Among US e a Síndrome do Impostor: veja relação e como pode te afetar

Na vida profissional, você alguma vez já teve que convencer alguém de que você era aquilo que todos diziam que não era capaz? Já se sentiu como se fosse um impostor no meio de uma verdade que muitos não enxergam? Então, você pode estar jogando Among Us e não sabe.

Neste caso, um Among Us da vida real, fazendo alusão a uma 'doença' famosa que está em alta e sendo estudada, chamada: Síndrome do Impostor.

Brincadeiras à parte, para quem ainda não está por dentro o Among US é um jogo que surgiu em junho de 2018, mas que voltou a ser febre agora em 2020.

Os gamers de plantão com certeza já convocaram os amigos para uma partida que durou horas, pois vicia e não dá para jogar apenas uma vez, né? As mães que lutem...

Mas, o que Among Us e a Síndrome do Impostor têm em comum? Para responder a essa pergunta, primeiramente vamos entender como funciona a dinâmica do jogo 

No que consiste o jogo Among Us?

O Among Us é um jogo multiplayer que está disponível para usuários de Android, IOS, mas também permite que o competidor esteja jogando pelo computador, se for o caso.

O jogo começa com vários jogadores em uma nave espacial, mas um deles será o que chamamos de IMPOSTOR.

O objetivo, neste caso, será descobrir quem é esse impostor para conseguir expulsá-lo de lá, mas essa tarefa embora seja fácil de entender não é simples de executar na prática.

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De forma resumida, o objetivo do impostor é sabotar as missões que são dadas aos jogadores, que ficam expostas no menu. Ele pode sabotar coisas como oxigênio, eletricidade e outros pontos durante o jogo.

O objetivo do impostor é liquidar os tripulantes, simular que está fazendo as missões para no final conseguir sair com a vitória. Com o impostor, são dez tripulantes, até sobrar ele e mais um para sair ganhador da partida.

O que é a Síndrome do Impostor?

E a Síndrome do Impostor é definitivamente o que o nome aparenta dizer. É você precisar convencer as pessoas ao seu redor de que você é capaz de algo, ou o simples fato de se sentir uma 'fraude'.

Isso parece complexo no contexto humano, né? Mas saiba que na prática é muito real e fácil de ser ilustrado de forma simples no mercado de trabalho, ou melhor, na sua vida profissional.

No dia a dia, quem nunca precisou convencer alguém de que era capaz de cumprir determinada tarefa quando te tratavam como incapaz?

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Além disso, quem nunca se sentiu incapaz de algo e pensou estar no lugar errado simplesmente por não enxergar o mesmo resultado das outras pessoas? E, com isso, consequentemente você desistia de ir até o final e concluir os seus objetivos...

A autosabotagem é uma da principais características do impostor, tanto no jogo como na vida real. É o fato de você não se achar parte daquele meio e diferente das outras pessoas. Mas, diferente do jogo, no seu trabalho você pode acabar sabotando as suas próprias missões.

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Dominicana da Califórnia, cerca de 70% das pessoas se sentem 'uma fraude'. Mas, o termo impostor foi primeiramente usado lá na década de 1970 pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes.

-> Quem já assumiu ter a Síndrome do Impostor? 

Profissionais de sucesso e super reconhecidos pelo seu trabalho, como: Michelle Obama, Neil Armstrong, Maya Angelou e Tom Hanks.

Veja alguns sintomas

• Trabalha além do necessário para suprir uma suposta falta de compromisso criada em sua própria mente;
• Costuma achar que as pessoas que possuem as mesmas funções são mais qualificadas e até mesmo melhores;
• Faz questão de não enfrentar novos desafios, pois tem medo de não conseguir entregar os resultados que esperam de você;
• Tem o hábito de procrastinar suas atividades;
• Pratica a autossabotagem com frequência;
• Não consegue lidar bem com críticas construtivas;
• Se provar capaz e competente;
• Ter que se provar o todo tempo pra si e para os outros.

Ser um IMPOSTOR pode prejudicar o seu desenvolvimento profissional?

A resposta para essa pergunta está nas atitudes que você comete e nos principais sintomas (se alarmantes ou não) que já vem apresentando.

E independentemente do grau da sua síndrome, o mais recomendado é que você procure o quanto antes a ajuda de um profissional da área clínica e psicológica para que possa lhe ajudar.

Ah, e não tenha medo de julgamentos ou de fazer diferente pensando no que os outros vão pensar. Você viu que grandes nomes sofrem dessa síndrome? Então, ela não é um empecilho para o seu desenvolvimento, você precisa dar o primeiro passo de mudar e buscar ajuda. 

Porque você pode acabar...

-> perdendo oportunidades por falta de confiança em si;
-> aceitar praticamente tudo sem se manifestar de maneira contrária e ficar para sempre na zona de conforto;
-> ter uma baixa produtividade;
-> nunca ficar satisfeito com nada;
-> ficar sempre esgotado e exausto com tudo.