Novos concursos federais podem vir em outro CNU, diz Esther Dweck
Novos concursos federais e uma segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) foram destacados pela ministra da Gestão, Esther Dweck. Saiba mais!
Concursos Previstos
Autor:Gustavo Portella
Publicado em:29/06/2024 às 09:45
Atualizado em:01/07/2024 às 11:50
Concursos federais e a possibilidade de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU) foram temas de entrevista da ministra Esther Dweck, divulgada neste sábado, 29.
À CNN Brasil, a titular do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos confirmou o anúncio de novas vagas em julho e a possibilidade de preenchimento delas por meio de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU). Veja o que disse a ministra!
"A gente pensa em fazer um concurso unificado no ano que vem. Até o início de julho a gente deve autorizar novas vagas. Já anunciamos no Meio Ambiente, por exemplo. Precisamos avaliar se os ministérios e áreas contemplados vão querer fazer a prova unificada ou não. Eles querendo a gente pode repetir a prova unificada", disse a ministra Esther Dweck.
Ainda de acordo com a ministra, caso esses ministérios e áreas contempladas não desejem aderir a um novo CNU, a proposta do governo é realizá-lo a cada dois anos.
"Se não quiserem, a gente imagina que talvez tenha que haver um intervalo de dois em dois anos porque é o tempo que dura um concurso. Então a nossa ideia original é fazer esse concurso unificado de dois em dois anos. Estamos avaliando, mas a ideia é que é um modelo que veio para ficar mesmo ", comentou a ministra.
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Ministra Esther Dweck fala sobre concursos federais e possibilidade de novo CNU (Foto: Governo Federal)
Concursos Ambientais com 460 vagas estão confirmados
A divisão da oferta por cargos ainda não foi revelada.
"Conseguimos autorização para um concurso do Ministério do Meio Ambiente, através de suas vinculadas (Ibama, ICMBio e JB RJ). Nós estaremos fazendo a reposição dos servidores que, ao longo do tempo, foram saindo do ministério, alguns deles se aposentando e muitos preferindo buscar outros caminhos. Mas, desse concurso, a ministra Esther já está antecipando 460 vagas, sendo 260 para o Ibama, 180 para o ICMbio e 20 para o Jardim Botânico. Essa é uma conquista dos servidores, que eu sei que estão mobilizados", disse Marina Silva.
É importante destacar que as autorizações para os concursos Ambientais ainda não foram divulgadas, oficialmente, no Diário Oficial da União.
Concursos PF e PRF Administrativos também são prioridades
Conforme fontes ligadas ao Governo Federal, as áreas Administrativas da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também estão entre as prioritárias para o aval. Os números e os cargos ainda estão sendo fechados.
No concurso PF Administrativo, o pedido é para provimento de 789 vagas. Desse total, a Polícia Federal solicita o aval para 626 postos de nível médio e 163 de nível superior.
Vagas para a área Policial, nos concursos PF e PRF, também foram solicitadas, mas não há informação se também serão incluídas na autorização.
Ministra defende concursos unificados regulares
Questionada sobre o modelo de concurso unificado, Dweck disse que o projeto do governo é abri-lo regularmente. "O ritmo a gente ainda não definiu, mas a ideia é que ele este passe a ser o novo modelo de entrada no setor público federal."
A proposta do governo é realizá-lo a cada dois anos.
"Talvez tenha que haver um intervalo de dois em dois anos porque é o tempo que dura um concurso. Então a nossa ideia original é fazer (esse concurso unificado) de dois em dois anos. Estamos avaliando, mas a ideia é que é um modelo que veio para ficar mesmo."
Esther Dweck defendeu os benefícios do CNU, como a possibilidade de haver concurseiros em todo o país.
"A gente quer que tenha concurseiro no Brasil inteiro. Que as pessoas vejam que elas têm possibilidade de fazer (o concurso). A lógica foi estar bem próximo das pessoas para quem todo mundo possa fazer e agente aumente a diversidade no serviço público", comentou.
Ministra também fala sobre Concurso Unificado em andamento
Esther Dweck também falou sobre o CNU em andamento. De acordo com ela, tudo caminha para aplicação das provas em 18 de agosto. Os riscos de judicialização também foram descartados.
"Chegamos à conclusão que a melhor decisão para todos, não apenas para quem está no Rio Grande do Sul, era adiar, inclusive pelo risco de judicialização. Nossa visão é que se fízéssemos algo parcial, o risco de judicialização era muito maior. Então, adiar foi bom para todo mundo. A gente homologou na Justiça esse acordo feito com a Procuradoria do Estado, a Defensoria Pública da União e AGU, o que dá segurança jurídica para esta decisão."
A ministra confirmou que acompanha a situação do Rio Grande do Sul. A tendência é que os locais de provas sejam mantidos no estado.
"A gente já teve a confirmação de que as salas lá estão boas e vamos, em breve., definir os locais de prova, que devem ser mantidos como estavam inicialmente", concluiu.
Locais de provas do CNU em 7 de agosto
As provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) foram remarcadas para o dia 18 de agosto. A partir disso, a banca organizadora da seleção, a Fundação Cesgranrio, fará uma nova divulgação dos locais de aplicação.
Os candidatos deverão acessar a página do concurso no dia 7 de agosto para consultar o novo Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI).
O Cartão trará as informações atualizadas sobre o local de aplicação das provas, com os horários e sala em que o concorrente deverá comparecer.
Inicialmente, as provas do CNU seriam realizadas no dia 5 de maio. No entanto, dias antes, o Governo Federal decidiu adiar a aplicação em todo o país em razão das fortes chuvas e do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), organizador do concurso, informou que está trabalhando para a permanência dos locais de aplicação.
Há situações, porém, em que os locais podem ser alterados. Como, por exemplo, no Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes chuvas e enchentes, desde o final de abril.
Provas do Concurso Unificado serão realizadas em dois turnos
O Concurso Nacional Unificado será composto por provas objetivas e discursivas. A aplicação será nos turnos da manhã e da tarde, nos seguintes horários:
Turno da manhã
Abertura dos portões: 7h30
Fechamento dos portões: 8h30
Início da aplicação: 9h
Término da aplicação: 11h30
Término da aplicação para candidatos que necessitem de tempo adicional para realização das provas e tenham solicitado no ato da inscrição: 12h30
Duração da prova: 2h30
Turno da tarde
Abertura dos portões: 13h
Fechamento dos portões: 14h
Início da aplicação: 14h30
Término da aplicação: 18h
Término da aplicação para candidatos que necessitem de tempo adicional para realização das provas e tenham solicitado no ato da inscrição: 19h.
Duração da prova: 3h30
No turno da manhã, os inscritos nos blocos de nível superior (1 a 7) responderão a 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais e a uma questão dissertativa de Conhecimento Específico.
Para obloco de nível médio (8), os participantes farão 20 questões de múltipla escolha e uma redação.
No período da tarde, para os blocos de nível superior (1 a 7), serão cobradas 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos.
Já os candidatos no bloco de nível médio (8) farão mais 40 questões objetivas.
Será eliminado quem obtiver aproveitamento inferior a 40% da pontuação nas provas objetivas de Conhecimentos Gerais e Específicos ou nota zero na prova discursiva.
A oferta será de 6.640 vagas em cargos dos níveis médio e superior, com salários que podem ultrapassar os R$20 mil. As oportunidades estão distribuídas por 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
Saiba mais sobre as declarações da ministra sobre os concursos federais: