A declaração foi feita na última sexta-feira, 5 de setembro, durante a solenidade de comemoração dos 190 anos da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, e divulgada pelo portal Campo Grande News.
Apesar de a Assembleia Legislativa já ter aprovado a criação de 160 vagas, o concurso não será realizado este ano. Segundo o presidente, o edital já está em preparação, mas a execução depende da disponibilidade de datas por parte da FGV.
“Não vai ser possível fazer este ano, só vai ser feito o ano que vem. Não tenho data certa porque depende da disponibilização dessa data pela Fundação, segundo o calendário deles. Mas ano que vem sai”, afirmou Pavan.
Vale destacar que a FGV é responsável por diversos concursos com provas previstas para os próximos meses, o que inviabiliza a realização do concurso TJ MS em 2025, já que a banca não teria datas disponíveis em seu calendário.
Entre os concursos sob responsabilidade da FGV estão o Concurso Nacional Unificado (CNU 2025) e o concurso TJ RJ.
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Concurso TJ MS tem 160 vagas criadas
Após a aprovação pela Assembleia Legislativa, o governador Eduardo Riedel sancionou, no início de setembro, a Lei nº 6.467, que cria 160 novos cargos a serem preenchidos por meio do próximo concurso TJ MS.
As vagas destinam-se à Secretaria do Tribunal de Justiça e às comarcas do Estado, distribuídas da seguinte forma:
- 150 cargos efetivos de analista judiciário (PJJU-1);
- 10 cargos efetivos de técnico de nível superior (PJNS-1), na função de enfermeiro, especialidade Enfermagem.
A sanção da lei deve beneficiar tanto as futuras nomeações do concurso anterior quanto a realização da próxima seleção.
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Presidente confirma banca do concurso TJ MS, mas projeta edital apenas em 2026
(Foto: Edemir Rodrigues)
Segundo o tribunal, o concurso foi aberto em 2024 para a formação de cadastro reserva. Mas não existiam cargos vagos suficientes para a nomeação de aprovados.
A criação das vagas é necessária para garantir a continuidade e eficiência diante do aumento da demanda por serviços jurisdicionais e administrativos.
"Justifica a proposta com fundamento na insuficiência do atual quantitativo de cargos efetivos vagos, o que tem comprometido a capacidade de resposta da instituição frente à crescente demanda por serviços jurisdicionais e administrativos. Tal situação impõe a necessidade de reposição e ampliação do quadro de servidores, de modo a assegurar a continuidade e a eficiência das atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário", destacou o presidente do TJ MS, desembargador Dorival Renato Pavan, na justificativa do projeto de lei.
Mesmo ainda tendo aprovados do concurso realizado em 2024, o TJ MS já confirmou a abertura de uma nova seleção, que deve trazer cargos inéditos.
Entre as novidades esperadas está a área de Enfermagem, recentemente incluída no quadro do tribunal, mas que não foi contemplada no último edital.
A comissão responsável por conduzir os preparativos e procedimentos administrativos para o próximo concurso foi instituída em março deste ano.
→ Veja como foram as últimas provas do concurso TJ MS para analista da área Fim!
Último concurso TJ MS ofertou vagas para técnicos e analistas
O concurso TJ MS mais recente foi realizado em 2024 e ofereceu 860 vagas em cadastro de reserva, distribuídas entre os cargos de analista e técnico judiciário.
Analista judiciário - 500 vagas
- área Meio - 350 vagas; e
- área Fim - 150 vagas.
Técnico judiciário - 360 vagas
- analista de Sistemas computacionais – analista de banco de dados: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de governança: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de infraestrutura de redes: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de segurança de TI: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de sistemas: 30 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – analista de suporte de T.I: 20 vagas;
- analista de Sistemas computacionais – web Designer: 15 vagas;
- analista técnico-contábil – contabilidade: 20 vagas;
- antropólogo – antropologia: dez vagas;
- arquiteto – arquitetura: dez vagas;
- arquivista – arquivologia: dez vagas;
- assistente Social – assistência social: 40 vagas;
- bibliotecário – biblioteconomia: dez vagas;
- engenheiro civil – engenharia civil: 20 vagas;
- engenheiro eletricista – engenharia elétrica: 20 vagas;
- estatístico – estatística: dez vagas;
- médico – clínica médica: cinco vagas;
- jornalista – comunicação social com habilitação em jornalismo: dez vagas;
- nutricionista – nutrição: cinco vagas;
- odontólogo – odontologia: cinco vagas; e
- psicólogo – psicologia: 40 vagas.
Todos os cargos exigiram nível superior.
O salário inicial para os cargos é de R$7.960,97, podendo chegar a R$14.156,80 no topo da carreira.
O concurso registrou 26.725 inscrições, com destaque para o cargo de analista judiciário da área Fim, que recebeu 11.937 candidaturas.
Os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva, organizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com o seguinte formato:
Conhecimentos básicos – 20 questões
- Língua Portuguesa – 15 questões
- Noções de Legislação – 5 questões
Conhecimentos específicos – 40 questões
Para ser aprovado, era necessário obter pelo menos 20 acertos em Conhecimentos Específicos e 30 pontos no total da prova objetiva.
