Professor orienta quem já pensa no concurso da PGE-RJ

O cargo de técnico processual é um dos confirmados no novo concurso para a área de apoio da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro. Tendo como requisito somente o nível médio, a função propicia remuneração de R$5.150, além da estabilidade no emprego. Por isso, certamente será bem disputado. 

Como o edital está programado para sair até junho, é preciso começar a se dedicar aos estudos o quanto antes. Para auxiliar os concorrentes, o professor de Língua Portuguesa Rian Geraisste, que leciona nos cursos Pra Passar e Fórmula, orientou os concurseiros sobre como estudar para essa seleção. 

Muitos concurseiros estão se dedicando, neste momento, ao concurso do TJ-RJ. Para quem está estudando para o órgão do Judiciário e agora quer focar na PGE fluminense também, o especialista diz que é possível conciliar os dois concursos. 

“É possível conciliar, sim. Tem muito conteúdo comum, principalmente em Português, Direito Constitucional e Administrativo. A grande diferença da PGE é que cai Informática”, observa. 

O novo conteúdo programático ainda não foi divulgado. Desse modo, Geraisste recomenda que os interessados ao cargo de técnico estudem, nesse primeiro momento, as disciplinas cobradas na seleção passada, de 2009. Foram elas: Português, Informática, Direito Constitucional, Administrativo e Processual. “O ideal é começar a focar nessas matérias, aprofundando com exercícios”, aconselha. 

Acrescenta que “é importante, também, previamente, focar nessas matérias mais comuns, pois caso surja alguma disciplina diferente no novo edital você já terá boa parte do conteúdo absorvido”. 

Depois de identificar quais matérias estudar, o questionamento a seguir é: como estudar? 

“Não é uma receita de bolo, mas o primeiro passo é o candidato identificar o tempo livre que ele tem para se dedicar aos estudos. Depois, é importante definir quais são as matérias mais importantes e em quais ele tem maior dificuldade. Importante também é fazer exercícios. Definir um tempo para resoluções de questões é muito importante, independentemente do tempo que você tem”, ressalta. 

Além de não ter o programa em mãos, os concurseiros ainda não sabem qual será a organizadora da seleção. Mas isso não é um impeditivo para se preparar desde já, segundo o professor, visto que “há sempre um conteúdo básico de cada matéria, que se repete em todo concurso. Na minha disciplina, Português, por exemplo, fazer questões de qualquer banca ajuda. Sejam elas mais de interpretação ou de gramática. Assuntos como concordância, regência, crase, pontuação sempre caem em quase todos os concursos. Isso vale também para Direito Administrativo e Constitucional”, sinaliza. 

Segundo o sub-procurador geral do estado, Reinaldo Silveira, o órgão abrirá 13 vagas de técnico processual. E, além desse cargo, a previsão é de que a função de analista processual também seja contemplada no concurso. O cargo, que exige formação superior em Direito, tem ganho mensal de R$6.990. 

As remunerações da PGE-RJ já incluem os R$1.290 de auxílios-alimentação e refeição. Durante o prazo de validade do concurso - que deverá ser de dois anos, podendo dobrar -, outras vagas poderão surgir, permitindo, assim, a convocação de mais aprovados.

Concurso PGE-RJ já foi aprovado

O concurso PGE RJ para a área de apoio já foi confirmado pelo procurador-geral do estado, Marcelo Lopes.

O presidente da Associação dos Servidores Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (Asproerj), Rodrigo Lélis, manifesta apoio à abertura de um novo concurso para a área de apoio da PGE RJ, tendo em vista que o órgão não reoxigena seu quadro de pessoal há mais de dez anos.

O último concurso realizado para cargos da área de apoio do órgão foi em 2009. Por isso, atualmente, a Procuradoria possui uma grande carência de técnicos e analista. O dirigente acredita que o edital deverá ser divulgado ainda neste primeiro semestre, com as provas acontecendo até outubro.
 

“Eu acredito que o edital possa sair no primeiro semestre, com as provas ocorrendo entre agosto e outubro. Como bem falou o próprio procurador-geral, a ideia iniciar a convocação dos aprovados até dezembro, não é? Então, para isso vão ter que acelerar o concurso”, disse Rodrigo Lélis. 

O presidente da Asproerj acredita que muitos aprovados deverão ser chamados durante o prazo de validade da seleção.
 

“No meu concurso, por exemplo, foram 39 vagas imediatas, mas foram chamadas mais de 300 pessoas."