Como é trabalhar na Movile, dona do Ifood, Playkids e outras empresas?

Nesse POD+, Matheus Fonseca, Employer Branding da Movile, fala o que precisa para entrar no time do Ifood, Play Kids, Sympla e todas as empresas do grupo.

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Publicado em:13/10/2020 às 18:51
Atualizado em:13/10/2020 às 18:51

Impactar e melhorar a vida de um milhão de pessoas, revolucionando o mercado da tecnologia. Esse é o principal objetivo da Movile, empresa brasileira de capital de risco que agrega e investe em startups com core tecnológico de gestão estratégica, finanças e gente.

“Não é só uma frase bonita para colocar na sala de uma parede de reunião”, afirma Matheus Fonseca coordenador de People, responsável por employer branding, compensation e business partner, eleito em 2019 como um dos Valuable Young Leaders, premiação criada pela Eureca e Grupo Anga. 

Mas por que é legal trabalhar na Movile, segundo o Matheus?

yes Autonomia e Desafios
heart Propósito genuíno
enlightenedPessoas muito talentosas

Ouça o pisódio do POD+ para saber como fazer parte do time da Movile!

O coordenador entrou como estagiário, em 2017, e hoje é um colaborador essencial para a empresa. “O propósito é realmente genuíno. Ele não é só sobre a Movile, ele é muito verdadeiro e acontece interna e externamente.”

Ele destacou os desafios que teve desde que ingressou na empresa, inclusive enquanto estagiário, assim como a autonomia dada ao profissional, além do propósito e o talento dos colegas como os principais motivos para trabalhar lá.

Talvez a associação não esteja clara ainda, mas você certamente conhece (e usa) as empresas do grupo, como Ifood e Sympla. Para falar sobre esse ecossistema, Ricardo Marsili, CEO da Folha Dirigida, bateu um papo com o Matheus Fonseca, que é da área de People na Movile, nesse episódio do POD+. 

Nesse episódio, você saberá:

⇒ Como é a cultura da Movile
⇒ Características das empresas do ecossistema
⇒ Dia a dia, como onboarding e benefícios
⇒ Como ingressar nas empresas do grupo
⇒ Diversidade
⇒ E muito mais!

O que é o Grupo Movile?

A Movile existe desde 1998, mas foi em 2011 que ela teve seu primeiro escritório no Vale do Silício e atualmente tem filiais em diversas regiões do Brasil, América do Sul, Estados Unidos e um escritório do Ifood na França.

As empresas do ecossistema são:

  • Ifood
  • Sympla
  • PlayKids
  • Movile Pay
  • Zoop
  • Wavy
  • Mensageiros Urbanos

A Movile foi um dos primeiros unicórnios do Brasil - empresas com valor de mercado de mais de 1 bilhão de dólares -, devido ao tamanho da organização, mas cada uma das empresas tem características culturais muito particulares.

 

Matheus Fonseca é coordenador de Employer Branding da Movile (Divulgação)
Matheus Fonseca é coordenador de Employer Branding da Movile e
falou sobre o dia a dia e como é trabalhar no grupo (Divulgação)

O Ifood, por exemplo, tem colaboradores com um perfil mais analítico, enquanto a Movile Pay está atrás de pessoas mais dispostas a se arriscarem. Ainda que tenham perfis diferentes, todas elas têm em comum colocar as pessoas, o que inclui clientes e colaboradores, no centro da experiência.

Além disso, são características das empresas do grupo se preocupar com: 

  • Foco no cliente
  • Meritocracia
  • Ética
  • Resiliência

Matheus Fonseca enfatiza que, quando se fala de resiliência, aqui não se trata da capacidade de aguentar um sofrimento, mas sim de passar por uma adversidade e conseguir aprender com ela. Essa característica é valorizada não apenas na Movile, mas no mercado moderno como um todo.

Justamente por agregar tantas empresas, durante o período da pandemia, cada parte esteve focada em um ponto, já que algumas conseguiam se favorecer para crescer enquanto outras sofriam mais. Era preciso olhar para os seus, tanto quando se tratava de pessoas quanto das empresas. Nesse momento, os três pontos de foco da Movile foram:

  • Manter as pessoas saudáveis
  • Manter as empresas saudáveis
  • Manter os stakeholders saudáveis

Como trabalhar na Movile, Ifood, Playkids e outras empresas do grupo?

Apesar da pandemia ainda ser uma realidade, a Movile já conseguiu retomar o alto fluxo de contratação que tinha antes do período. Os colaboradores que o grupo procura são pessoas com vontade de enfrentar desafios, ambição em crescer, entrar ou acelerar a carreira principalmente na área de Tecnologia.

Se você se identifica, esse já é um grande ponto a seu favor!

Espírito de liderança e capacidade de tomar decisões são essenciais, afinal, as divisões de hierarquia são bem tênues. O foco é a transparência e o acesso à informação.

“Todo mundo tem acesso a todo mundo, tem acesso a todas as informações e pode questionar o que quiser, na hora que quiser e no fórum que quiser. É bem recorrente a gente ter reuniões com a empresa como um todo, com o CEO, a diretoria, a liderança, e todo mundo está aberto a perguntar o que quiser, porque a gente acredita nessa transparência, nesse nível de acesso à informação para que as pessoas tenham o que precisam para acelerar. A falta de informação e de acesso não pode ser uma desculpa para não acelerar e não entregar na velocidade que a gente precisa.”

O nível de autonomia também é bem grande. Matheus Fonseca destaca que, se eles estão contratando pessoas que consideram tão talentosas, é preciso dar espaço para essas pessoas desenvolverem seus talentos.

A empresa contrata profissionais em todos os níveis, desde seniores até o estudante que está em busca do primeiro emprego. Para quem está começando, existe o Mobile Dream, lançado em 2015.

Hoje o programa foi dividido em dois, com oMobile Dream Internship, voltado para estágio, para qualquer curso e de qualquer faculdade. O único requisito é ter mais de 18 anos e pelo menos um ano para estagiar.

A outra versão é o Movile Dream Talent, voltado para recém-formados entre 2015 e 2020, que queiram entrar ou acelerar a carreira no mercado de tecnologia.

Tanto o programa de estágio como o Talent têm o objetivo de encontrar pessoas com um grande potencial para acelerar esses profissionais internamente, para que eles possam assumir novos desafios e novas posições dentro do Grupo Movile. São vagas em Tecnologia e Negócios, em todas as empresas do ecossistema.

Além desses programas, existem vagas em todos os níveis e diversas carreiras, com oportunidades em todas as empresas do grupo. As vagas também podem ser pelo Brasil todo, onde tem escritórios. O processo seletivo varia de acordo com a vaga.

 

Escritório da Movile em São Paulo (Divulgação)
Escritório da Movile em São Paulo (Divulgação)

Como é o dia a dia na Movile?

Para aqueles que têm o seu primeiro contato com a empresa, a Movile divide esse ingresso em diversas etapas para melhor adaptação. O onboarding começa antes da pessoa chegar, justamente para acelerar o crescimento da pessoa na companhia:

  • O recém-contratado recebe uma espécie de manual de sobrevivência, com informações que precisa saber sobre a empresa.
  • No primeiro dia, tem um papo com time de gente, cultura e negócios.
  • Passa por um onboarding funcional com o gestor da própria área.
  • Ao longo do primeiro mês recebe uma trilha de emails com vários cursos gravados para desenvolver skills identificados como importantes durante o processo seletivo.
  • Tem uma primeira reunião para falar de carreiras e feedbacks com a gestora.
  • Depois de 60 dias passa por um onboarding de grupo para apresentação da Movile, com objetivo de reforçar a conexão das empresas e das pessoas umas com as outras.

Mas não é só isso. O funcionário da Movile também tem direito a benefícios, voltados tanto para a saúde quanto para o desenvolvimento pessoal e profissional:

  • Apoio psicológico
  • Gympass
  • Bolsa de idiomas
  • Acesso à plataforma My Academy

Diversidade na Movile

Além disso, a diversidade já vem recebendo uma atenção especial há dois anos na empresa, tanto com o grupo interno Respect quanto no processo de contratação e desenvolvimento dessas pessoas.

Na última edição do Mobile Dream, por exemplo, 42% dos contratados eram negros. A empresa também leva cada vez menos em consideração requisitos como outros idiomas, por exemplo, já que o foco aqui é oferecer oportunidades para candidatos que tiveram menos condições de acesso.

São preocupações voltadas para ações de diversidade:

  • Escritório acessível
  • Posicionamento da marca empregadora
  • Recrutamento
  • Canais de denúncia
  • Desenvolvimento das pessoas

Matheus Fonseca o considera que esse tem que ser um trabalho extenso, profundo e bem pensado. Uma preocupação de todos, do top down para o bottom up: “diversidade tem que ser intencional. O problema é sistêmico e a solução também tem que ser”. Não ouviu o episódio do POD+? É só clicar aqui e apertar o play!