Concurso São Paulo SP: prefeito sanciona lei com 550 vagas

Prefeito Bruno Covas sanciona lei com a criação de 570 vagas nos níveis médio e superior para preenchimento por concurso público.

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Publicado em:30/07/2020 às 13:55
Atualizado em:30/07/2020 às 13:55

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou a lei nº 17.443 que dispõe sobre a reorganização da Administração Pública Municipal indireta, com a extinção e criação de entidades.

O texto, publicado no Diário Oficial da cidade desta quinta-feira, 30, assegura a criação de 550 empregos públicos para preenchimento por concursos São Paulo-SP.

A Assembleia Legislativa do Estado já tinha aprovado essa proposta, em junho. Com isso, o prefeito Bruno Covas tinha até o dia 29 de julho para sancionar o projeto de lei, de autoria do próprio Executivo.

A nova lei dispõe, por exemplo, sobre a abertura da Agência Reguladora de serviços públicos do município de São Paulo, a SP Regula. Ela terá autonomia administrativa, financeira e orçamentária. De acordo com o texto sancionado, o quadro de pessoal terá 550 cargos.

Desse total, 400 serão para o nível médio e 150 para o nível superior. As chances devem ser preenchidas por meio de concurso de provas e/ou títulos.

Prefeito de São Paulo sanciona lei para reorganização da Administração
Pública Municipal indireta (Foto: Divulgação)


As 400 vagas de nível médio serão para o cargo de técnico em fiscalização de serviços públicos. Os ganhos iniciais serão de R$2.800. Tal valor pode subir para R$6.390 no decorrer de progressões.

As demais 150 oportunidade serão de nível superior para analista de regulação de serviços públicos. As remunerações serão de R$8.500, podendo chegar a R$17.278 com as progressões.

Com a SP Regula ficam extintos o Serviço Funerário, a Amlurb e dois departamentos da Secretaria Municipal de Subprefeitura.

FOLHA DIRIGIDA questionou a Administração municipal se todas as vagas serão preenchidas em novo concurso ou se os atuais funcionários também serão realocados. Até a última atualização deste conteúdo, não houve resposta.

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Governo quer tornar administração mais enxuta

O objetivo da proposta é tornar a administração pública mais eficiente, moderna e enxuta. Segundo o prefeito Bruno Covas, o projeto de lei sancionado foi enviado à Câmara Municipal ano passado e amplamente discutido pela sociedade e pelos vereadores.

“Estamos enxugando para absorver, dentro da administração direta, vários serviços e ações desenvolvidas pela administração indireta e a ideia não é deixar de prestar nenhum serviço, mas enxugar a máquina pública”, explicou Covas.

A primeira reorganização, de acordo com o prefeito, deve ocorrer na Autarquia Hospital Municipal (AHM) com criação de espaço dentro da própria Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para fazer o mesmo serviço.

Ainda está prevista uma remodelação para dar lugar à São Paulo Investimentos e Negócios, a SPIN. 

A contratação dos profissionais será pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os aprovados nos concursos públicos deverão cumprir carga de trabalho de 40 horas por semana.

Como 2020 é um ano eleitoral somado a questão do Coronavírus, a Prefeitura de São Paulo ainda não informou se o próximo concurso será aberto este ano.

Resumo concurso São Paulo SP

  • Órgão: Prefeitura de São Paulo
  • Vagas: 550
  • Requisitos: níveis médio e superior 
  • Salários: R$2.800 a R$8.500

Último concurso São Paulo SP foi realizado em 2018

Há dois anos, a Prefeitura de São Paulo realizou seu último concurso público. O edital teve a oferta de 168 vagas de nível superior.

As chances foram distribuídas entre as carreiras de engenheiro civil (34), engenheiro do trabalho (duas), agrônomo (14), engenheiro florestal (10) e arquiteto (58). A remuneração, na época, foi de R$7.032,90 para jornada de trabalho de 40 horas.

Foram abertas ainda 50 oportunidades para analista de planejamento e desenvolvimento organizacional — Ciências Contábeis. Tais profissionais atuaram na Secretaria de Fazenda de São Paulo. Os ganhos iniciais foram de R$6.106,33.

Para se inscrever foi necessário de nível superior completo na área a qual desejavam concorrer e inscrição no Conselho Regional. Os aprovados no concurso foram contratados pelo regime estatutário, que garantiu estabilidade aos servidores.

Os candidatos foram submetidos a provas objetiva e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório.

As provas tiveram 80 questões, divididas pelas disciplinas de Língua Portuguesa (15), Raciocínio Lógico e Matemático (cinco), Realidades Municipais e Administração Pública (dez) e Conhecimentos Específicos (50).

No exame discursivo, os concorrentes tiveram que elaborar um estudo de caso. As etapas foram realizadas no mesmo dia: 9 de dezembro.