Dweck fala sobre CNU, Reforma Administrativa e mais; confira!

Ministra Esther Dweck participa do programa "Bom dia, Ministra" e aborda temas como o CNU 2025 e a Reforma Administrativa. Confira os destaques!

Autor:Bruna Somma
Publicado em:01/10/2025 às 08:00
Atualizado em:01/10/2025 às 10:25

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou nesta quarta-feira, 1º de outubro, do programa "Bom Dia, Ministra", e abordou temas como o CNU 2025 e a Reforma Administrativa.


Durante a entrevista, a ministra detalhou os preparativos finais e aconselhou os candidatos para as provas do Concurso Nacional Unificado, que acontecerão no domingo, 5 de outubro.

"Cheguem cedo! Os portões abrem às 11h30 e fecham às 12h30 (pelo horário de Brasília). É muito importante também conferir o endereço das provas para não chegar ao local errado. As provas serão apenas no período da tarde, ao contrário do que foi ano passado, então vai ajudar as pessoas a poderem fazer a prova com mais tranquilidade".

Os locais de prova já estão disponíveis para consulta pelo site da Fundação Getulio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso.


São mais de 760 mil candidatos disputando as 3.652 vagas em órgãos do Poder Executivo Federal. As provas serão aplicadas em 228 cidades espalhadas pelo país.

Esther Dweck fala sobre as provas do CNU 2025 durante o programa "Bom dia, Ministra"

(Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)


De acordo com a ministra Esther Dweck, o Governo Federal preparou um esquema e uma atuação conjunta com os órgãos federais e estaduais, para garantir a segurança das provas. Serão cerca de 85 mil pessoas envolvidas na aplicação.

"Estamos muito tranquilos de que estamos fazendo de tudo para uma boa aplicação das provas", disse.

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Ministra fala sobre convocação de excedentes em concursos federais

Durante a participação no programa, a ministra Esther Dweck também comentou sobre a convocação de excedentes em concursos federais válidos, como a primeira edição do Concurso Nacional Unificado, realizada em 2024.


Segundo a ministra, praticamente todas as áreas devem contar com o aval para a nomeação de aprovados em cadastro de reserva.

"A gente deve chamar cadastro de reserva de praticamente todas as áreas, a questão é o 'timing', umas vão ser mais rápidas e outras vão esperar um pouquinho mais. O concurso tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por mais um", afirmou Dweck.

Ela adiantou alguns órgãos que devem ser incluídos na chamada de excedentes, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e as agências reguladoras.

"Vamos começar a chamar em breve, nos próximos dias ou nas próximas semanas, os excedentes", disse.

Segundo apuração da reportagem do Qconcursos Folha Dirigida, as portarias que autorizam a chamada de excedentes devem ser publicadas nos próximos dias.


Sobre a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ministra afirmou que não há perspectiva de nomeação de excedentes ou realização de um novo concurso no curto prazo. "Não deve sair tão breve não", afirmou.

Dweck destaca unificação de concursos públicos no país

A ministra Esther Dweck também destacou a tendência de unificação de concursos públicos no país, após a realização do primeiro CNU.


Ela exemplificou a Prova Nacional Docente (PND), o concurso unificado da Justiça Eleitoral (concurso TSE Unificado), além do concurso unificado do Estado de Pernambuco, anunciado recentemente.

"A gente começou a perceber que essa lógica pegou. Durante um debate sobre a Reforma Administrativa na Câmara, o representante do Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração) destacou que os estados e municípios querem participar do CNU. E é algo que queremos avançar".

Dweck descartou a realização de uma nova edição do Concurso Nacional Unificado em 2026.

"Para 2026, não temos previsão. O que está previsto é a chamada de excedentes em diversos concursos que estão abertos, além da própria entrada dos aprovados no CNU 2".

A ministra ainda falou que o governo trabalha para que o CNU seja uma política permanente de Estado. Porém, a abertura de um próximo Concurso Unificado em 2027 dependerá do governo que vencerá as próximas eleições presidenciais.

Reforma Administrativa e contratações temporárias em debate

Outro tema em pauta foi a Reforma Administrativa, em debate no Congresso Nacional.


A ministra Esther Dweck voltou a falar nesta quarta, 1º, que o MGI foi criado com o propósito de melhorar a Gestão do Serviço Público e conduzir o processo de transformação do Estado.


Segundo ela, o que está sendo discutido no Congresso é uma Reforma Administrativa proposta pelo Legislativo. Esther Dweck ressaltou que os textos finais ainda não foram apresentados.

"Existe um grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Hugo Mota, que a gente acompanha os trabalhos, mas o texto ainda não foi divulgado. Então a gente não tem como dialogar sem um texto divulgado. A gente conheceu versões preliminares, mas o deputado Pedro Paulo, que é quem coordena esse grupo, ainda não fez a apresentação dos textos finais, então é muito difícil falar".

Em relação aos contratos temporários, Esther Dweck reforçou a defesa da estabilidade do servidor público e que as admissões por tempo determinado ocorram em situações específicas e de necessidade pontual.

"A nossa visão no Ministério é a defesa da estabilidade do servidor público, a gente acha que os servidores têm que ser profissionalizados, estáveis, porque isso é uma proteção do Estado brasileiro e que contratos temporários têm que ser nas situações previstas em lei que são muito específicas. E a gente precisa até melhorar a qualidade, as condições de trabalho dessa equipe temporária, mas a gente não é favorável a uma generalização de contratação temporária no Serviço Público Federal".

O programa "Bom Dia, Ministra" ainda abordou ações de transformação digital, como a unificação do CPF ao Cartão do SUS e a expansão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).


Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:

Saiba o que será cobrado nas provas do CNU 2025

As provas da segunda edição do CNU serão aplicadas no domingo, 5 de outubro. Os candidatos de nível médio deverão responder a 68 questões.


Já para os de nível superior, serão cobradas 90 perguntas, sendo 30 de Conhecimentos Gerais e 60 de Conhecimentos Específicos.


Somente os mais bem classificados, em número correspondente a até nove vezes a oferta de vagas por cargo, avançarão para a etapa discursiva.


Diferente da primeira edição, a prova discursiva ocorrerá em um momento separado. Apenas os habilitados na objetiva serão convocados para essa fase, marcada para 7 de dezembro.


Nesse exame, os concorrentes de nível superior responderão a duas questões discursivas, enquanto os de nível médio farão uma redação dissertativa-argumentativa.


*Colaborou com este conteúdo o jornalista Mateus Carvalho.

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