Ministra confirma novo concurso de analista de Políticas Sociais

Ministra Esther Dweck garante que novo concurso para analista de Políticas Sociais será autorizado em breve. Veja detalhes sobre a carreira!

Concursos Previstos
Autor:Bruna Somma
Publicado em:10/07/2023 às 10:16
Atualizado em:29/07/2023 às 04:10

Um novo concurso para analistas de Políticas Sociais já está no radar do Governo Federal.


Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), exibida no domingo, 9 de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck garantiu que o aval será concedido em breve. 


De acordo com a ministra, que é a responsável por autorizar os concursos federais, a recomposição dessa carreira é uma cobrança do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 


Em coletiva de imprensa, no dia 16 de junho, para anunciar mais de 4 mil vagas em concursos federais, Lula ligou para a ministra cobrando vagas também para carreiras de analista de políticas sociais e para o Ibama, que não foram incluídas no primeiro momento.

“O presidente me cobrou, ao vivo, praticamente. Eu estava na coletiva de imprensa de anúncio de concursos e ele me ligou e falou que faltavam duas áreas que não estavam lá realmente e vão sair em breve. Tinham Ministérios mais transversais, como Igualdade Racial, Povos Indígenas, Direitos Humanos. Ele cobrou muito Ibama. Eu expliquei que já tinha um concurso em aberto, mas a gente vai fazer um novo e a gente deve soltar em breve também dos analistas de política social, que é para trabalhar nesses ministérios da área social que cresceram de importância no governo atual e precisam de gente para trabalhar”, disse a ministra.

Esther já tinha adiantado que a autorização do concurso para analista de Políticas Sociais seria concedida nos próximos meses. Porém, ainda não há informações sobre o número de vagas e perspectivas de edital e provas. 


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Governo deve autorizar novo concurso para analista de Políticas Sociais

(Foto: Agência Senado)


A carreira de analista de Políticas Sociais, conforme a Lei nº12.094, de novembro de 2009, exige diploma de graduação em nível superior e habilitação específica, conforme as atribuições do cargo em cada área de especialização.


É uma carreira transversal, ou seja, os integrantes podem ser lotados em diferentes ministérios, autarquias e fundações da União, conforme a necessidade.


Segundo a ministra Esther, os aprovados no próximo concurso deverão ser alocados nos novos ministérios criados pelo governo Lula, como o da Igualdade Racial e Povos Indígenas. 


As remunerações iniciais da carreira R$8.400,36, incluindo o vencimento básico recém-reajustado, Gratificação de Desempenho de Atividades em Políticas Sociais de 80 pontos e auxílio-alimentação de R$658. 


O Governo Federal já autorizou concursos para outras duas carreiras transversais. São 300 oportunidades para analista de Infraestrutura (AIE) e 300 para analista em Tecnologia da Informação (ATI). Veja os detalhes aqui!


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Último concurso para carreira ocorreu há mais de dez anos

Em 2012, foi realizado o último concurso para analista técnico de Políticas Sociais. Na época, foram disponibilizadas 825 vagas, distribuídas entre as seguintes áreas:

  • Assistência Social: 77 vagas;
  • Educação: 30 vagas;
  • Gestão Social: 248 vagas;
  • Previdência: 20 vagas; e 
  • Saúde: 450 vagas.

O cargo teve como requisito o nível superior completo em qualquer área com carga horária mínima de 2.800 horas, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).


O concurso foi organizado pela Escola de Administração Fazendária (ESAF). Os candidatos foram avaliados, primeiro, por provas objetivas de Conhecimentos Básicos (comuns a todas as áreas) e Conhecimentos Específicos. 


No caso de Conhecimentos Básicos, foram cobradas questões sobre as disciplinas de:

  • Língua Portuguesa;
  • Inglês;
  • Gestão de Pessoas;
  • Direito Público;
  • Políticas Públicas;
  • Economia Brasileira Contemporânea; e 
  • Realidade Brasileira.

Os melhores classificados ainda foram convocados para a prova discursiva. Foram exigidos: o desenvolvimento de um texto com o mínimo de 40 e em um máximo de 60  linhas, e resolução de uma questão problema, em um mínimo de 15 e em um máximo de 30 linhas, observados os roteiros estabelecidos na prova. 


O concurso também apresentou prova de títulos, em que os participantes puderam ganhar pontos ao comprovarem especializações acadêmicas e experiência profissional.


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