Vale a pena estudar para 1ª fase da OAB por provas antigas?

O exame da OAB é uma importante etapa para quem sonha em seguir carreira na Advocacia. É por meio desse exame que os advogados têm acesso à carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, que regulamenta a profissão e habilita seu detentor ao exercício da função.

Mas, garantir a aprovação no Exame da OAB não é tarefa fácil. Qual é a melhor maneira de se preparar? Estudar por meio de provas anteriores, especialmente para a primeira fase, é uma boa alternativa?

Em primeiro lugar, os estudantes devem entender como funciona a avaliação. A prova é dividida em duas fases, cada uma com suas particularidades.  Na primeira, o desafio é conseguir dar conta da quantidade de matérias exigidas.

A primeira fase da OAB é prova objetiva, na qual os candidatos dispõem de cinco horas para responder a 80 questões de múltipla escolha, cada uma com quatro alternativas. Nessa etapa, não são permitidas consultas.

Quais conteúdos são cobrados na primeira fase da OAB?

No exame, os candidatos devem responder disciplinas obrigatórias do curso de Direito, incluindo Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Filosofia do Direito.

Além de questões sobre o Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e o Código de Ética e Disciplina da OAB. A avaliação vale até 80 pontos.

 Um dos segredos para se sair bem nessa etapa é aliar conceito e prática. Isso significa, que os estudantes precisam investir na resolução de exercícios, para testarem seus conhecimentos sobre toda teoria estudada. 

 Mas a dúvida é: vale a pena estudar por provas antigas da OAB para 1ª fase? 

Não só vale, como é um dos métodos mais eficazes, especialmente se você estuda sozinho. Ou seja, sem o apoio de algum preparatório.

Conheça as vantagens de estudar para a 1º fase da OAB por meio de provas antigas

A principal vantagem de estudar para a primeira fase da OAB utilizando como base provas antigas é a possibilidade de entender as especificidades da prova e como os conteúdos são cobrados. 

Por meio dessa estratégia também é possível conhecer o perfil de prova da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas. Além disso, os estudantes podem identificar quais são os conteúdos mais exigidos.

Normalmente, as questões são cobradas pela FGV sempre de maneira igual, com a mesma estrutura e o mesmo número de alternativas, conforme explicou Luara Zanon, advogada, professora de Direito Civil e analista de conteúdo da Escola Brasileira de Direito (Ebradi), à Folha Dirigida.

A prática também rende vantagens quando o assunto é organização e gestão do tempo. Ao conhecer a estrutura da prova, o estudante consegue treinar com mais precisão e organizar melhor o tempo necessário para resolver as questões e preencher o cartão resposta sem correria.

Que tal acessar as provas antigas da OAB e já começar a treinar?
Na EduQC OAB você encontra todas as questões de exames passados, organizadas por assunto.  
Acesse agora!

Entenda como funciona a segunda etapa da OAB

Na segunda etapa, a complexidade e a exigência técnica da avaliação é o que preocupa os concorrentes.

A segunda avaliação é uma prova prático-profissional, que consiste na redação de uma peça profissional e em quatro questões discursivas. 

+ Como fazer simulado em casa para o Exame da Ordem?

+ Como montar um cronograma de estudos para OAB com Smart Planner?

As questões discursivas são apresentadas na forma de situações-problema que o examinando deve responder, valendo 1,25 ponto cada. A redação da peça profissional vale cinco pontos e versa sobre um tema da área jurídica de opção do examinando.

A prova pode abranger Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito do Trabalho ou Direito Tributário.