A publicação dos resultados finais do Concurso Nacional Unificado (CNU) foi adiantada. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 14, em entrevista coletiva, pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
As notas finais serão divulgadas no dia 4 de fevereiro, na área do candidato, uma semana antes do previsto inicialmente. Nessa mesma data, também serão divulgadas as convocações para os cursos de formação dos blocos de 1 a 7.
De acordo com o Governo Federal, 2.305 candidatos serão chamados para os cursos de formação de carreiras específicas, como a de auditor-fiscal do trabalho (AFT).
Cada candidato deverá verificar, pela página oficial do concurso, se foi convocado para participar do curso de formação e para qual carreira.
Os convocados terão dois dias, 4 e 5 de fevereiro, para confirmar a participação no curso. Caso todas as vagas não sejam preenchidas, estão previstas outras duas chamadas, para chegar ao quantitativo previsto.
Atenção! A chamada para o curso de formação em carreira específica implica a eliminação do candidato para os cargos elencados abaixo na sua lista de preferência.
A confirmação de interesse em participar do curso de formação só precisará ser feita uma única vez, ainda que o candidato seja posteriormente convocado para cargos de maior preferência.
Ministra Esther Dweck participa de entrevista coletiva sobre o CNU
(Foto: Qconcursos Folha Dirigida)
Veja o cronograma completo abaixo:
"Os candidatos que não manifestarem interesse no curso de formação deixam a lista do cargo e de todos que estão em posição abaixo de preferência", disse a ministra Esther Dweck.
O resultado definitivo, para os cargos dos blocos 1 a 7, de nível superior, será divulgado no dia 28 de fevereiro. Em seguida, será feita a homologação da primeira edição do Concurso Nacional Unificado.
Também participaram da entrevista coletiva desta terça, 14, o secretário de Gestão de Pessoas, José Celso Cardoso Jr, e o diretor do CNU, Alexandre Retamal.
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O governo também confirmou que na próxima quarta-feira, 15 de janeiro, será publicado no Diário Oficial da União um edital com todos os detalhes dos cursos de formação.
Saiba quais carreiras terão cursos de formação e quantos aprovados serão convocados:
Os cursos serão realizados de forma presencial, em cidades ainda não reveladas. Somente para uma carreira, a formação será híbrida. Tais informações serão esclarecidas no edital a ser publicado na quarta, 15.
Cada candidato só poderá participar de um curso de formação. A participação só estará assegurada após confirmar seu interesse e realizar a matrícula junto às instituições que promoverão as formações.
Segundo a ministra Esther Dweck, os cursos serão realizados pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pelo Cebraspe.
Confira a coletiva de imprensa sobre o CNU no vídeo abaixo:
O cronograma do Concurso Nacional Unificado já passou por alterações algumas vezes. A primeira delas foi a respeito da data das provas.
Inicialmente, as avaliações seriam realizadas no dia 5 de maio de 2024. Porém, a data precisou ser alterada para 18 de agosto devido às enchentes no Rio Grande do Sul, que levaram ao estado de calamidade pública na região.
Com a realização das provas em agosto, a expectativa era que os resultados fossem divulgados em novembro do ano passado. O que foi novamente adiado, em função de uma decisão judicial.
Um acordo judicial entre a União e o Núcleo Central de Conciliação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu reintegrar milhares de candidatos ao CNU.
Ficou acordado que os concorrentes que deixaram de marcar o gabarito correspondente no cartão-resposta (uma das diretivas contidas no item 9 do caderno de prova) não seriam eliminados.
Além disso, ficou garantida a correção, em quantidade equivalente a dos candidatos de ampla concorrência, nos termos do item 7.1.2.2.1 do edital e da Instrução Normativa MGI nº 23/2023, das provas discursivas e redações dos concorrentes às vagas reservadas para negros, que atingiram a nota mínima.
Para cumprir esse acordo judicial, o cronograma do CNU foi ajustado e teve a divulgação dos resultados finais adiada para fevereiro de 2025.
Com organização da Fundação Cesgranrio, a primeira edição do Concurso Nacional Unificado oferta 6.640 vagas em diversos órgãos federais, tais como Previc, AGU, Ministério da Justiça, IBGE, entre outros.
As vagas estão distribuídas por cargos de níveis médio e superior, em oito blocos temáticos, que representam áreas de atuação do governo. Os salários iniciais serão de até R$20 mil.
O CNU atraiu 2.144.435 inscritos, ficando em primeiro lugar no ranking dos concursos públicos mais concorridos da história. Confira:
Todos os concorrentes foram avaliados por provas objetivas e discursivas. Os exames ocorreram nos turnos da manhã e da tarde, no dia 18 de agosto.
O Concurso Nacional Unificado é uma iniciativa pioneira do Governo Federal para o recrutamento de novos servidores.
Uma pessoa pôde se inscrever a diversos cargos dentro de um mesmo bloco temático, pagando apenas uma taxa. O que possibilitou uma maior concorrência.
Outra inovação foi a ampliação dos locais de prova. As provas do CNU foram realizadas em mais de 200 cidades, em todas as regiões brasileiras.
Antes, a maioria dos concursos federais ocorria somente nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal ou apenas em Brasília.
De acordo com o governo, ao ampliar os locais, houve uma democratização no ingresso ao funcionalismo público.
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O Governo Federal já iniciou os trâmites para uma segunda edição do CNU em 2025.
Segundo a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a confirmação oficial sobre o novo concurso só deve sair em fevereiro, depois da divulgação dos resultados da primeira edição.
A ministra informou que alguns fatores, como Orçamento e a finalização do CNU 2024, ainda precisam ser analisados.
Os órgãos que receberam autorização para concursos já foram contatados para verificar o interesse em aderir à seleção unificada. Alguns deles já confirmaram oficialmente a participação:
Por sua vez, o Ministério da Saúde disse que avalia a possibilidade de participar da edição do CNU em 2025. A pasta tem autorização para preencher 319 vagas efetivas.
O Ministério da Fazenda, com aval para 30 vagas, é outra pasta que estuda uma possível adesão ao próximo CNU.
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