Pandemia Covid-19: 10 profissões com redução salarial em 2020
A maior queda nos salários foi para os fotógrafos, com redução de 8,74%. A lista traz, ainda, profissões ligadas diretamente ao varejo. Confira!
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Publicado em:12/10/2020 às 11:00
Atualizado em:12/10/2020 às 11:00
A pandemia do Coronavírus trouxe grande impacto para o mercado de trabalho. Além do aumento no número de profissionais demitidos e das mudanças nas relações de trabalho, o rendimento salarial de algumas profissões também foi impactado pela crise.
Um levantamento divulgado pelo Banco Nacional de Empregos (BNE) aponta as dez principais profissões que passaram por uma variação salarial negativa. Ou seja, que tiveram queda nos salários. De acordo com o estudo, algumas dessas profissões estão diretamente ligadas ao varejo.
Para Marcelo de Abreu e Silva, CEO do BNE, da mesma forma que algumas profissões foram consideradas essenciais ao longo da pandemia, outras ficaram comprometidas por conta do isolamento social, imposto para conter a disseminação do vírus da Covid-19.
"Algumas profissões sofreram reduções de salários e ofertas durante a pandemia, mas em compensação, na área de saúde e tecnologia, houve um aumento da demanda e, inclusive, da oferta de melhores salários", explica.
Atividades com maior redução salarial durante a pandemia
Gerente de fast food (-1,47%)
Supervisor de loja (-2,11%)
Auxiliar de cinema (-2,61%)
Taxista (-3,76%)
Comissário de voo (-4,06%)
Fotógrafo (-8,74%)
Panfleteiro (-6,14%)
Floricultor (-5,98%)
Babá (-4,95%)
Operador de xerox (-4,26%)
Sobre o Banco Nacional de Empregos
Há mais de 20 anos sendo um dos sites de currículos mais importantes do Brasil, o BNE facilita a interligação entre o empregador e empregado no mercado de trabalho de maneira eficiente. O BNE conta com mais de 135 mil empresas cadastradas, que buscam currículos diariamente, oferecendo diversas novas oportunidades de trabalho.
Pandemia impacta negativamente salário de profissionais
(Foto: Pixabay)
Neste ano, 13º salário será menor para quem teve contrato suspenso
No final do ano, muitos trabalhadores aproveitam o 13º salário para quitar dívidas, comprar presentes de Natal para os familiares ou até mesmo para adquirir algum produto que havia despertado interesse.
No entanto, neste ano, alguns desses profissionais poderão ter uma surpresa desagradável e receber o benefício com um valor menor do que o esperado. Acontece que a suspensão dos contratos de trabalho poderá afetar o abono natalino.
Com a suspensão do contrato, o empregador não é obrigado a pagar os salários e, consequentemente, isso acaba se estendendo para o benefício - que é calculado com base no tempo de serviço.
O valor do 13º tem base no salário integral do funcionário, portanto, mesmo para aqueles que fizeram acordos para redução de jornada e salário, não haveria justificativa para a redução.
O maior problema está com quem teve contrato suspenso. Pois, para calcular o valor do abono natalino, o empregador divide o salário do funcionário pelos 12 meses do ano e considera apenas os meses em que o funcionário trabalhou mais de 15 dias.
Por exemplo: Se o salário do funcionário é R$1.200, esse é o valor do 13º.
Cada mês trabalhado vale R$100 para a composição do benefício no final do ano. Caso o funcionário tenha ficado três meses sem trabalhar, o empregador poderá descontar esse período. Dessa forma, o 13º desse funcionário seria de R$900.