Concurso Unificado exige prova de títulos? Entenda etapa!

Prova de títulos será cobrada para alguns cargos do Concurso Nacional Unificado. Saiba como funcionará essa etapa!

Autor:Bruna Somma
Publicado em:13/02/2024 às 10:00
Atualizado em:09/02/2024 às 16:34

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) terá diferentes etapas. A primeira delas será composta por provas objetivas e discursivas, no dia 5 de maio. No entanto, haverá ainda prova de títulos para cargos específicos. 


Nem todos os cargos do concurso serão submetidos à prova de títulos. É preciso olhar em cada edital do bloco temático se o cargo em disputa terá esta etapa. 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, exige a prova de títulos para os cargos de nível médio


Outros órgãos, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Advocacia-Geral da União (AGU) também têm provas de títulos para seus cargos de nível superior.


Na prova de títulos, os candidatos receberão pontos ao apresentarem documentos que comprovem titulação acadêmica, experiência profissional ou produção acadêmica/técnica/cultural. 


Os habilitados na prova discursiva, serão convocados para enviar os títulos no período de 29 de junho a 1º de julho.


A etapa, de caráter classificatório, valerá, no máximo, dez pontos, ainda que a soma dos valores dos títulos apresentados seja superior a esse valor.


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CPNU terá diferentes etapas, incluindo a prova de títulos

(Foto: Semob DF)

Provas objetivas e discursivas do CNU serão em maio

Antes das provas de títulos, serão realizadas as provas objetivas e discursivas no dia 5 de maio, em 220 cidades do país.


A aplicação será dividida em dois turnos. Confira:


Turno da manhã (2h30 de prova)

  • Para cargos de nível médio: provas objetivas (20 questões) + redação; e
  • para cargos de nível superior: provas objetivas de Conhecimentos Gerais (20 questões) + prova discursiva Específica do bloco.

Turno da tarde (3h30 de prova)

  • Para cargos de nível médio: provas objetivas (40 questões); e
  • para cargos de nível superior: provas objetivas de Conhecimentos Específicos (50 questões).

Para os cargos de nível médio, do Bloco 8, as provas objetivas terão questões de Língua Portuguesa, Noções de Direito, Matemática e Realidade Brasileira. A discursiva será uma redação. 


Já para os cargos de nível superior, na parte objetiva, os concorrentes deverão responder a questões sobre Políticas Públicas e Conhecimentos Específicos, a depender do bloco temático escolhido. Na discursiva, será cobrada uma questão sobre Conhecimentos Específicos.

Resumo do Concurso Público Nacional Unificado

  • Instituto: mais de 20 órgãos do Executivo Federal
  • Situação atual: editais publicados
  • Banca: Fundação Cesgranrio
  • Cargos: diversos
  • Escolaridade: níveis médio e superior
  • Vagas: 6.640
  • Remuneração: até R$23.579,71
  • Inscrições: 19 de janeiro a 9 de fevereiro de 2024
  • Data da prova objetiva: 5 de maio

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Concurso Unificado tem vagas divididas em blocos temáticos

O Concurso Unificado oferece o total de 6.640 vagas para diferentes cargos de 21 órgãos do Poder Executivo Federal.


Essas oportunidades estão agrupadas por 8 blocos temáticos, que representam as áreas de políticas públicas brasileiras.


Veja a divisão das vagas por bloco:

  • Bloco 1 - Infraestrutura, Exatas e Engenharias - 727 vagas;
  • Bloco 2 - Tecnologia, Dados, e Informação - 597 vagas;
  • Bloco 3 - Ambiental, Agrário e Biológicas - 530 vagas;
  • Bloco 4 - Trabalho e Saúde do Servidor - 971 vagas;
  • Bloco 5- Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - 1.016 vagas;
  • Bloco 6 - Setores Econômicos e Regulação - 359 vagas;
  • Bloco 7 - Gestão Governamental e Administração Pública - 1.748 vagas; e
  • Bloco 8 - Nível Intermediário - 692 vagas.

Só foi possível se candidatar para um dos blocos temáticos. Veja a relação completa de cargos por bloco aqui!


Dentro do mesmo bloco, foi permitido se inscrever a mais de um cargo, desde que tenha os requisitos necessários.


Com a chance de concorrer a vários cargos no mesmo bloco temático, no momento da inscrição o candidato teve que elencar os cargos por prioridade, no chamado ranking de preferência.


A pontuação do participante nas provas será considerada para todos os cargos incluídos no ranking de preferência. Desta forma, concorre-se simultaneamente a todas as oportunidades listadas. 


Em entrevista à Folha Dirigida por Qconcursos, a secretária adjunta de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Regina Camargos, falou sobre o processo.


Ela sinalizou que a dinâmica será bem próxima a do Sistema de Seleção Unificado (SISU), em que o candidato usa nota no Enem para concorrer a vagas em diferentes universidades.

“Vamos pegar a nota final do candidato e dizer que está apto para ocupar o cargo X, Y e Z. E aí ele vai escolher. De acordo com a pontuação, o cargo vai ser apontado para o candidato. Quanto maior a nota que a pessoa tiver, mais chances ela terá de ocupar o cargo de sua preferência”, detalhou. 

Caso o candidato não tenha pontuação, de imediato, para assumir o cargo que colocou na primeira posição, ele seguirá na lista de espera. 


Quem for convocado para a segunda ou terceira opção também continuará na lista de espera dos cargos que listar com maior prioridade.


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