hoje, os últimos boletins epidemiológicos do MS, de acordo com Fernanda, tratam de temas como:
- sarampo;
- hepatites virais;
- febre amarela; e
- suicídio.
Todos esses são temas que a professora diz que aposta para a prova do próximo concurso da estatal.
Como estudar para o concurso Ebserh? Por onde começar?
A menos de quatro meses das provas não há dúvida: a hora de iniciar os estudos já chegou! Uma boa estratégia de preparação para o concurso Ebserh, que a professora Fernanda Indica, é o estudo pela legislação da estatal e do SUS.
“Recomendo fazer a leitura da lei seca primeiro, depois assistir à vídeoaulas e por último fazer questões de provas.”
O planejamento do estudo por meio de um cronograma é essencial para conseguir estabelecer as prioridades e as metas durante a preparação. Esse planejamento deve considerar os próximos quatro meses, abrangendo o estudo teórico e a prática de questões e simulados, que são imprescindíveis.
A professora faz uma ressalto especial para as disciplinas de Português e Raciocínio Lógico, nas quais os conteúdos costumam ser bem mais extensos. Por isso, é preciso direcionar o estudo da teoria com base nas provas anteriores.
Nessas duas disciplinas especificamente a recomendação é que, primeiro, seja feito o levantamento das questões antigas para priorizar o estudo da teoria com base nesta análise. A boa notícia é que as questões delas em provas do IBFC em geral são mais fáceis em relação a outras bancas. [VIDEO id="5875"]
