O ajuste aumentou a participação das mulheres para 57,12%, sem desconsiderar os homens que atingiram o número mínimo de acertos.
A medida segue referências de seleções anteriores, como o concurso de diplomata do Itamaraty.
O objetivo é mitigar as discrepâncias que houveram na primeira edição do CNU, quando 56% dos inscritos eram mulheres, porém apenas 37% foram aprovadas.
Entenda a equiparação de gênero no CNU 2
A norma vale por cargo e modalidade. Se o percentual de mulheres entre os classificados for abaixo de 50%, serão convocadas mais candidatas que alcançaram a pontuação mínima até a paridade.
Nenhum homem com nota mínima é retirado. A lista apenas inclui mulheres elegíveis, equilibrando a disputa.
A prova discursiva será em 7 de dezembro, com 42.499 convocados, segundo o MGI. Desse número, a presença feminina é de 24.275 (57,12%) e a masculina de 18.217 (42,86%).
De acordo com o governo, se não fosse aplicada a equiparação, a distribuição geral seria de 50,6% homens e 49,4% mulheres. O desequilíbrio seria maior em cargos com maior presença masculina.
As convocações respeitaram o mínimo de acertos por cargo. Candidatas empatadas na nota mínima também foram classificadas.
As estatísticas da Pasta indicam que as mulheres predominaram nos blocos 1, 2 e 5, mas em alguns cargos, elas ficaram abaixo de 50%. Nos casos em questão, ocorreu apenas um ajuste pontual.
Apesar da regra nos Blocos 3 e 4, as mulheres não alcançaram 50% do total, devido à ausência de candidatas com as pontuações mínimas em determinados postos.
No Bloco 8, por sua vez, a equiparação não se fez necessária, uma vez que as mulheres já eram a maioria entre as candidatas e classificadas para todos os postos.
Confira número de acertos de aprovados dos blocos 8 e 9, de nível médio do CNU. Acesse aqui!

Mulheres são 57% dos classificados no CNU 2025
(Foto: Agência Senado)
Retificação é publicada após resultado da prova objetiva
Após a divulgação dos resultados das provas objetivas do CNU 2, saiu nova retificação do edital. Houve mudanças nas tabelas de pontuação da avaliação de títulos, nos critérios de desempate e no cronograma.
O MGI tem previsão de publicar nesta sexta-feira, 14 de novembro de 2025, no Diário Oficial da União, as convocações para a prova discursiva. Na mesma data, serão divulgadas as convocações para a avaliação de títulos, por upload, e para os procedimentos de verificação das cotas.
Veja as próximas datas:
- convocação para as pessoas candidatas para a realização da prova discursiva: 14 de novembro de 2025;
- convocação para a avaliação de títulos (via upload): 14 de novembro de 2025;
- envio dos títulos para as pessoas candidatas submetidas à avaliação de títulos: 14 a 19 de novembro de 2025;
- convocação para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas (pessoas negras, quilombolas, indígenas e com deficiência): 14 de novembro de 2025.
Com a retificação, a fase 6, defesa de memorial e prova oral, passou a ter caráter eliminatório e classificatório. Também foram ajustados os critérios de desempate para cargos de nível médio, sem uso da maior pontuação em Conhecimentos Específicos.
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Saiba como será a prova discursiva do Concurso Unificado
A prova será realizada no dia 7 de dezembro, um domingo, em todo o país.
Para os candidatos de nível médio, a prova discursiva consistirá em uma redação dissertativa-argumentativa.
Já para os cargos de nível superior serão cobradas duas questões discursivas.
O CNU de 2025 oferece o total de 3.652 vagas para cargos dos níveis médio, técnico e superior, com remunerações de até R$18,7 mil. A primeira etapa, de prova objetiva, foi aplicada no dia 5 de outubro em 288 cidades brasileiras.
