Auxílio emergencial: 5,6 milhões recebem o benefício nesta sexta, 21

Caixa paga a nascidos em novembro e beneficiários do Bolsa Família com NIS final 4

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Publicado em:21/08/2020 às 06:30
Atualizado em:21/08/2020 às 06:30

Nesta sexta-feira, 21, a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento do auxílio emergencial a 5,6 milhões de pessoas. Desse total, são 3,7 milhões de trabalhadores nascidos em novembro e 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família com NIS final 4.

No último caso, o crédito é referente a quinta parcela do benefício e segue o calendário do próprio Bolsa Família. Já aniversariantes de novembro, que fazem parte do ciclo 1 de pagamentos, recebem as quatro primeiras parcelas, sendo a:

  • 4ª parcela para aqueles que receberam a 1ª parcela em abril;
  • 3ª parcela para quem recebeu a 1ª parcela em maio;
  • 2ª parcela para quem recebeu a 1ª parcela em junho e até 4 de julho; e
  • 1º parcela para os novos aprovados.

O auxílio emergencial será creditado na poupança digital da Caixa, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. Porém, nesse primeiro momento, só será possível utilizar o benefício para pagamentos de contas e compras com cartão de débito virtual.

As liberações do saque em espécie e da transferência são feitas em uma data posterior. No caso dos aniversariantes de novembro, só será possível realizar essas transações no dia 12 de setembro.

Veja também: Servidor que recebeu auxílio emergencial pode responder processo

 

Auxílio emergencial
5,9 milhões recebem auxílio emergencial nesta sexta, 21
(Foto: Agência Brasil)

 

5ª parcela do auxílio emergencial: confira calendário de pagamentos!

Os beneficiários do Bolsa Família começaram a receber a quinta parcela na última terça-feira, 18. Para esse público, o pagamento segue o calendário usual do próprio benefício, que segue a ordem do Número de Identificação Social (NIS):

  • NIS final 1 - 18 de agosto
  • NIS final 2 - 19 de agosto
  • NIS final 3 - 20 de agosto
  • NIS final 4 - 21 de agosto
  • NIS final 5 - 24 de agosto
  • NIS final 6 - 27 de agosto
  • NIS final 7 - 28 de agosto
  • NIS final 8 - 29 de agosto
  • NIS final 9 - 30 de agosto
  • NIS final 0 - 31 de agosto

Já para os demais beneficiários, o ciclo 2 de pagamentos começa no dia 28 de agosto. Nesse calendário, a Caixa vai realizar o pagamento da quinta parcela para quem começou a receber o auxílio no mês de abril, além das respectivas parcelas para quem foi aprovado posteriormente.

Independente de qual parcela o beneficiário for receber, o pagamento será liberado pela data de nascimento. Confira o calendário:

Nascidos em Data de pagamento Saque e transferência
janeiro 28/08 19/09
fevereiro 2/09 22/09
março 4/09 29/09
abril 9/09 1/10
maio 11/09 3/10
junho 16/09 6/10
julho 18/09 8/10
agosto 23/09 13/10
setembro 25/09 15/10
outubro 28/09 20/10
novembro 22/10
dezembro 30/09 27/10

 

Bolsonaro defende 'meio-termo' para extensão do auxílio

Uma nova prorrogação do auxílio emergencial já está em discussão. Na última quarta-feira, 19, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo deve ampliar o benefício até o final do ano, mas com pagamentos inferiores aos R$600 atuais. 

Desde o início, o valor defendido pelo ministro da Economia Paulo Guedes é de R$200, no entanto, Bolsonaro afirmou considerar baixo esse valor. O presidente defendeu a possibilidade de se chegar a um "meio-termo".

"R$ 600 reais é muito. O Paulo Guedes, alguém falou na Economia em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá para chegarmos no meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que consigamos sair dessa situação", declarou.

Segundo informações do jornal O Globo, Bolsonaro sinalizou para a equipe econômica do governo que o valor seria de R$250, mas integrantes da área política estão tentando convencê-lo a pagar R$300.

Ainda durante seu discurso, o presidente disse que tratou sobre a ampliação do auxílio com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante um café da manhã nesta quarta. Segundo ele, as conversas sobre o tema estão em fase final.

Bolsonaro também relatou que manter o auxílio nos moldes atuais "pesa muito" para os cofres públicos. 

 

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