Taxa de desocupação cai em 5 estados no 4º trimestre de 2020
Roraima, Maranh ão, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais recuaram na taxa de desocupação entre entre os meses de outubro a dezembro de 2020.
Autor:
Publicado em:10/03/2021 às 10:40
Atualizado em:10/03/2021 às 10:40
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, 10, os dados da PNAD Contínua do 4º trimestre de 2020. De acordo com o levantamento, a taxa de desocupação no país foi de 13,9% entre os meses de outubro a dezembro.
O quantitativo representa uma queda de 0,7 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2020 (14,6%) e aumento de 3,0 p.p em relação ao mesmo trimestre de 2020.
De acordo com a pesquisa, frente ao trimestre anterior (de julho a setembro), a taxa de desocupação caiu em cinco estados e apresentou estabilidade nos demais. As maiores quedas foram em:
Roraima: -4,2 p.p
Maranhão: -2,5 p.p
Rio Grande do Sul: -1,9 p.p
Santa Catarina: -1,3 p. p.
Minas Gerais: -1,1 p. p.
Já as maiores taxas de desocupação foram registradas no estados de Alagoas e Bahia (20,0% em ambos), Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19,0%).
O relatório mostra que a taxa de desocupação por sexo foi de 11,9% para os homens e 16,4% para as mulheres. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,5%) e acima para os pretos (17,2%) e pardos (15,8%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 23,7%, sendo superior a dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 16,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo, 6,9%.
Santa Catarina lidera o ranking de profissionais com carteira assinada
A PNAD Contínua Trimestral também trouxe dados referente ao trabalho de carteira assinada. Conforme o relatório, o percentual de empregados pela CLT representava 75,0% do setor privado. Os maiores percentuais foram nos estados:
Santa Catarina: 87,9%
Paraná: 85,3%
Rio Grande do Sul: 83,9%
Rio de Janeiro: 81,1%
Os menores percentuais foram registados no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,0%. Os maiores percentuais foram do Amapá (36,7%), Maranhão (34,3%) e Amazonas (34,2%) e os menores, do Distrito Federal (20,0%), São Paulo (23,2%) e Alagoas (23,8%).
A taxa de informalidade registrada foi de 39,5% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (60,3%,) Pará (59,6%) e Piauí (59,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,8%), Distrito Federal (28,5%) e São Paulo (30,1%).