Resultado final do CNU é divulgado; veja como acessar as listas

Ministério da Gestão e Inovação divulga resultado final da primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Veja como consultar!

Autor:Bruna Somma
Publicado em:28/02/2025 às 20:07
Atualizado em:28/02/2025 às 21:03

O resultado final da primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) foi publicado nesta sexta-feira, 28. Ao todo, são 194 listas, contendo os nomes dos aprovados nas 6.640 vagas imediatas e também em cadastro de reserva.


A consulta deve ser feita pelo site oficial do concurso, na área do candidato, ou diretamente por este link.


É possível acessar as notas finais individuais, as listas finais de classificação nas vagas imediatas e em lista de espera dos Blocos 1 ao 8 e a lista final de convocação para matrícula, nos cursos de formação, para os cargos que possuem essa etapa.


Os candidatos poderão consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveram. Estarão disponíveis as seguintes informações:

  • nota na prova objetiva;
  • nota na prova discursiva;
  • nota na avaliação de títulos;
  • resultado de bancas (PcD, heteroidentificação e indígena);
  • nota final ponderada em cada cargo;
  • classificação em cada cargo: ampla concorrência (AC) e nas cotas (PcD, Pessoa Negra - PN ou Pessoa Indígena - PI); e
  • situação no cargo: aprovado em vagas imediatas (AC, PcD, PN ou PI); aprovado em lista de espera/cadastro reserva (AC, PcD, PN ou PI); convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos de 1 ao 7); eliminado (segundo os respectivos itens do edital).

Cada candidato só aparecerá como aprovado em um cargo, ficando claro se é em vaga de ampla concorrência ou nas cotas PcD, PN ou PI. 


No entanto, a pessoa poderá aparecer em diversas listas de espera dos cargos de sua maior preferência.

Concurso Unificado teve oferta para 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal

(Foto: Agência Senado)


Também serão disponibilizadas listas com a classificação final dos Blocos 1 ao 8 (vagas imediatas e em lista de espera), por cargo, com candidatos sub judice em listas separadas ao final.


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Resultado do CNU também será divulgado no Diário Oficial

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, posteriormente, 15 editais com os resultados finais do CNU serão publicados no Diário Oficial da União, sendo:

  • 7 editais com a classificação final, por cargo (vagas imediatas e vagas em lista de espera), dos Blocos 1 a 7, com candidatos sub judice em listas separadas ao final;
  • 1 edital de retificação da classificação final por cargo (vagas imediatas e vagas em lista de espera), do Bloco 8, com candidatos sub judice em listas separadas ao final; e
  • 7 editais de convocação final para matrícula, em cursos de formação, de cargos dos Blocos 1 ao 7, com sub-judices em listas separadas ao final.

No Diário Oficial, serão divulgadas todas as informações que constarão no resultado individual final, incluindo os nomes dos candidatos. O texto será corrido (não haverá tabela).

Lista final para matrícula nos cursos de formação

Nesta primeira edição do Concurso Unificado, nove carreiras têm curso de formação como uma etapa obrigatória. Ao todo, 2.035 vagas serão preenchidas da seguinte forma:

  • analista de comércio exterior: 50;
  • analista de infraestrutura: 300;
  • auditor-fiscal do trabalho: 900;
  • analista em Tecnologia da Informação (TI): 300;
  • analista técnico de políticas sociais: 500;
  • especialista em políticas públicas e gestão governamental: 150;
  • especialista em regulação de saúde suplementar: 35;
  • especialista em regulação de serviços públicos de energia: 40; e
  • especialista em regulação de serviços de transportes aquaviários: 30.

Na área do candidato, serão divulgadas 21 tabelas com listagem final de convocados para matrícula em cursos de formação, com candidatos sub judice em listas separadas ao final.


Os cursos serão realizados na cidade de Brasília, no Distrito Federal. A exceção será para o cargo de especialista em regulação de saúde complementar, da Agência Nacional de Saúde (ANS), cuja formação será no Rio de Janeiro.


Somente para o auditor-fiscal do trabalho, o curso de formação terá caráter híbrido, ou seja, com aulas presenciais e também remotas. Para as demais carreiras, as aulas serão 100% presenciais.


A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o Cebraspe serão as instituições responsáveis pela aplicação dos cursos, que terão duração de até 580 horas.


Ao frequentarem os cursos de formação, os candidatos receberão, mensalmente, um auxílio financeiro correspondente a 50% da remuneração inicial da carreira.

Próximo passo será a homologação do resultado final

O próximo passo será a homologação do resultado final do CNU, para que as primeiras convocações possam ser realizadas. Segundo a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, a assinatura deve ser dada em março.


A nomeação dos aprovados no Concurso Unificado só será feita depois da aprovação do Orçamento 2025, ainda em análise pelo Congresso Nacional.


O uso do cadastro de reserva do CNU também estará condicionado ao valor aprovado no Orçamento.

"Temos a expectativa de usar o cadastro de reserva. Vai depender, este ano, da aprovação da Lei Orçamentária Anual para saber os recursos que terão disponíveis. Também temos a expectativa de autorizar novos concursos", disse a ministra Esther, em entrevista coletiva sobre o CNU, em janeiro.

A primeira edição, aberta em 2024, ofertou 6.640 vagas para 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, abrangendo carreiras de níveis médio e superior.


O Concurso Nacional Unificado consiste em uma iniciativa pioneira do Governo Federal para selecionar novos servidores. Nesse modelo, uma única pessoa pode se candidatar a diversas carreiras dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma única taxa.


Outra inovação foi o aumento dos locais de prova. Os exames do CNU foram aplicados no dia 18 de agosto, em mais de 200 cidades do país.


Antes, a maioria dos concursos federais era realizada apenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal, ou exclusivamente em Brasília DF.


O CNU quebrou recorde, com 2.144.435 inscritos, ficando em primeiro lugar no ranking dos concursos mais concorridos da história.

Próxima edição do CNU já está em planejamento

O Ministério da Gestão já informou que um novo Concurso Unificado será realizado este ano.

"Parabéns a todos os participantes e pra quem não passou, não se preocupe, o CPNU 2 vem aí", afirmou o Ministério da Gestão, nas redes sociais.

O número de vagas e a lista de órgãos participantes da próxima edição do CNU ainda não foram revelados. No entanto, alguns órgãos que receberam aval para novos concursos já confirmaram a participação no próximo CNU.



O edital, com as regras do CNU 2025, deve ser publicado até o mês de março, segundo a ministra Esther Dweck. O Governo Federal trabalha com a estimativa de realizar as provas em agosto.


Isso por ter a menor incidência de chuvas no Brasil e evitar possíveis remarcações, como ocorreu na primeira edição do Concurso Unificado.

"A gente espera o edital até o finalzinho do primeiro trimestre. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível pelo prazo do edital. Agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil. A ideia é fazer a prova no início do segundo semestre, essa é a nossa lógica de calendário", afirmou Esther, durante participação no programa Bom dia, Ministra, do canal GOV.

O secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso Júnior, informou, em entrevista ao Qconcursos Folha Dirigida, que o novo CNU trará em torno de 50% da oferta da primeira edição.

"Está em aberto um conjunto de vagas que estão previstas de serem autorizadas em 2025, no Orçamento que não foi aprovado ainda. Tudo somado, a gente acredita que pode conseguir reunir algo como 3 mil, 3.500 vagas para realizar uma segunda edição do concurso unificado". 

Ao ser questionado se a Fundação Cesgranrio permanecerá como a banca organizadora do concurso, o secretário José Celso explicou que uma nova licitação será feita e que grandes instituições poderão participar do processo.


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Veja a entrevista completa com o secretário do MGI: