Concurso TJ MG: IBFC vence licitação e será banca organizadora
IBFC é declarado vencedor da licitação para escolha da banca organizadora do concurso TJ MG para área de apoio. Confira!
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Publicado em:08/02/2022 às 14:48
Atualizado em:08/02/2022 às 14:48
O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi declarado nesta terça-feira, 8, vencedor da licitação para escolha da banca organizadora do concurso TJ MG. Nenhuma das instituições participantes entrou com recurso contra o resultado.
Além do IBFC, participaram do processo as seguintes bancas:
A partir disso, a comissão responsável analisou a documentação da banca. Na segunda, 7, o grupo deu parecer positivo aos documentos enviados. Com isso, o instituto foi habilitado a ser contratado para organizar a seleção.
O próximo passo será a publicação do resultado da licitação e assinatura do contrato entre o tribunal e o IBFC. Com essa formalização, as partes poderão se reunir para definir os últimos detalhes do edital, como o cronograma de inscrições e provas.
TJ MG define banca organizadora de novo concurso público
(Foto: Divulgação)
De acordo com a presidência do TJ MG, o edital está previsto para ser publicado entre março e abril.
Folha Dirigida teve acesso ao projeto básico da seleção, que funciona como um espelho para o edital. O documento confirma que a seleção será para ingresso de servidores na área de apoio do tribunal.
Concurso TJ MG será para níveis médio e superior
O concurso para o TJ MG terá oportunidades para os cargos de oficial judiciário e analista judiciário. Veja a distribuição por nível de escolaridade, conforme o projeto básico:
Nível médio - oficial judiciário nas especialidades de:
Oficial de justiça (tem como requisito apenas o ensino médio completo);
Assistente Técnico de controle financeiro (tem como requisito o curso médio/técnico de Contabilidade).
Nível superior - analista judiciário nas especialidades de:
Administrador (requer graduação em Administração ou Gestão Pública);
Analista de Tecnologia da Informação (requer graduação em Tecnologia da Informação e experiência mínima de dois anos na área);
Analista Judiciário (requer graduação em Direito);
Assistente Social (requer graduação em Serviço Social e registro no órgão competente);
Bibliotecário (requer graduação em Biblioteconomia e registro no órgão competente);
Contador (requer graduação em Ciências Contábeis e registro no órgão competente);
Enfermeiro (requer graduação em Enfermagem e registro no órgão competente);
Engenheiro Civil (requer graduação em Engenharia Civil e registro no órgão competente);
Engenheiro Eletricista (requer graduação em Engenharia Elétrica e registro no órgão competente);
Engenheiro Mecânico (requer graduação em Engenharia Mecânica e registro no órgão competente);
Médico (requer graduação em Medicina e registro no órgão competente);
Psicólogo (requer graduação em Psicologia e registro no órgão competente);
Revisor Jurídico (requer graduação em Letras ou Direito e registro no órgão competente).
As oportunidades serão distribuídas para lotação entre diferentes comarcas do estado de Minas Gerais. A grande maioria será para Belo Horizonte e para Secretaria do Tribunal de Justiça.
Os cargos de oficial de justiça e analista judiciário nas especialidades de Assistente Social e Psicólogo, por sua vez, terão lotações disponíveis em outras cidades.
O total de vagas por carreira e especialidade não foi revelado. O vencimento básico para analista judiciário (nível médio) é de R$2.986,57. Já para analista judiciário (nível superior) é de R$4.677,09.
Os servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais ainda recebem benefícios como: auxílio-alimentação de R$1.100; auxílio-transporte de R$150 e auxílio saúde.
A estimativa é que o concurso atraia 130 mil candidatos, sendo 100 mil para cargos de nível médio e 30 mil para nível superior. O valor da taxa de inscrição será de R$80 para oficial judiciário e R$100 para analista judiciário.
Estrutura de provas do concurso TJ MG está definida
O concurso para ingresso de servidores no TJ MG já tem estrutura definida. Todos os candidatos serão avaliados por provas objetivas. Somente os inscritos a analista judiciário também realizarão provas discursivas.
A aplicação será realizada nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Diamantina, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.
De acordo com o projeto básico, os concorrentes deverão responder a 60 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:
Oficial Judiciário (todas as especialidades)
Disciplinas
Número de questões
Língua Portuguesa
15
Noções de Direito
15
Noções de Informática
5
Conhecimentos Específicos
20
Raciocínio Lógico
5
Analista Judiciário (especialidade Tecnologia da Informação)
A prova discursiva para as especialidades de Analista Judiciário e Bibliotecário consistirá em texto dissertativo abordando tema de conhecimento específico. Enquanto para as demais especialidades será cobrado um estudo de caso.
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