Kelly Alves
CRP: 01/23344
@psicologakellyalves
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Hoje, vamos mergulhar em um tema crucial que, muitas vezes, é o vilão silencioso da nossa preparação: a comparação.
Você já se pegou rolando o feed do Instagram e sentindo aquele aperto no peito? Vendo a rotina "perfeita" de estudos de um colega, o print da aprovação de outro ou as férias paradisíacas que parecem inalcançáveis? É natural, mas essa é a armadilha de achar que só você está ficando para trás.
A comparação é um mecanismo social básico e, em sua essência, não é ruim. Nosso cérebro é programado para observar e aprender. O problema surge quando essa observação se torna uma comparação negativa, nos colocando em uma posição de desvantagem constante.
Nas redes sociais, vemos apenas o palco, nunca os bastidores. O que é postado é o resultado final, a ponta do iceberg: o cargo conquistado, a meta diária batida, a produtividade em alta.
Ao usar a "régua" do outro para medir seu próprio avanço, você comete uma grande injustiça consigo mesmo. Você compara seu processo completo — com suas falhas, dificuldades, dias ruins, e batalhas invisíveis — com o recorte idealizado e editado da vida de outra pessoa.
Essa comparação negativa gera uma cascata de efeitos emocionais destrutivos:
Lembre-se: A vida não é linear. Existem pausas, retrocessos, recomeços. O ritmo de aprovação do outro é ditado pela história dele, não pela sua.
A chave é transformar a comparação de paralisante em motivadora.
A única régua justa e funcional é a sua própria régua de evolução.
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Não acredite em tudo o que você pensa, especialmente nos pensamentos automáticos e sabotadores que surgem após a comparação.
Pensamento Disfuncional
"Eu ainda não passei, então não sou bom o suficiente."
"Minha rotina está uma bagunça comparada à dele(a)."
Reestruturação Cognitiva (Com Evidências)
"Eu ainda não passei, mas estou construindo o caminho. Posso ajustar o plano sem desistir de mim. Minhas notas em X e Y melhoraram 15 pontos este mês, e isso é um avanço real."
"Minha realidade exige que eu cuide da casa/trabalhe/etc. O que ele(a) posta é só a parte boa. O que eu consigo fazer hoje, dentro do meu ritmo, é suficiente. Qualidade vale mais que a foto perfeita."
Se as redes sociais são um lixo tóxico que prejudica sua preparação, você precisa agir de forma radical e intencional.
Use a comparação positiva como mola propulsora.
Cuidar da sua saúde mental é uma técnica de estudo tão essencial quanto a revisão e a resolução de questões. A pausa, o sono, e o descanso são movimentos de alavanca que te darão mais energia e melhor performance.
Seu sucesso será fruto da sua constância e do seu respeito pela sua própria jornada.
E você, qual é o seu principal gatilho de comparação e qual atitude prática você vai tomar hoje para se blindar? Compartilhe!
Kelly Alves
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